Capítulo 32 - Quiz

87 4 0
                                    


Gael

O Hans foi atender a porta. E eu continuei sentado terminando o meu almoço. Tentei ligar pra Sofi novamente, mas ela não atendeu. Talvez estivesse ocupada com o Pedro, ou com o trabalho no jornal. Enviei uma mensagem pra ela. Abri a minha galeria e fiquei olhando por alguns segundos a foto que eu tirei dela, enquanto dormia.

— Gael, você não faz idéia de quem acabou de se hospedar nesse hotel.
— E antes que eu pudesse colocar-me de pé, ela surgiu na varanda. Short jeans curto, uma camisa transparente rosa, com outra embaixo e os óculos de sol em uma das mãos. Os cabelos soltos e cheios , em cachos perfeitos até a altura dos ombros.

— Nina! —Levantei-me para cumprimenta-la.— O que faz aqui?
— Voltamos a nos sentar.

— O programa de televisão que te chamou pra uma entrevista, já tinha conversado com o René e com a minha assessora. — O Hans olhou-me. — Eles vão falar sobre a série, e aproveitar para apresentar vocês dois ao público.

— Disso eu não sabia! — Animou-se o Hans. — Eu vou aparecer na televisão.
— Rimos da euforia que ele falava.

— Eu só vim aqui ver como vocês estão? — Deu uma boa olhada no quarto.

— Estamos muito bem instalados.
— Comentei.

— Eu vou fazer uns Stories no instagram, daqui a pouco. Vocês querem fazer comigo? A gente faz um merchandising pra nossa entrevista.

— Estamos dentro. — Disse o Hans sem pensar duas vezes.

— Ótimo. — Ela levantou-se. — Eu vou tomar um banho, e daqui a umas duas horas vocês batem na porta do meu quarto.— Eu me levantei e fui abrir a porta pra ela. — Foi bom te ver, garoto da internet. — Eu sorri e ela seguiu pelo corredor até o quarto dela, que era no mesmo corredor que o nosso. Fechei a porta, e encontrei o Hans me olhando.

— O que foi? — Joguei-me na cama.

— Ela tá tão na sua. — Riu,e eu joguei um travesseiro em cima dele.

— Mas eu não. Eu amo a Sofi. — Eu amo a Sofi. Reafirmei a mim mesmo baixinho.




Sofia




O Diego Tardelli era realmente aquilo tudo o que o Pedro havia me dito, mas o que ele não me disse foi que ele era perfeccionista ao extremo. A sala dele era incrível, quadros na parede com as reportagens mais incrível que ele fez. Fotos com artistas que ele entrevistou, pouquíssimas de sua família. Pelo o que eu fiquei sabendo ele tinha um filho, de quatro anos. Não era casado, mas que visitava o menino sempre que folgava. No caso, os finais de semena onde o Jornal tinha uma outra âncora, caso ele precisasse. Eu estava sentada em uma cadeira, o aguardando entrar na sala. A minha mesa ficava na terceira fileira, assim que entramos na sala. Era uma redação bem grande. O conteúdo produzido ali, e aceito pelo Diego ia pra sede onde o Rogério ficava para dar i último aval, e ser preparado para ser impreso. O Pedro, havia me dito que voltava pra me buscar, mas não faço idéia de onde ele esteja nessas horas que se passaram, e olhando na tela do meu celular, já foram mais de quatro horas. Havia uma mensagem do Gael, respondi rapidinho. Dizendo que eu estava bem, e que estava animada com essa etapa nova da minha vida. Eu estava feliz, por estar aqui, e ainda mais feliz por estar trabalhando com o Diego. O cara é um dos melhores jornalistas que temos ultimamente.

Sempre Foi Você ✅Onde histórias criam vida. Descubra agora