Nota Inicial: Olá pessoinhas lindas que acompanham esse livro meu. Eu amo vocês, cada um que lê, vota e comenta.
Estamos com quase 500 visualizações *---* e eu estou muito feliz por isso. Obrigada a cada um, que Deus os abençoe muuuito!
Quero pedir desculpas pela demora. Acabei ficando sem internet em casa e tive que improvisar pra trazer esse capítulo curto pra vocês kkk mas prometo que depois eu posto um maior. Vamos parar a enrolação, certo?! Boa leituraaaa
❀ ✿ ❀ ✿❀ ✿ ❀ ✿
Viver em João Pessoa é lidar com uma mudança drástica no tempo. Quando num minuto o Sol está ardendo e no céu não se encontra nenhuma nuvem, no outro pode estar caindo uma tempestade! Não, não estou exagerando, pois é o que está acontecendo nesse exato momento.
Leonardo está frustrado. Ele afastou um pouco a cortina da janela de vidro da sala e observava a chuva caindo lá fora. Desde que chegou à cidade não sentiu um pingo de frio, e, agora que poderia curtir o calor, chove?! Isso é inaceitável.
Virou-se e observou todos ali, quietos, conversando baixo, curtindo o frio enrolados em seus lençóis e bebendo chocolate quente. Como Lara, por exemplo, que apenas suas mãos estavam livres do cobertor, enquanto bebia algo numa caneca enorme. Ou Megan e Isaque que sentavam no mesmo sofá, apenas abraçados - pensou no porquê de nunca ter visto um beijo dos dois. Nicolas e Lucas conversavam entusiasmadamente, mas num tom baixo. E Anna, apenas ouvia música esticada num sofá olhando para o teto.
- Qual é o problema de vocês? - ele disse, quebrando o silêncio quase que absoluto - estamos trancados numa casa de praia num dia chuvoso - apontou com o polegar para a parede atrás de si - e vocês estão gostando disso?
Fez-se silêncio de novo e tudo o que ouviam era a chuva lá fora.
A gargalhada retardatária de Nicolas preencheu completamente a sala de estar. Isaque logo riu também, sendo contagiado por ele, mas, Leonardo não estava muito para brincadeiras.
- Cara - Nicolas disse, colocando os cotovelos sobre as pernas e olhando bem para ele - a gente mora em João Pessoa. Um dia de chuva é mais raro do que um dia nessa casa de praia. - encostou-se no sofá novamente e voltou a conversar com Lucas.
Leonardo respirou fundo.
- Que seja! - deu-lhes as costas e observou as gotículas de água escorrendo pela janela de vidro. Mais pareciam apostar uma corrida.
Ver aquilo o fez se lembrar de quando era criança e andava de carro com seus pais. Era uma das únicas lembranças que lhe restara deles juntos. Eles acabaram de sair da praia, pois o céu azul, deu-se lugar a nuvens cinzas e pesadas e não demorou muito para a chuva começar a cair. Eles saíram correndo e rindo, até chegarem ao carro. Quando entraram, ainda estavam rindo de si mesmos. Seu pai deu partida no carro e ele, no banco de trás, observava a janela, as gotas d'água sempre apostando corrida uma com as outras. E ele sorria. Sorria, pois estava feliz, sorria, pois o dia havia sido perfeito. Sorria, pois era criança e não precisava de muito para sorrir. Sorria, pois o sorriso traduzia perfeitamente aquele momento.
Ali, a única coisa que conseguiu penetrar nos seus ouvidos naquele momento, foi a sua mãe dizendo com um tom de voz único ao seu pai "eu amo você". E ele, sorriu ainda mais, pois amava sua família - sua única certeza na vida.
E agora, ele chorava. Pois não lhe restara nenhum daqueles motivos para sorrir.
Sentiu a aproximação de alguém e, disfarçadamente, afastou a lágrima que escorria pelo seu rosto.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Resposta Das Minhas Orações
SpiritualAdmita. Você já teve uma paixonite de alguns minutos. No ônibus, no shopping, na rua, no metrô... enfim, vários lugares. E você pensa que nunca mais reencontrará tal pessoa, certo? Agora, imagine se a reencontrasse? Seria bom, ou ruim? Difícil re...