16° capitulo

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Estava novamente na sala de espera.
Emanoel entrou e me fitou.

-bela barriga! -ele disse apontando.

-obrigada. -disse passando a mão na minha barriga.

-bem, hoje eu tenho mais testemunhas a seu favor, estou tentando conseguir algumas provas de que você é inocente, nós vamos conseguir. -ele disse se sentando em uma cadeira a minha frente.

-peça ajuda a Carmem, ela é a única lá no departamento em quem confio, e tenho certeza que ela vai me ajudar. -disse

-certo, ligarei para ela o quanto antes. -ele disse pegando o celular.

-ela vem depôr não é? -perguntei já sabendo da resposta.

-sim! -ele disse confirmando com a cabeça

....
Fui novamente para o tribunal, me sentei na mesma cadeira de antes e esperei.

-todos de pé! -disse o policial.
Ficamos todos de pé enquanto o juiz entrou.
Ele sentou e todos fizemos o mesmo.

-que se inicie o julgamento, a réu sallyna Kaylí Germanes foi indiciada pelo homicídio do Derlys Harrison.
Que entre a primeira testemunha de acusação. -disse o juiz batendo o Martelo.

Vi quando a vadia anoréxica entrou no tribunal.

....
Estava sentada a mesa estudando, a campainha toca.
Corri para atender.
-oi pequena, sua mãe está aí? -ela perguntou.

Ela é linda, cabelos loiros até a cintura, seus olhos são azul, seu sorriso é bonito, e parece ser simpática.

-está sim. -disse abrindo mais a porta para ela passar. -eu vou chamar ela.

Mamãe desce as escadas de casa, esta sorridente.
Seu sorriso é radiante, seus olhos são verdes, seus cabelos loiros.
Está com um vestido amarelo, o que a deixa mais radiante ainda.
Mas quando ela vê a mulher sentada em nosso sofá, seu rosto muda de expressão.

-o que você quer? -perguntou mamãe.

-preciso conversar urgente com você sobre o passado. -ela disse olhando feio para minha mãe.

-Sally querida, você pode ir estudar lá no seu quarto. -falou mamãe me olhando com carinho.

-mas vocês vão conversar, eu quero ficar e conversar também. -disse fazendo birra.

-isso é assunto de adulto querida, quando você for maior, aí sim a gente conversa. -disse mamãe sorrindo.

-maior quando? Já tenho dez anos, eu já sou maior. -falei pondo as mãos na cintura.

-suba para o quarto agora. -ela disse me olhando feio.

Fiz cara de birra mas subi.

Uns minutos depois, escutei mamãe chorando, fui até seu quarto.
Abri a porta e a vi deitada na cama chorando.

-mamãe? Você está bem? -perguntei num tom baixo

-oi querida, sim estou bem. venha, deite aqui comigo. -ela falou batendo ao seu lado da cama.
Fui correndo e me deitei com ela.
Ficamos agarradas e ela alisando meu cabelo. -quero que saiba que eu te amo querida, em qualquer circunstâncias eu amo você. -ela falou beijando meu cabelo.

-também amo você mamãe. -disse.

...
-senhorita Flávia Harrison, o que tem a dizer sobre a réu? -perguntou o juiz.

-meritíssimo, ela é a assassina do meu marido, ela sabia que nossa família tem poder, dinheiro, e ela queria.

-e por que a réu iria querer? -perguntou Emanoel tomando a palavra.

Paixões e AmoresOnde histórias criam vida. Descubra agora