02 - O valor da amizade

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"O amigo ama em todos os momentos;
é um irmão na adversidade." Provérbios 17.17

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"— SURPRESA!"

O quê? – ela se perguntou – como assim, produção?

Perplexa e incrédula, Lara colocou as mãos na boca e começou a chorar. Chorar, não só de emoção e alegria, mas também de arrependimento por ter achado que seus amigos realmente haviam se esquecido dela.

Sentiu uma mão no seu ombro, ao olhar para cima, atrás dela, estava seu irmão Nicolas. Ele tinha um sorriso estampado no rosto.

— Não chora – sussurrou e passou a mão no rosto dela – seca isso e vai cumprimentar seus amigos – sorriu.

Ah, meu irmão. Sortuda da garota que o tiver como namorado, ela pensou.

— Você fez isso? – perguntou ela, recuperando o fôlego, já com um sorriso nos lábios.

— Sim. Não só eu. Todos nós. – ela o abraçou imediatamente e, ao virar-se, só então percebeu seus amigos do grupo jovem de evangelismo e o pastor.

Viu também seus melhores amigos indo a sua direção.

Estremeceu. Porém, sorriu.

Abriu os braços e Lucas foi o primeiro a agarrá-la. Ele a abraçou de tal modo, que tirou seus pés do chão e girou ela no ar. Tinha um sorriso no rosto, e, ao colocá-la no chão novamente, ela lhe sorriu.

Sua mãe observava de longe. Como gostaria de tê-lo como genro...

— Meus parabéns, princesa – seu sorriso estava iluminado.

Ah, como gostaria de ser seu príncipe. Desde a primeira vez que se viram.

— Obrigada, loirinho – deu-lhe um beijo na face – você é muito especial pra mim. E... feliz aniversário de... é... – pensou um pouco e seus amigos, atrás dele, riram.

— Conhecimento? – Isaque arriscou, com certo sarcasmo na voz e risadas vieram a seguir.

— É... Digamos que sim... – ela concordou sorrindo. Ele ainda estava em sua frente, então lhe abraçou novamente e bagunçou seus cabelos loiros, fazendo-o rir também.

Ele abriu espaço e ela cumprimentou suas amigas.

— Traidoras! – ela disse brincalhona – me enganaram direitinho, hein?! – colocou as mãos na cintura – Vocês são show! – abraçou as duas de uma vez e depois individualmente.

— Lembra daquele problema que eu disse estar resolvendo? Então... – olhou ao redor e Lara percebeu a decoração.

Na mesa, à frente da Torre Eiffel do seu quarto, que estava coberta por uma cortina branca, estava o bolo, vários docinhos e salgados. Tudo bem simples, mas estava lindo.

Haviam balões dourados pendurados no teto, à frente da cortina. Os balões formavam o seu nome, cada balão era uma letra e ela imaginou o trabalho que aquilo deu.

— Já disse que amo vocês? – olhos para eles.

Todos sorriram.

— A gente sabe – Isaque disse com ar de superioridade. Ela o abraçou.

— Se acha sempre – Anna disse.

— Dessa vez eu concordo com a Anna – falou Lucas.

Depois disso, foi falar com seus pais, que eram, em sua opinião, os verdadeiros organizadores daquela festa.

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