12 - Iniciando a Missão

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- O que foi isso? - Gwen pergunta com um tom de surpresa em sua voz. - Essa voz robótica em minha mente... é a mesma dos pesadelos e do... do dia em que nossos olhos se encontraram.

- Juntem-se... Juntem-se... - repito as palavras tentando raciocinar. - O que ou quem temos que encontrar?

- Talvez outros que sejam como vocês. - Bryan diz entrando, fechando a porta e se sentando no chão com uma bandeja de pães, e uma jarra de suco com alguns copos.

Ele disse "vocês", deve ter acreditado no fato de eu também ter poderes mágicos. Mas ele pode estar certo, talvez não sejamos os únicos... mas onde estão eles? Como podemos saber? O mapa! Vou ao lado de Gwen e pego o mapa ao seu lado. O dela não é necessário usar uma luz para poder ver, está tudo aqui, um pouco rabiscado. A única diferença é que o ponto vermelho que está escrito o sobrenome de Gwen está em Connecticut ao lado de outro ponto, que neste mapa está escrito Park... meu sobrenome. Apenas sete pontos tem nome: Evans, Hill, Collins, Garcia e Lee - os vermelhos, tirando o da Gwen e o meu.

- Olhem aqui. Este sete pontos contém alguns nomes, que presumo ser sobrenomes de outras pessoas. Dois deles é o da Gwen e o meu - mostro a eles o mapa o esticando na cama - Levando em consideração a tese do Bryan, esses podem ser os outros que temos que juntar.

- Hm... faz sentido. Mas e nossos pais? E essas pedras? - Gwen pergunta de boca cheia.

- Talvez essas pessoas tenham noticias deles ou ao menos possam nos ajudar. - digo pegando um sanduíche na bandeja.

- E pra onde vamos primeiro? - Bryan pergunta olhando para o mapa.

- Groelândia... é o mais próximo com nome.

- Quer dizer que temos uma missão? Vamos viajar. - a empolgação na voz dele é notável.

- Bom... acho que sim. Temos o dinheiro e os documentos certo. - olho para Gwen que devora o seu lanche.

- Mas e os tais homens de preto? Eles são do governo certo?

- Verdade. Temos que ir amanhã mesmo, quanto antes melhor.

- Uma pergunta... vamos precisar de um responsável, não? - Gwen diz e juntos olhamos para Bryan.

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- E é isso pai - Bryan fala seu pai.

Decidimos que o pai do Bryan podia pelo menos nos levar até a Groelândia e de lá nós íamos dar um jeito de voltar ou ir dependendo das circunstâncias. A desculpa seria que os pais de Gwen e meus tinham ficaram presos lá e estão sem celular e dinheiro, e precisam de nós lá.

- Hm... Okay,eu levo vocês. Porém, eu vou com vocês até o encontro de seus pais. - ele diz e dá um gole na xícara de café.- Estão prontos? Vamos agora.

Confirmamos com a cabeça e nos levantamos da mesa. Já estamos com tudo pronto, só faltava o pai de Bryan aceitar nos levar. A mãe dele saiu logo cedo para trabalhar no hospital, ela é médica do hospital da cidade. Sempre está ocupada, chega em casa tarde, me lembro de uma vez em que Bryan foi ficar em casa pois sua mãe não tinha chegado ainda e estava esperando sua ligação. Acabou dormindo em casa, pois ela não tinha ligado, apenas no dia seguinte.
Nos encaminhamos para a garagem, ao chegar lá noto um carro vermelho, deve ser o carro da Sra. Miller. Vejo que o senhor Will escara seu filho.

- Eh, eu me esqueci de falar pai. - Bryan diz um tanto sem graça com seu pai - Deixamos o carro do senhor perto da festa, tínhamos bebido um pouco na festa, então foi melhor vir de taxi.

Os olhos que fitavam Bryan miram Gwen e eu, ele espera que confirmamos.

- É verdade Sr. Mille... Will! Will. - me atrapalho um pouco.

O Destino Dos Guardiões - Em RevisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora