XIII. Encontro

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SASUKE

Depois de me masturbar olhando para Sakura e tomar banho, deitei-me ao lado dela. Porém o sono demorou a chegar. Sentir o corpo dela nu enroscado ao meu, seu cheiro suave... eu tentei de tudo para relaxar minha mente, mas horas se passaram antes que o cansaço me vencesse.

Quando acordei, percebi que ela já tinha acordado e pelo gemido dela com certeza estava se lembrando da noite anterior. Não podia culpá-la. Meu Kami-Sama. O que tinha sido aquilo? Eu ainda não sabia como tinha conseguido me controlar. Ela era muito...

– Sei que está acordada. – disse cortanto meus pensamentos. Ela era irritante e só.

Ela riu porque eu repeti o que ela dizia todos os dias.

– Ohayo.

– Ohayo. – eu hesitei. Pelos sons que ela fizera na noite anterior, eu sabia que ela havia gostado, mas será que eu a machuquei? Será que ela se arrependia? – Você está bem?

– Prazerosamente bem – disse se espreguiçando e esfregando aquele corpo delicioso em mim. Ela me olhou sorrindo e comentou: – Nunca acordei tão bem. Acho que devíamos isso fazer todas as noites.

Aposto que se eu tivesse sido atingido pelo Amaterasu não teria reagido dessa forma. Meu corpo estava em chamas. Pulei do outro lado do quarto me afastando dela. E ela riu. Riu. Riu como se fosse exatamente a reação que esperava.

– Eu sei que você gostou. Você até gozou falando meu nome.

Eu arregalei os olhos chocado. Como... como ela sabia...? Abri e fechei a boca várias vezes. Ela estava dormindo! Mas ela estava tão enroscada em mim que poderia ter despertado quando eu saí da cama. E eu não tinha sido muito silencioso também. Senti as bochechas corarem e apertei o maxilar.

– Mas da próxima vez você gozará na minha mão. – ela continuou.

Sabia que ela estava me provocando de propósito, mas meu corpo já não era mais controlado por mim. Meu olhar escureceu de desejo e inconscientemente umedeci os lábios imaginando a cena. Kami, Sakura ainda vai me enlouquecer, pensei sacudindo a cabeça e praticamente corri para o banheiro.

O banho frio não achou muito a apagar o desejo, mas quando saí já tinha colocado a máscara de indiferença no rosto e havia encontrado a voz:

– Banhe logo. Já demoramos muito aqui. – disse friamente.

Então ela se levantou da cama ainda nua e foi impossível não olhar aquele corpo perfeito. Precisava sair dali, decidi batendo a porta.

Quando estava pronta, ela veio ao meu encontro e me perguntou sobre meus motivos para fugir com ela.

– Sei que há mais coisas por trás da sua decisão.

Eu a fitei. Claro que havia. Mas eu não ia lhe contar. Virei as costas para ela. Mas Sakura veio até mim e me abraçou como ela fez no Exame Chunin.

– Não importa o que tenha acontecido, meus sentimentos por você não vão mudar. Eu não lembro porque eu amo você, mas a cada dia que passa eu tenho mais certeza que é isso o que sinto por você.

– Eu... Arigato, Sakura.

Nós continuamos a fugir e desde aquele dia não dormimos mais juntos. Sakura era tentadora demais e não tinha muita certeza se meu auto controle resistiria por muito tempo. Estávamos à beira de uma guerra e tudo o que eu conseguia pensar era nela.

Nossa rotina era cansativa. Fugíamos de um esconderijo ao outro até que um dia ouvimos uma explosão e soubemos que a guerra começara. O tempo havia acabado. Eu não devia ter adiado tanto. Mas eu temia o que aconteceria quando ela lembrasse.

E Se Fosse Verdade...?Onde histórias criam vida. Descubra agora