EIGHTEEN

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Assim que saí da sala do diretor, me dirigi a cozinha. Os corredores, vazios, me deram a impressão de que estávamos na época de Natal, em que, basicamente, eu detinha todo o castelo em minha posse.

De frente a entrada da cozinha pedi para Draco fazer côcegas na pêra do quadro. Ele olhou para mim como se eu fosse louco, mas de qualquer modo fez o que mandei, abrindo a boca em choque em razão do quadro ter dado entrada as cozinhas. Ele observou, com os olhinhos brilhando, os elfos domésticos correrem de um lado para o outro fazendo seus afazeres.

Quando os elfos perceberam nossa presença vieram correndo em nossa direção, falando ao mesmo tempo, nos deixando surdos. Escutei somente um "Harry Potter, o que dobby pode fazer pelo senhor?" que sobressaiu-se na multidão.

Quando ia responder algo, meu loirinho disse "dobbie?" e ficou olhando assustado para Dobby.

Choque surgiu na face do elfo, e ele, pela primeira vez, deu atenção à criança no meu colo.

-Mestrezinho? É o senhor, Mestre Draco? Mas... Mas, mas... Dobby tem certeza que o senhorzinho já cresceu, e muito. Dobby viu senhorzinho crescer, não pode ser o pequeno Mestre no colo do grande Harry Potter. Não não não não ...

Draco deu um gincho feliz, que pareceu com um "Dobbiiiiie" e começou a sacudir-se para descer de meu colo. Coloquei-o no chão e observei sua tentativa de andar para perto do elfo, mas caindo de bunda no chão em poucos segundos. Rindo, peguei-o pelas axilas e o coloquei de pé, segurando suas mãos para que ele pudesse andar para perto de dobby.

Quando estava a poucos centímetros de distância do elfo, a barriga do meu loirinho roncou outra vez, causando histeria em Dobby.

-Senhorzinho tá com fome, senhorzinho não pode ficar com fome. Dobby vai ser um bom elfo e preparar a comida preferida do senhorzinho. Senhorzinho vai ficar feliz por causa de Dobby, vai sim.

Dobby correu até as milhares de prateleiras da cozinha, esquecendo-se que ele podia só estralar os dedos que seja lá o que ele ia pegar iria aparecer em suas mãos, e pegou uma cesta de piquinique.

Pressentindo que isso iria demorar, sentei-me no chão, atrás do meu bebê, e coloquei-o no meu colo, dando beijos em seu pescocinho, e fazendo cosquinhas em sua barriga, causando risos saírem de sua boca.

Olhei pra cima e vi Dobby colocar mais e mais comida dentro da cesta que não parecia ter fim, vários doces, muitos tipos de géleia, torradas, bolo, tudo que uma criança poderia gostar.

Quando terminou de encher a cesta Dobby aproximou-se de mim e do meu loirinho rapidamente, e disse:

-Harry Potter? Dobby já fez uma cesta com as comidas preferidas do senhorzinho. Dobby colocou toda comida que o senhorzinho gosta, só pra deixar senhorzinho feliz.

-Obrigada, Dobby. Ele tava mesmo precisando de comida. Peça obrigada ao Dobby, meu amor.

O loirinho olhou para o elfo e ficou parado durante um tempo. Depois sorriu e disse um "obrigado" baixinho, que fez com que Dobby ficasse histérico e fosse a loucura de felicidade, voltando ao trabalho murmurrando "senhorzinho deu obrigado a Dobby. Dobby é um elfo muito feliz".

Rindo, levantei-me do chão, e segui em direção ao jardim com a cesta em uma das mãos e Draco na outra.

An Inexplicable LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora