Capítulo 13: Músculos de Iop, socos de Sacrier.

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  A noite era calma, e Turkes e seu grupo em um veleiro seguiam em direção ao sul, ainda no dia da partida, eles conversavam enquanto velejavam;
- O que acham de um jogo? - Pergunta PG se amarrando a corda de uma vela.
- Ah ! Deixa disso, vamos ir mas rápido, quero chegar logo na ilha, eu odeio mar ! - Diz Fanza que corre para uma das bordas do navio e vomita pra fora dele.
- Fanza, você não gosta de nada, mas concordo com você, vamos acelerar essa viagem, cansei de ver você vomitando ! - Diz Turkes segurando o leme.
- Bom, se vocês não querem jogar alguma coisa, eu e o Nazima vamos, né cara? - Pergunta PG olhando para o feca, que estava sentado encima de um barril.
- Sinto em lhe dizer, mas, não, vou ficar aqui e esperar a hora da gente chegar. - Responde o feca, com sua voz rouca e depressiva.
- Tudo bem, eu vou então ficar quieto e... - Dizia PG quando Turkes grita;
- Terra a vista ! chegamos pessoal ! - O grupo então segue para o ouro lado do barco, de onde conseguem ver a enorme ilha, com uma montanha central, eles também avistam uma arvore que se destaca entre as outras, Turko então diz;
- É naquela árvore que começaremos a procurar, tudo bem? - E aponta diretamente para a árvore, o grupo acena sim com a cabeça e todos voltam aos postos, já dirigindo o barco pra ilha.
  Turko e seu grupo atracam na ilha e iniciam a caminhada em direção á enorme árvore, eles se aproximam da mata fechada e então PG pergunta;
- Tem certeza que é certo entrar assim, não se esqueçam que os Osamodas conseguem se esconder facilmente na mata fechada... - Turko então interrompe o Streamer 
- Nós temos que entrar, o clã depende da nossa pedra, e acredito que ela está naquela enorme árvore que vimos, vamos em frente meus amigos ! - E então o grupo segue Turkes por dentro da mata fechada, era úmida e tinha uma enorme variedade de plantas. O grupo caminhava devagar e atento quando de um dos arbustos saltou um Osamoda;
- Não vim aqui pare feri-los, só pra dizer que se cruzarem o rio estarão no território da minha tribo, e terão problemas, pois os atacaremos, retornem ou sofram as consequências. - Diz o Osamoda que salta em uma árvore sem querer ouvir o que eles tinham a dizer, o mesmo desaparece na folhagem densa, e então Turkes se volta para o grupo e diz;
- Essa ameaça não pode nos parar, nós precisamos achar a pedra de luz espiritual, vamos em frente. - E então dá um passo pisando em uma linha, uma flecha parte na direção do iop, que é salvo por um rápido movimento de PG que arremessa contra a flecha um frasco de ácido, que a derrete.
- Essa foi por pouco, acho que devemos arrumar outro jeito de conseguir chegar na árvore. - Diz PG segurando um frasco de ácido em uma das mãos.
- O que sugere? - Pergunta Turko se sentando no chão.
- Bom, se o Nicolas estivesse aqui, um voo por sima dessa mata seria a nossa saída... Mas, como ele não está, vamos... - Dizia PG, porém Turkes faz o sinal de silêncio, um som ecoa pela mata, e dela então surgem Osamodas, todos armados, e aos poucos mostram o cerco armado em volta do grupo. Do meio dos guerreiros Osamoda sai uma mulher com uma enorme lança, ela caminha na direção de Turkes, e encosta na testa do mesmo dizendo;
- Parecem apetitosos, principalmente você Iop... - Diz a Osamoda, que com a calda batendo na barriga de Turkes.
- Garanto que se quiser experimentar minha carne, terá que provar primeiro o gosto da minha lâmina.- Diz Turkes com sua mão canhota na espada localizada na bainha no lado canhoto da cintura.
