Eu vou ser pai

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Depois do nosso casamento, fomos passar a lua de mel, em Gramado no Rio Grande do Sul.
Depois de um mês voltamos para o Rio de Janeiro.
As coisas estavam normais, o trabalho estava muito bem,e a faculdade já estava quase no final.
Contratei uma pessoa, para ficar cuidando de Katerine e da casa.
Katerine estava muito feliz com a casa, o casamento, e o fim da faculdade já.
Mais um dia, esse dia sim foi o dia mais feliz para nós dois.
Eu cheguei em casa e chamei por Katerine, ela estava no banheiro.
Fui até o quarto e coloquei a mochila na cama.
Quando fui em direção ao banheiro encontrei Katerine já na cozinha, com um sorriso que ia de uma orelha a outra.
Estava segurando alguma coisa, uma espécie de tubo . Não consegui ver o que era direito.
Quando olhei mais de perto, percebi que era um daqueles testes de gravidez que se compra em farmácias.
Meu coração acelerou,Keterine olhou pra mim sorrindo e falou.

-Você vai ser pai, eu estou grávida.

Eu fiquei nervoso, ao mesmo tempo muito alegre, foi uma mistura de sentimentos.
Abracei Katerine que começou a chorar.
Fomos no medico para ter certeza que ela estava grávida mesmo.
Depois de um mês quando fomos fazer a ultrassom.
Tivemos uma notícia melhor ainda.
Katerine estava grávida de gêmeos.
Não guentamos de felicidade.
O médico nos disse que era uma gravidez de risco, por conta do que aconteceu com Katerine.
Mais nós não perdemos as esperanças.
Continuamos fazendo o acompanhamento médico, e quando Katerine estava com 6 meses descobrimos os sexos dos bebês.

-Parabéns, vocês vão ser pais de um menino e uma menina.

Katerine começou a chorar e eu também não consegui me segurar.
O tempo se passou e Katerine já estava com 8 meses.
Mais em uma noite tudo mudou, Katerine me acordou dizendo que estava sentindo muito dor e que precisava ir para o hospital.

-Mais como? Você só está com 8 meses.

-Eu não sei, preciso ir para o hospital.

Quando chegamos ao hospital, Katerine foi levada para a sala de cirurgia e eu fiquei a espera.
Depois de duas horas, o médico chegou e me chamou em particular.

-E então doutor? Como está minha mulher e meus filhos?

-Sua mulher está bem, está fora de risco.

-E os bebês?

O doutor demorou um pouco para responder, e eu já sabia que não era notícia boa.

-Fala doutor.

-O menino está bem, mais a menina não sbreviveu.Quando retiramos ela, já estava morta.

-Eu posso ver minha esposa doutor?(Pedi chorando).

Me levaram até a sala de observação onde Katerine estava.
Quando ela me viu começou a chorar.
Vitor estava na encubadora e Clara estava no colo de Katerine.
Quando entrei na sala, eu não guentei ver Katerine chorando e beijando nossa filha.

-Porque tinha que acontecer isso Caio?

-Vai ficar tudo bem meu amor.Calma.Onde está o Vitor?

-As enfermeiras o levaram para a encubadora.

-Ela é linda não é?

-Ela parece com você. (Respondi chorando).

No dia seguinte fizemos o enterro da Clara.Foi um momento muito dificil.Katerine não parava de chorar.
Voltamos para casa, onde tudo estava triste.

-Quando que eles vão liberar o Vitor amor?

-Daqui a três dias.(Respondeu ela).

Os dias se passaram, a perda da Clara ainda nos trazia dor, mais Vitor nos confortava.
Quando chegamos ao hospital, eu fui pega-lo na encubadora.
Quando Katerine me viu, começou a chorar.
Entreguei o garoto a ela que com um beijo na testa, olhou para mim e riu.

-Ele é a sua cara Caio.

Fomos para casa, agora mais tranquilos.Os médicos disseram que Caio estava fora de risco, qua estava tudo bem.

Juntos por um acidente Onde histórias criam vida. Descubra agora