Sempre Foi Você ✅

Capítulo 33 - Sou cabra macho moça

Sofia

Voltei pra casa com o Pedro. Ele me chamou para jantar antes de irmos, mas o que eu mais queria era tomar um banho e me jogar na cama. Depois, passar pelo menos, uma hora contando e sabendo de todas as novidades pro Gael. Encontrei a Juliana deitada no sofá, mexendo no celular. Dona Ivone,na cozinha. Fazia janta. O cheiro abriu o meu apetite. Fechei a porta, e a minha irmã caçula olhou-me intrigada.

— O que foi Ju? — Sentei-me no sofá, e a Cassia logo surgiu na sala e sentou-se ao meu lado.

— Como foi no Jornal? — A Cassia Indagou-me.

— Foi cansativo,mais bem legal.
— Deixei a minha bolsa de lado, e olhei pra ela.

— Como é o Diego? — Eu sorri.
— O gostoso do Diego? — Rimos.

— Exigente, mais ele me quer ao lado dele nas entrevistas importantes.
— As duas se surpreenderam.

— Mãe, ouviu o que a Sofi disse?
— Gritou a Ju, pra tia Ivone. Ela apareceu na sala, com o pano de prato em um dos ombros.

— Ouvi. Isso é maravilhoso. — Veio abraçar-me.

— Eu também tenho uma novidade.
— Comentou a Cassia.

— Qual amiga? — A Tia sorriu.

— Eu consegui um trabalho numa loja de roupas,aqui perto. — Eu a abracei forte.

— O Edu sabe? — Ela assentiu.

— Ele foi comigo. — Olhou-me sem jeito. — Me desculpe guardar segredo.

— Eu estou tão feliz por você, que seria uma injustiça minha ficar chateada contigo por causa disso.

— Por isso, pra festejar. — Disse a Tia em pé, nos olhando. — Eu fiz lasanha.
— A Ju deu um grito de alegria.

— Eu só preciso de um banho antes.
— Comentei. — Agora pirralha,me conta o que foi? Porque me olhou estranho quando entrei ? — Ela endireitou-se, no sofá.

— Por nada, só estranhei em te ver tão cedo. — Algo na voz dela me dizia que não era só aquilo que ela queria falar. Eu sorri, e me aproximei dela e depositei um beijo em suas bochechas.

— Vou fingir que acredito. — Ela sorriu fraco,mas eu não insisti. Segui pro meu quarto, puxei uma muda de roupas de um tecido mais confortável e as levei pro banheiro. Retirei minhas roupas com pressa, apesar da rotineira dificuldade de passar as mangas por meu gesso,
tudo o que eu queria era sentir a água refrescar meu corpo.

Gael

— Que noite linda! — Gritou o Hans, pro céu estrelado acima de nós. Eu não tinha notado, mais havia pelo menos dois seguranças apaisana um pouco longe de onde estávamos. Eles conversavam pelo telefone, e não paravam de nos olhar.

— Nina! — Alguém gritou. — Quem são esses dois ai? — A Nina não fez questão de se virar para ver quem era, mais eu e o Hans fizemos.