- Não seja por isso... - Diz a Osamoda, que rapidamente se abaixa e chuta os calcanhares do Iop, que cai no chão, o grupo pensa em intervir, mas Turkes se levanta e diz;
- Essa luta é minha, não se preocupem, quando terminar com ela, vamos pegar nossa pedra espiritual e sair dessa maldita ilha. - O Iop então revela um punhal escondido em sua roupa, porém, não era um punhal comum, ele o toca e diz;
- Liberar Shushu Absaloon. - E então uma energia une o Iop ao punhal, Turkes fica mais musculoso e ganha um par de garras e um par de caninos enormes na boca.
- Olhem só, vamos ver só que é capaz agora garoto. - Diz a Osamoda que salta e tenta deferir um corte em diagonal em Turkes, porém o iop possuído defere um corte horizontal da esquerda para a direita, atingindo a barriga da Osamoda e a desarmando, o corte a joga no chão também, a Osamoda se levanta rapidamente e parte para cima do Iop;
Ela tenta um salto porém o Iop a chuta, a Osamoda diz;
- Eu também tenho os meus segredos ! - E então ela revela um par de adagas, ela as pega e abre a empunhadura oca do objeto, dentro de cada faca, um pergaminho e uma poção. A Osamoda toma as duas poções e então entra em um estado de besta, ganha garras e velocidade, e então parte na direção de Turkes ainda empunhando as adagas. Turkes é atingido por um corte no rosto, porém se mantém em pé, defere um chute com a perna esquerda no tórax da Osamoda, o atingindo e fazendo a mesma ficar tonta, e então o Iop salta e a joga no chão, ficando encima da mesma.
- Espero que saiba reconhecer a sua derrota. - Diz Turkes.
- Você é realmente muito bom, mas, não é hoje que vai me derrotar. - Assim que a Osamoda diz isso, Turkes se vira e nota que a calda da Osamoda  ganhou duas peçonhas, o Iop tenta escapar porém a investida é rápida e certeira, o Iop então fica com os olhos vermelhos, o veneno da peçonha não o aplica efeito, e então o mesmo levanta e pega a Osamoda pelo pescoço, a levanta e diz;
- Parece que o jogo virou, não é mesmo? - A Osamoda então olha nos olhos do Iop e da três tapas leves na mão que segurava o seu pescoço.
- Confesso que você me surpreendeu, eu reconheço minha derrota. - Turkes sorri e diz;
- Vamos lá, com mais convicção ! - A Osamoda vira os olhos por poucos segundos e em seguida diz;
- Poderia me soltar? Eu já reconheci que fui derrotada, e vou ajuda-los a procurarem o quê precisam. - Turkes sorri, solta a Osamoda  dizendo;
- Tudo bem, vamos. - E então o grupo de Osamodas ajudam sua líder e Turkes os segue com seu grupo, ambos seguindo para dentro da mata fechada, para dentro do temido território da tribo canibal de Osamodas.
  
  Caminhando pela densa mata alertas o grupo caminha por alguns minutos até que chega ao pé de um conjunto de árvores enormes que se destacavam por conter cordas presas em seus troncos. Ao olharem pra cima notam que ali é o vilarejo de tal tribo. A chefe da tribo desce de uma das árvores, levantando as mãos. Turkes se aproxima da mesma e diz;
- Olá, poderia nos ajudar com a nossa missão? Precisamos da pedra de luz espiritual que se encontra em algum lugar dessa ilha.
- Ah sim... sei do que fala forasteiro. - Diz a chefe da tribo.
- Vai nos ajudar? - Pergunta Turkes.
- Ajudarei vocês por ter poupado a minha filha. - Diz a chefe.
  O grupo de Turkes se aproxima do mesmo.
- Tem alguma ideia de onde está? - Pergunta o Iop.
- Existem dois lugares na ilha que emitem muita magia.- Diz a chefe.
- Aquela árvore enorme, e mais aonde? - Pergunta o Iop.
