Acordei com uma mão segurando a minha, abri meus olhos e visualizei o quarto onde eu estava.
As paredes eram de um beje claro, as cortinas eram brancas, não tinha sol.
Já era noite.-onde eu estou? -perguntei com esforço.
Minha garganta estava seca.-está no hospital! -Emanoel falou.
Tomei um susto, pois era ele quem estava segurando a minha mão.
Retirei imediatamente minha mão da dele.-e-eu estou com sede. -disse limpando a garganta.
Emanoel levantou e foi até um filtro com água.
Pegou um copo de plástico, encheu com água e me deu.
Tomei a água em dois goles, estava com muita sede.-obrigada. -disse
Notei que tinha um tubo no meu braço, acompanhei até onde ia o tubo, ia a um plástico com soro. -como eu vim parar aqui? -perguntei.-você desmaiou no tribunal, pelo o que o médico disse, você teve um pequeno infarto devido a emoção, ou a raiva. -ele disse se sentando na cadeira onde ele estava antes.
-a quanto tempo eu estou aqui? -perguntei.
-a um dia, o médico te colocou em coma induzido para que você e o bebê se recuperassem.
-meu bebê... Ele sofre algum risco? -perguntei temendo o pior.
-não, ao que o médico disse, ele está bem.
Seus amigos estiveram aqui mais cedo, foram embora quando o médico disse que você não acordaria hoje, amanhã estarão aqui novamente. -ele disse-e... O que aconteceu com o julgamento? -perguntei lembrando que desmaiei bem do meio.
-foi dispensado até você se sentir melhor para comparecer. -ele disse explicando.
-e o que você está fazendo aqui? -perguntei estranhando.
-alguém tinha que ficar com você, como eu não tenho nada melhor pra fazer, resolvi ficar e deixar seus amigos descansarem um pouco. -ele disse sorrindo.
Seiii, acho estranho que ele esteja tão disposto a passar a noite comigo.
-quanto tempo irei ficar aqui?
-não sei, o médico disse que pode variar, depende da sua recuperação. -ele disse abrindo um sorriso pequeno. -está com fome? -perguntou.
Fui pega de surpresa, sim eu estava com fome, mas tô afim de comer essa gororoba de hospital.
Ecah!-estou! -disse. -mas não quero comer essa comida de hospital, eu não aguento mais. -disse rindo.
Ele começou a rir também.Seu sorriso é bonito, os dentes são brancos e perfeitamente alinhados, seus olhos se iluminam quando ele sorrir, e mal da pra ver as covinhas por conta de sua barba rala.
-vou ver se consigo comprar alguma coisa pra você. -ele disse ainda rindo.
-uma coisa bem gordurosa, e deliciosa. -disse rindo, ele começou a gargalhar.
-pode deixar. -ele disse saindo do quarto.
Me vi sozinha no quarto.
Comecei a alisar minha barriga.
Não estava tão grande, mas tinha um volume.
Enquanto alisava, senti uma onda de harmonia tomar meu corpo, era muito bom acariciar meu pequeno bebê.-você é tão pequeno, mas já é tão forte. -disse conversando com ele.
Não sou louca, só me bateu a vontade.
Sempre faço isso quando estou sozinha. -mas mamãe te promete uma coisa, não vou deixar que nada aconteça com você, seu papai não está aqui fisicamente, mas sei que ele estará cuidando de você meu pequeno.
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Paixões e Amores
RomanceTrês meses após a morte do seu amigo e parceiro, Sally volta ao departamento. Mas tem que enfrentar a justiça e a fúria da família Harrison. A agonia e o medo de está só! Paixões e Amores, o segundo livro da história amor perigoso.