Capítulo 22

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Oi pessoal, poderiam ler o livro da minha amiga? O nome dele é Minha Vida Em Londres da @oppsjuh4 :) 

boa leitura <3 <3


-x-



Eu não sabia onde estava, eu não sabia para onde estava indo e fazia muito frio. Mas no momento eu só queria sumir, mesmo que seja por algumas horas. Era incrível, as coisas estavam boas em segundos e depois elas pioram. O que poderia ser pior? Eu não acreditava que tudo iria ficar bem, porque eu sei que nada está bem e nem vai ficar.

Indescritível. Era o sentimento que eu sentia agora. Era um misto de raiva, vergonha e tristeza, raiva pela Ashley ter se metido em algo que não era da conta dela, vergonha por saber o que eles iriam achar de mim, e tristeza porque não fui eu à contar para eles, e tristeza porque eu estava me sentindo horrível nesse momento.

Porque tudo não podia ser mais fácil? Essa pergunta rondava a minha mente à cada passo que eu dava. Minutos depois comecei a andar devagar, enquanto abraçava a mim mesma, para ver se o frio poderia diminuir, mas fazia tanto frio que eu sentia as minhas pernas fraquejarem.

Parei em uma praça, eu realmente não sabia que lugar era aquele, mas era bem escuro e muito colorido, estranhei por estar daquele jeito sendo que poderia ser quase dez horas da noite. Olhei para os lados e andei até uma fonte que tinha ali, sentei-me de frente para a mesma e comecei a balançar os pés, algumas pessoas passavam me encarando mas eu não estava dando à mínima.

O bom da cidade é que à cada praça havia um tipo de poste enorme, que continha o horário do local e o clima. Depois de procurar um bom tempo por essa coisa, enfim, achei. Era quase onze horas da noite. Meu Deus, eu passei mais de horas andando?

Que ótimo! Eu estava perdida, com frio e já era quase onze horas da noite. Minha noite não poderia ser melhor. Estava escrito em minha certidão de nascimento, "essa menina aqui vai ser trouxa e vai sofrer muito nessa vida" por acaso? Grunhi e me encolhi enquanto observava as estrelas. Por um momento me veio um flashback, eu e o Josh parados no meio da rua, abraçados enquanto conversavamos sobre as estrelas.

Balancei a cabeça e saí dali, indo para qualquer lugar, que me fizesse parar de pensar em todas as coisas que aconteceu hoje. Mas isso não parava. Como eles poderiam estar reagindo agora? Eles poderiam estar preocupados comigo? Será que eles estão irritados? Argh, quantas perguntas.

Parei em uma praia, e me surpreendi por não ter quase ninguém, corri até o mar e me sentei na beirada da areia, que estava molhada mas não ficava tão perto do mar. Porque isso está acontecendo comigo? Depois de minutos, resolvi deitar a minha cabeça nos meus tênis, – que eu havia tirado. Eu não sei o que aconteceu minutos depois, mas minha mente ia se esvaziando aos poucos, e nesse meio tempo eu não conseguia mais pensar em nada.

Quando acordei, parecia que minha cabeça iria explodir, eu sentia o meu corpo mole e meus olhos estavam pesados. Eu havia dormido na praia? Me sentei normalmente e levei alguns segundos para raciocinar, e em seguida levantei cambaleando um pouco, peguei os meus tênis e procurei por qualquer pessoa que pudesse estar ali na praia.

Cheguei até uma senhora, e perguntei a ela onde estava, ela disse na rodovia groover, meus olhos arregalaram, era muito tempo até chegar em Quentin. Perguntei a ela onde poderia chegar até Quentin, ela disse que eu deveria seguir duas rotas amarelas, e quando eu ver um posto azul eu deveria seguir em frente até chegar lá. Agradeci pelas informações e comecei a andar.

Meu corpo inteiro doía, e no momento eu só queria chegar na universidade, mesmo que viesse uma série de perguntas para mim. Eu sentia muita fome e sede, não tinha muitos pontos de parada na rodovia groover, era como se fosse um lugar abandonado como apenas um mercado. Deve ser difícil morar por aqui.

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