- A arvore mãe, tem realmente muito poder, mas, acredito que o quê procuram está dentro da guardiã da árvore, a enorme planta que come gente, ela aterroriza minha tribo por muitos anos. O quê acha de se livrar dela, una o útil ao agradável. Nos ajude e ajudaremos você. - Diz a Osamoda chefe olhando dentro dos olhos de Turkes que cerra os punhos e diz;
- Bom, se não estiver com a planta, permite que procuremos na árvore?
- Permito, se sobreviverem permito que revirem a ilha quantas vezes quiserem.
- Tudo bem. Obrigado pela cooperação. - Diz Turkes seguindo em frente.
  O grupo chega em uma enorme clareira com um pequeno lago de cor roxa, PG se aproxima da água intrigado e então uma enorme planta com fileiras e fileiras de dentes surge da água estranha, a mesma então avança contra PG que desvia com um salto pra trás e retira de seu cinto uma arma de gás, em seguida atira contra a planta que não sofre danos aparentes. Em seguida, Nazima se aproxima de PG e cria um escudo em sua frente. Nazima se abaixa atrás do escudo e Fanza corre para trás de Nazima e diz;
- O caule... -E então salta nas costas do mesmo que se levanta e da impulso ao Sacrier que voa contra a planta. Enquanto isso, Turkes ativa novamente seu Shushu e então corre na direção da planta, nota que Fanza está indo em direção ao caule e grita;
- Fanza ! É na cabeça !- Fanza entra em contato com a planta e defere uma série de socos e chutes no caule principal da mesma em seguida responde Turkes;
- Faz sua luta que eu faço a minha, sei onde soco ! - A planta não sofre danos e com um tentáculo arremessa Fanza contra o escudo de Nazima que se quebra, Turkes diz;
- Eu avisei ! - PG atira contra a planta com um projétil em forma de flecha. Turkes salta em direção a planta e alcança a enorme boca da mesma se segurando em um dos dentes. A flecha de PG atinge um pouco acima de onde Turkes está. A planta bate com os tentáculos no chão e começa a mexer a cabeça de um lado para o outro, enquanto isso, Fanza se levanta um pouco tonto, e então parte novamente ao contato com a planta. Turkes defere um soco em alguns dentes que se quebram, PG aproveita a brecha na boca do ser e atira uma bomba de gás dentro da mesma. O gás explode dentro da planta que urra de dor e arremessa Turkes para próximo de Nazima. Fanza se aproxima da planta e com seu par de punhais afiados corta uma parte do caule da mesma. A planta emite uma forte energia que joga todos em um raio de 8 metros dela para trás, apenas Fanza é afetado, o Sacrier retorna em seguida com um salto, e volta a socar o caule da planta com voracidade, aumentando a velocidade a cada golpe o mesmo abre um buraco no caule da planta e então enfia a mão dentro do mesmo, alguns segundos depois a puxa e em sua mão fechada revela a pedra de luz espiritual. A planta começa a secar junto ao lago de cor estranha, Fanza cai no chão exausto. O grupo se reúne em torno de Fanza que acorda tonto e diz;
- Vamos embora daqui, não aguento mais isso! - O grupo sorri e Turkes diz;
- A caminho de casa meus amigos ! - Turkes apoia Fanza e então o grupo segue para o veleiro. Chegam já de noite, se sentam e felizes com a conquista partem de volta para Bondo Bongo.
- Turkes, que combate insano né? - Diz Fanza olhando para o Iop.
- Sim, acho que se não fosse por sua persistência em socar só o caule, não teríamos conseguido. Como sabia que a pedra estava dentro do caule? - Pergunta Turkes.
- Visão Wakfu. - Responde Fanza.
- Boa estratégia. - Diz Turkes sorrindo.
Fanza olha para o oceano e diz;
- Não vejo a hora de pisar em Hyrule. -
- Nós vamos conseguir. - Diz  Turkes sorrindo.
  A noite é estrelada, e o vento aparentemente sopra a favor da Spytex.

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