01 - O esquecimento

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DOIS ANOS - e dois dias - DEPOIS...

Isso mesmo. Dois anos se passaram, ou seja,

732 dias,

17.568 horas,

1.054.080 minutos e...

Bom, nem preciso dizer os segundos, certo?

Muito tempo, não acha?

Teria acontecido muita coisa com Lara Belmonte nesse tempo todo? Oh! Eu diria que sim, mas... E o garoto-da-blusa-branca-manchada? Bom... Isso eu deixo para depois. Vamos prosseguir.

Quarta feira, 11 de novembro de 2015

Lara, nesse momento, está dormindo. Em seus sonhos, toma um lindo e saboroso sundae, sabor ovomaltine. Mas, esse sonho mais que perfeito, é interrompido por seu celular, alarmando que é hora de levantar.

— Oh não! - disse ela ainda de olhos fechados.

Esticou o braço e pegou o seu celular no móvel ao lado de sua cama.

Ao abrir os olhos, ela percebeu que não era o alarme e sim um lembrete. Com o celular ainda tocando, ela leu:

— Ai-Meu-Deus! - gritou ela pulando da cama – 18 anos!

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— Ai-Meu-Deus! - gritou ela pulando da cama – 18 anos!

Sim, hoje Lara completa os seus 18 aninhos de vida! Ou seja, 6.570 dias, 157.680 horas e... você não quer saber o resto, não é mesmo?

Voltando a realidade, posso ver Lara muito feliz, orando a Deus de joelhos no pé de sua cama. Seu sorriso continuava estampado em seu rosto moreno. Claro, se antes estava feliz sozinha, como não poderia estar agora, falando com o dono de sua felicidade e razão de sua vida?

Com os olhos fechados e mãos cruzadas na altura do queixo, ela orava:

Oh Pai! Venho te agradecer nessa manhã por mais um ano de vida que o Senhor me concedeu! Obrigada Senhor, obrigada por estar comigo até aqui, por eu ter acordado hoje e por nada de mal ter me acontecido. Eu te amo, Pai Querido! Fica comigo hoje e sempre. Entrego o meu dia a ti e te peço que me abençoe e me dê sabedoria para tudo. Em nome de Jesus, amém!

Ao levantar-se, foi direto à sacada do seu quarto. - em sua frente estava a janela de um quarto da casa de sua amiga e vizinha - O dia estava incrivelmente lindo. O céu azul e sem nenhuma nuvem, junto com um vento calmo e frio, indicavam que o dia seria perfeito.

Sorrindo, de olhos fechados e, ainda animada, sentiu o ar fresco bater delicadamente em seu rosto, balançando seus cabelos castanhos ondulados.

Saiu logo de lá, antes que se atrasasse - como sempre - e correu até o banheiro para se arrumar. Mas nesse "longo" percurso até o banheiro de seu quarto, esbarrou em alguns móveis.

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