14° capitulo

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Chegamos ao tribunal.
Fui levada para uma sala e lá fiquei sozinha.

As horas parecem não se passar.
Estou nervosa.
Não sei o do porque estou aqui, eu fiz uma boa ação matando aquele filho da mãe, e agora eu estou sendo julgada?
E se eu não tivesse matado ele, aquele infeliz nunca iria pagar pelo que fez comigo, com as famílias, e com Bob.

-sallyna Kaylí Germanes? -perguntou um cara de terno entrando na sala.
Olhei bem pra ele.
Parecia ser importante.
Seu terno era muito bem feito, seu cabelo e barba bem feitos.
Devia te em torno de trinta e alguma coisa, era alto 1,80 eu acho.
Olhos castanhos claro.

-sim, sou eu! -disse me levantando do sofá.

-eu sou o Emanoel Lascurã, seu advogado. -ele disse estendendo a mão.

-não pedi nenhum advogado. -falei ignorante.
O quê? Eu não posso evitar, tá.

-eu sou o advogado do senhor Lucca, ele me pediu que eu viesse te defender nesse julgamento. -ele disse sentando ao meu lado.

-não entendo o porquê que estou sendo julgada, eu fiz um favor a sociedade matando o infeliz, e estou sendo julgada? -falei com a cara emburrada.

-Sallyna, o que você fez foi em legítima defesa, mas aos olhos da família você simplesmente o executou! -ele disse

-e a tortura? Ele me torturou bastante, tomei muitos choques, e eles me bateram bastante, sem falar que ele matou o Bob, os meus pais, o pai do Richard, e várias outras pessoas por poder! -disse quase gritando de raiva.

-e é isso que você tem que falar no tribunal. -ele disse olhando pra mim. -já que você não tem testemunhas a seu favor, seu testemunho será a sua única alternativa.

-só espero que isso de tudo certo. -disse.

-confie em mim, e vai dar.

.....

Sai da sala, e fui levada até o tribunal.
Me mandaram sentar na cadeira do réu.

-todos de pé. -falou o policial anunciando a chegada do Juiz.
Pude ver Minzy, Bryan, Steven, Carmem e Kaike na "arquibancada" todos os meus amigos estavam aqui por mim.

-podem sentar! -disse o juiz.
Sentamos todos.
-a réu, Sallyna Kaylí Germanes foi indiciada pela senhora Flávia Harrison por ser suspeita principal pelo crime de tortura e morte do senhor Derlys Harrison. A primeira testemunha de acusação pode entrar por favor! -ele disse batendo com o Martelo.

Vi quando uma garota alta, de longos cabelos pretos, devia ter uns vinte anos por aí, típica filhinha de papai.
Está vestida com um vestido florido e sapatos de salto alto.
Deduzi logo ser a filha de Harrison.

-diga-nos senhoria Tânia Harrison, por que a réu queria o seu pai morto? -perguntou o juiz.

-e-eu não sei, meu pai era um bom homem, não fazia mau a ninguém, sempre ajudava a quem precisava, ele dava emprego até aos rapazes que saíram da cadeia. Ela tem inveja da nossa família, por sermos uma família boa. -sua voz era bastante enjoada. E juro que eu arrancaria aquele sorriso falso dela se eu pudesse.
Tudo o que ela estava dizendo era mentira.

-mentira! Seu pai era um assassino! -gritei.

-acalme-se senhorita Germanes, mais uma e eu te tirarei do tribunal! -disse o juiz no tom sério.
Emanoel me olhou feio.
Antes de sairmos da sala, ele me disse para ficar calada.
-continue senhoria Tânia. -ele disse.

-ela foi na minha casa dias antes do meu pai morrer, e depois os dois sumiram, e... E me deram a notícia de que ele estava morto. Ela o matou, foi ela! -ela disse chorando. "Lágrimas de crocodilo" literalmente. -ela era amante do meu pai! -disse por fim.
Emanoel me olhou mais uma vez, advertindo para que eu ficasse calada.

Paixões e AmoresOnde histórias criam vida. Descubra agora