13 - Um pedido de oração

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NOTA INICIAL: Escrever nunca foi tão difícil... isso é um prazer sim. É uma coisa ótima pra relaxar. Mas todos devem saber que não é fácil escrever uma história que ainda não está familiarizada com os personagens kkk 💔 pra quem acompanha, peço miill desculpas. Vou tentar terminar logo. Agora, tem muita coisa pra acontecer e mistério pra desvendar haha então não desistam. Porque eu não desisti 💜 amo cada um do fundo do meu core 💜

Boa leitura ♡

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--- Mãe? Pai? - Megan disse, ao abrir a porta de casa com Leonardo e Isaque ao seu lado.
--- Eles já voltaram de viagem? - Leonardo perguntou.
--- Sim. - Megan respondeu com receio, pois sabia o que aquela pergunta queria dizer.
--- Encontraram seu irmão? - seu maxilar pulsou.
--- Não... - respondeu.
Ele relaxou mais.
Espero que esteja morto. - pensou ele.
Logo a mãe de Megan apareceu no fim do corredor.
--- Filha!!! - gritou, feliz em vê-la e correu ao seu encontro - ahh, quanto tempo - acariciou seus cabelos num abraço. - senti tanta a sua falta. Essa casa não é a mesma sem você! - segurava seu rosto, olhando nos seus olhos.
Então percebeu a presença de Isaque. Deu um leve sorriso para ele.
--- Olá dona Hanna. - ele disse num aceno.
--- Olá querido. Está cansado de dirigir?
--- Não. Que isso! Canso difícil. Sou como de aço. - exibiu seus músculos.
--- Ah. - ela disse simplesmente. - Leonardo! - ele sorriu para ela e o abraçou, mesmo ele tendo ficado sem jeito - como foi lá? Gostou de passar o final de semana com eles?
--- Foi legal. Melhor do que ficar trancado em casa.
--- Ah, falando em casa. Seu pai ligou. Ele chega por aqui amanhã mesmo.
--- Mas já? - exclamou.
--- Sim, querido. Não está feliz por poder vê-lo depois de anos?
--- Isso não faria diferença agora. Só vou ter que ouvir milhares de coisas que eu já sei... - esquivou-se para subir a escada e todos os olhares estavam sobre ele.
--- Vai ser um longo dia... - Megan disse. - de que horas ele chega, mãe?
--- Não sei, meu amor. - olhou pra ela em dúvida. - mas vai ficar tudo bem. Suba e tome um banho. Você deve estar muito cansada.
--- Tudo bem. - respondeu e se virou para Isaque com olhar interrogativo.
--- Eu já vou. - foi o que ele disse.
Dona Hanna saiu para a cozinha e ele continuou: --- sei quando não sou bem vindo.
--- Não fala assim, amor. Ela falou muito bem com você, só deve estar cansada da viagem deles. Que não adiantou em nada, não é?!
Ele deu um sorriso forçado.
--- Vou indo, tá?
Eles deram um sorriso e ele saiu. Elacfechou a porta sentindo-se mal por ele, mas sua intenção não era se preocupar com algo rotineiro.
Bateu na porta do quarto de Leonardo e entrou logo após ele autorizar sua entrada.
--- Megan? Huum o que quer?
--- Conversar. Posso?
Entrou no quarto, porém deixou a porta aberta.
Ele estava sentado na cama. Ela se dirigiu a uma cadeira giratória em frente a ele.
--- Não imaginei que gostaria de converaar comigo. - ele disse.
--- Por quê? - fez uma expressão confusa.
--- Ah, você é tão certinha. Não é difícil encontrar meninas assim que não queiram nem olhar pra um cara...
--- Somos primos - o interrompeu - não falo com segundas intenções, Leonardo.
--- Não! Claro que não. Respeito muito sua família.
--- Então, ótimo - ela relaxou mais. Tomou uma postura melhor e sorriu. - quero te convidar a ir para o culto na igreja que frequentamos. Amanhã.
Ele riu-se.
--- Não, obrigado. - respondeu, ficando de pé.
--- Por que não? Você vai só para ouvir mesmo. Não vai precisar voltar pra Jesus. Ninguém vai te obrigar a fazer isso!
Ele balançou a cabeça. Estava de costas pra ela. Passou a mão na cabeça, pensando.
Ela ficou de pé.
--- Somos da mesma família. Temos o mesmo sangue. Me preocupo com você. - pausa - o pessoal da casa de praia também. - ele ficou com o corpo rígido.
Um breve silêncio tomou conta do quarto.
Então, ele a olhou por cima do ombro e disse:
--- Todos dizem a mesma coisa. Todos agem do mesmo jeito. Todos dizem que se importam. Mas sabe qual é a verdade, Megan? - virou seu corpo para olhá-la bem. - a verdade é que as pessoas só se importam com o próprio umbigo.
--- Não fale assim. Você não...
--- O seu irmão é o melhor belo exemplo de pessoa que diz que se importa. - ela se calou. E ele também.
Sabendo que não deveria ter dito aquilo, sentou na sua cama novamente. Pegou o aparelho de som e o ligou.
Megan se entristeceu. Leonardo não media mais as palavras com ninguém. E quem não faz isso não tem noção da dor que causa na pessoa que as ouve.
Passou pela porta e segurou na maçaneta para fechar atrás de si. Mas palavras invadiram a sua mente.
Então, antes de fechar a porta, ela disse:
--- Só porque já te fizeram sofrer, traindo sua confiança, não quer dizer que todos tenham a mesma intenção...
--- Todos são iguais, Megan. - ele a interrompeu, num tom de voz seco e frio.
--- Somos primos. Eu me preocupo com você, tomo cuidado com o que digo, quero o seu bem. Você não quer e nem faz o mesmo. Sendo nós da mesma família e tão diferentes, como pode dizer que todos lá fora são iguais? - e fechou a porta.
"Você só é assim até o dia que te fizerem sofrer. Depois disso, eu quero só ver..." - Leonardo pensou consigo mesmo.

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