Viagem

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POV Monica

Ota toma a gravata da minha mão e me leva até a cama. Me sento e abaixo sua cueca, começo a chupá-lo do jeito que gosta, ele começa a gemer e puxar meu cabelo com os olhos fechados.

- É assim que você gosta? - Pergunto ao ver meu membro duro.

- Continue que eu não mandei parar.

Continuo e em pouco tempo, ele chega ao clímax. Me levanto enquanto ele retira a cueca do pé e ele me puxa, desabotoando o short e o baixando de uma vez junto com a calcinha.

- Nossa, que fogo. - Digo sorrindo e ele deita na cama me levanto junto.

Retiro a blusa e jogo de lado. Ele começa a apalpar meus seios, agora maiores por causa da amamentação. Deitados, ele me vira de costas para ele e levanta um pouco minha perna.

- É assim que eu gosto.

Ota começou a penetrar devagar e em poucos segundos já estocava bem forte e bem rápido, me fazendo gemer. Enquanto uma mão segurava a perna pra penetrar, a outra vem até minha intimidade e me masturba no clitóris, me fazendo gemer ainda mais pelos dedos rápidos igual seu membro.

- Não quero que goze agora, só quando eu mandar.

- Não vou aguentar! - Falo gemendo e nossos olhares se encontram. - Ota!

- Nada disso, ainda não!

Ele aumentou ainda mais os ritmos e eu não aguentei, acabei chegando ao clímax e ele negou, estalando a língua e reprovando.

- Eu disse que eu iria mandar, agora vem cá.

Ota saiu de dentro de mim e sentou, me puxando para sentar no seu colo. Me deu um tapa forte na bunda que com certeza iria ficar a marca da palma de sua mão.

- Ai! - Ele sorri e dá mais um tapa.

- Eu te amo, branquela.

Ele volta a me penetrar e logo chega ao clímax, e eu novamente. Deitamos de conchinha e adormecemos ainda suados e com respiração ofegante.

*

Sábado, 11:34h

Acordo quase ao meio-dia e noto que Otaviano já escovava os dentes no banheiro, só de toalha e banho tomado. Me espreguicei e levantei, ainda com um pouco de dor no bumbum por causa da noite.

- Bom dia! - Entro no banheiro e passo a mão em seu bumbum.

- Bom dia, querida.

Me olho no espelho e vejo os dois tapas que ele me deu, estavam vermelhos e bem marcados.

- Olha isso, espero que saia logo, não posso desfilar assim.

- Desfilar? - Ele cospe a pasta e lava a boca.

- É... Precisamos conversar.

- Então fale.

- Quarta-feira vou viajar pra três países da Europa com a sua empresa, pro desfile e passarei uma semana fora.

- Que?! Monica, você tá maluca?

- Não! Eu assinei isso há meses e não tenho como cancelar o contrato, agora eu preciso ir!

- Nada disso! Eu arranjo uma modelo de última hora e você fica.

- Até parece que é fácil. Eles me queriam, então eles vão me ter! É só uma semana.

- E o Lorenzo? Ele não vai com você não.

- Claro que não, ele é pequeno ainda pra viajar de avião por horas, então você vai cuidar dele por mim.

- Eu?

- Ah, Otaviano! Eu fiz ele sozinha? Fiz com o dedo? Não, né?

Entro no banho e ele sai irado do banheiro. Fico um tempo debaixo da água pensando, mas segundo Pablo não tem como voltar atrás, eu preciso realmente ir.

Saio do banho, faço higiene e visto uma roupa frouxa que me deixe a vontade. Desço as escadas e o vejo com Lorenzo no colo.

- Bom dia, meu amorzinho! - Beijo a cabeça do meu pequeno e ele ri. - Ota! Ele riu!

- Sério!?

- Aham! Meu Deus, a primeira risada!

- Faz de novo, eu não vi!

- Meu amorzinho, meu amorzinho... - Digo e faço um olhar vesgo, ele acaba rindo de novo.

- Meu Deus, ele riu!

Sorrio e abraço Otaviano. Antes de sair, sussurro em seu ouvido:

- Eu te amo, espero que entenda meu lado. Por favor.

Ele se afasta com Lorenzo o levando pra varanda sem falar nada. Suspiro e vou pra cozinha falar com Denise.

- Oi, Denise. O que fez pro almoço?

- Hum... Creme de frutos do mar, o prato favorito do Otaviano.

- Aham. E Lorenzo?

- Ah, ele acordou às 8 horas e dei a mamadeira reserva que estava aqui, depois adormeceu e acordou às 11:30, aí o Otaviano deu banho nele e desceu.

- O Ota deu banho nele? - Sorrio e olho pra varanda, o observando o ninar no colo. - Denise, vou passar uma semana viajando à trabalho, você vai cuidar do Lorenzo e do Ota por mim, né?

- Cla-claro. Mas a senhora vai deixar o Lorenzo de um mês sozinho?

- Ah, até você?! É só uma semana!

- Como quiser, mas eu cuido deles sim.

- Obrigada. Pode servir o almoço. - Me levanto do balcão, mas ela me chama.

- Senhorita, ligaram para cá hoje mais cedo querendo falar com você.

- É? E quem?

- Vanda. Só falou o nome e que depois ligava pra marcar um encontro.

- Não conheço nenhuma Vanda, mas pode ser engano.

- Ela perguntou por Monica e depois disse que precisava lhe encontrar, era urgente e sobre a Helena.

- Ah não! Essa mulher tá presa, não quero falar sobre ela! - Pigarreio e suspiro. - Se ela ligar, peça o número.

- Sim, senhora.

Denise começa a organizar a mesa e vou até a varanda. Me sento do lado oposto dos dois e fico encarando o céu claro. Sinto os olhares de Ota sobre mim, mas finjo que não vejo. Ele levanta, coloca Lorenzo no carrinho e se aproxima, aí sim o olho.

- Vem cá. - Ele me dá a mão e levanto. - Tudo bem, pode ir nessa viagem.

- Jura? Mesmo assim eu iria. - Dou de ombros e sorrio.

- Uma semana, ok? Eu disse uma. - Assinto e lhe beijo.

Passamos o final de semana juntos e os dois primeiros dias da semana. Na quarta, Ota vai me deixar no aeroporto.

- E aí, Pablo? - O abraço. - Com as passagens?

- Sim, vamos logo embarcar, só falta jogar suas malas na esteira.

- Coloca pra gente? Preciso falar com ela. - Ota me puxa pela mão e sorri pra Pablo, claro que ele se retira. - Boa viagem, minha linda. Se comporte.

- Igualmente! Não quero mulher na minha casa, cuide do Lorenzo bem direitinho.

- Claro que cuidarei. - Nos beijamos e ficamos abraços por um tempo. - Ah, e nada de festas, seu marido está de olho.

- Pode deixar... Te amo, te amo.

Nos beijamos mais uma vez e vou pra sala de embarque com Pablo e outras pessoas.

Amor E Suas DrogasOnde histórias criam vida. Descubra agora