TWENTY SEVEN

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NOTAS AUTORA
OLÁ! Como vocês estão? Espero que estejam bem. Esse capítulo é um presente de natal para todos vocês, que esperaram pacientemente por uma att de minha parte, espero que gostem desse capítulo. E eu não sei quando eu volto, porque eu irei viajar, e embora lá tera internet, dificilmente terei tempo de escrever (como se eu estivesse escrevendo muito), mas de qualquer modo quero que saibam disso. Amo vocês.

Logo após o primeiro dia depois que o Draco tomou a primeira poção as duas semanas passaram em um pulo. Cada dia era mais rápido que o que tinha passado, a cada dia ele se aproximava mais de mim, e eu me apaixonava ainda mais, porém nada me deixava esquecer que eu só tinha quatro meses com o Draco, e que talvez em dois meses e meio ele quisesse sair de perto de mim, me deixar.

Durante essas duas semanas que passaram foi tudo calmo. Ron ficou longe de mim, Draco e Hermione, passando o tempo livre dele todo com o resto dos garotos da Gryffindor.

Quando não estava em meus quartos brincando com Draco ou nos jardins, nós estavamos com Hermione na biblioteca, ela estudando, e eu lendo para o meu loirinho.

Durante as terças, quintas e sábados Snape pegava o Draco, e cada vez que meu loirinho voltava para nossos quartos ele tinha tantas histórias para contar, com um sorriso de orelha a orelha e me perguntando quando ele poderia passar mais um tempo com o "tio Sev" e cada vez que ele falava coisas assim eu me perguntava quem era Severus Snape, por que a pessoa que eu achei qye conhecia era totalmente diferente da que estava vendo hoje.

Hoje seria o dia que Draco tomaria a segunda poção das oito que ele necessitava, e amanhã de manhã ao invés de um bebé de três anos de idade, eu teria uma criança de cinco anos, que eu pressentia que seria calmo, assim como o loirinho que eu já estou acostumado.

Draco dormia em meus braços, enquanto eu esperava na sala pelo professor Snape, rezando para que ele esquecesse que o Draco precissava voltar ao normal e deixasse ele aqui comigo pra sempre.

Mas em poucos minutos escutei uma batida na porta e eu sabia que ali era Snape, com poção na mão, pronto pra acabar com a minha vida aos poucos.

Pus o meu bebê no sofá e fui abrir a porta para o professor. Ele estava lá, como uma estátua, e quando entrou olhou para a bagunça da sala e com um sacudir da mão tudo que estava fora do lugar voltou para seus determinados cantos.

Ele sentou-se ao lado do Draco e ficou passando os dedos nos fios do meu bebê. Sentei-me na frente dele, em uma poltrona,  e esperei que ele falasse alguma coisa, para acabar com o silêncio constrangedor.

Snape começou a acordar Draco, e assim que meu loirinho olhou para o rosto de Snape a cara de sono sumiu e ele pulou para o colo do professor.

-Tio sev - gritou Draco enquanto abraçava com força Snape, que o abraçava de volta.

-Oi meu amor. Harry está sendo bom com você?

-Sim, sim, tio Sev, Arry é maravilhoso com Daco tio.

-Que bom Draco. Você pode tomar essa poção para o tio Sev??

-Por que?

-Porque eu quero que você tome pra ajudar a você crescer.

-Fica grande igual você tio sev? - os olhos de Draco brilhavam com essa idéia.

-Sim, grande igual ao tio Sev.

-Então Daco toma.

Draco pegou a pocão e com poucos goles tomou tudo. Em poucos segundos ele já estava dormindo novamente, e Snape estava na porta, preparado para sair.

Ele me olhou, e aparentou tentar falar algo, mas o professor desistiu de último instante e saiu do quarto silenciosamente.

Botei Draco na cama e me preparei para dormir, mal aguentando de ansiedade para o dia que viria.

An Inexplicable LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora