(55) Quase...

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*Mateus narrando.

Eu iria enlouquecer se não a beijasse, eu trouxe ela pro quarto e a deitei na cama.

Ela não disse uma so palavra apenas me olhava, mas eu sentia que ela queria a mesma coisa que eu.

-eu te amo, te amo tanto que estou disposto a fazer qualquer coisa por você, sempre estive.

Ela põe suas mãos em meu cabelo me puxando para mais perto sua respiração estava ofegante e seu corpo quente.

-eu quero ter você assim... faça o que tenha que fazer mas volta pra mim.

Eu a beijo com calma, aliás o Ângelo vai me matar de qualquer jeito então vou fazer Vale a pena.

Eu tiro sua blusa e logo apos tiro seu short com sua ajuda, começo a tirar a minha roupa  e deito sobre ela.

Ela não parecia estar com medo, pelo contrário ela sabia o que estava fazendo, e eu sabia o que eu queria.

Voltamos a nos beijar, Beatriz soltava leves gemidos entre os beijos e aquilo me dava um tesão inexplicável.

Meu pênis estava duro tão duro que eu sentia ele latejar, eu suplicava por Beatriz meu corpo a queria a qualquer custo.

Beatriz me vira na cama me deixando por baixo e tomando conta da situação, ela rebolava em cima de mim e eu não conseguia pensar em nada a não ser, eu entrando dentro dela.

Assim que eu ia penetrar ouvi um tremendo barulho.

Beatriz sai de cima de mim em um pulo e vai caminhando lentamente até a sala, eu botei minha roupa em menos de sete segundo, Beatriz entra no quarto correndo.

-é o Cleiton, você tem que ir

Ela estava nervosa, eu poderia enfrenta-lo e parar de ser frouxo como a Laila falou mas Beatriz não quer isso posso ver pelo seu desespero.

-eu vou mas...eu volto.

Eu a puxo para um beijo rápido mas com carinho.

-eu amo você.

Disse pulando a janela.

-eu também te amo Mateus.

Pude ouvir ela dizendo baixinho.

Caminho pelo corredor escuro lentamente e paro ao ver Cleiton em frente a porta, esperando Beatriz abri-la.

Após um pequeno tempo a porta se abre e ele entra.

Não pude deixar de ouvir.

Beatriz:você voltou, achei que não voltaria mais.

Cleiton:não era nada de mais, oque estava fazendo, a porta costuma ficar destrancada

Beatriz:eu estava indo para o banho.

Respiro fundo e saio, se antes queria reviver agora eu quero 10x mais, esse Cleiton não me engana.

************

Volto para o baile e custo a encontrar Laila e Ângelo, apos dar voltas e mais voltas vejo eles dançando e vou em suas direção.

-Mateus, e aí... está aproveitando?! A Laila me contou hem, ja chegou pegando as menininhas.

Olho para Laila e ela pisca pra mim.

-a é... cada menina gostosa, que você não tem nem ideia.

Eles dançavam colados, ficar de vela nunca foi a minha praia, o álcool ja tinha saído em meu corpo, então nada melhor do que retocar, fazer um brinde por ter dado quase tudo certo.

-vou no bar beber alguma coisa.

Ele apenas sorriu pra mim.

-a bebida mais forte, por favor.

O barman apenas sorria, eu precisava fazer Ângelo se apresar com essa curtição toda e chegar logo no que realmente interessa.

O barman trás uma garrafa com um líquido vermelho e um copo pequeno.

Barman-problemas com a namorada?

-sim e não.

Barman-essa é de derrubar qualquer um,vai firme.

Faço um sinal positivo com a cabeça e encho o copo, viro sem pensar duas vezes.

Começo a bater no balcão, pois a bebida parecia ácida,  era como se dentro de mim estivesse pegando fogo.

Barman-so vai com calma.

Ele sai pra atender os outros clientes e eu fico me recuperando.

***********

Apos ter bebido toda aquela garrafa eu estava segurando na mesa para não cair, eu estava vendo tudo duplo e tudo ao meu redor estava girando.

Sinto alguém tocar em meu ombro mas se eu soltasse eu iria cair.

-seja quem for... mete o pé.

Ouso gargalhada e tenho a certeza de que era Ângelo.

-você exagerou de novo criança, não posso te deixar sozinho nem umas horinhas que você se perde.

-preciso voltar pro cemitério, não estou me sentindo bem.

-eu sei que não, fica aqui e não sai daí vou achar Laila pra nós irmos.

Continuei me segurando no balcão, as imagens de ontem mais cedo não saiam da minha cabeça, eu nunca toquei em Beatriz com eu toquei ontem, mas sempre quando está rolando...sempre quando está tudo perfeito sempre tem alguém pra atrapalhar.

-Mateus... você está péssimo.

-foi bom te encontrar também.

Minhas palavras não estava saindo como devia, eu sabia o que estava falando so não sabia se ela estava entendendo.

-cadê o Ângelo que não está cuidando de você?

-ele foi te procurar.

-você não pode ficar assim, aqui...vem.

Ela põe meu braço em volta do seu pescoço e me ajuda a me levantar me levando para o lado de fora.

O dia ja estava amanhecendo.

-vamos, vou parar um táxi.

Demorou uns quatro minutos para pegarmos um táxi, paramos a duas esquinas antes do cemitério.

-você está me castigando por caso?! Poderíamos parar em frente.

-não, não poderíamos nos estamos materializados, ele iria achar estranho ver uma menina e um menino bêbado entrando em um cemitério as 05:10 da manhã.

Ela disse olhando no seu relógio de pulso.

-chata.

Nos caminhamos em direção ao cemitério, ela me ajudava a me manter em pé com dificuldade, assim que entramos Bianca estava sentada em sua lápide e veio correndo em minha direção.

-oque você fez com ele?

-oque eu fiz? Escuta aqui garota o Mateus tem idade o suficiente pra encher a cara ok, e se ele está assim foi porque ele mesmo quis, então da licença e pega o seu ex namoradinho que eu so estou perdendo tempo.

Ela me dá um empurrãozinho que me faz ir em direção a Bianca, ela me segura e se Bianca não se materializase a tempo  eu teria caído

-esperem o Ângelo chegar, e resolver isso porque ele está materializado.

Ela diz saindo do cemitério, Bianca me leva até minha lápide e me deita com cuidado.

-Bianca eu...

-ok, apenas tenta relaxar um pouquinho.

Ela disse passando a mão no meu rosto fechando os meus olhos.

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