CAPÍTULO 35 - I

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                   LORENA MARTINS

Acordo com uma imensa dor de cabeça e enjoous, vou ao banheiro e tomo um banho bastante frio para amenizar essa ressaca de saudades que sinto.

Tomei meu café da manhã ainda respondendo alguns emails, há inúmeros comentários do que houve na noite passada, esses jornalistas não deixam escapar nada.

Finalizei minha pequena tarefa as pressas para ver meu moreno que ainda deve está dormindo.

-Bom dia. - digo baixinho ao entrar no quarto.

-Ele estava bastante agitado mas acabou dormindo por conta dos medicamentos. - diz dona Véra alisando carinhosamente o cabelo do filho.

-Esse bastardo nos deu um grande susto. - diz Ester sentada ao lado do irmão.

-Ester, não fale assim do meu anjinho. - dona Véra reclama.

-Só disse a verdade. - diz fazendo cara de paisagem.

-Família cheguei. - diz André com um enorme buquê de rosas vermelhas nas mãos.

-Como estão os homens da equipe? - dona Véra pergunta.

-Estão bem, alguns tiveram alta hoje e isso é pra você. - me entrega o buquê.

-São lindas, obrigada.

-Foi o bastardo que mandou entregar.

-André.

-Mas ele é bastardo e dos grandes. - Todos cairam na risada.

-Meus amores me deem licença que preciso resolver algumas coisas. - diz dona Véra.

-Eu também vou indo, ainda tenho uma empresa para decorar, ai que vida tirana.

-Qualquer coisa me liguem.

[...]

-Com licença, a senhora precisa retirar-se vamos trocar os tubos de soros.

-Tudo bem.

Olhei para o homem que hoje me completa segurando em sua mão, beijei sua testa e sussurrei em seu ouvido "eu te amo".

-Eu amo mais. - ele responde com a voz fraca antes de voltar a dormir.

[...]

Hoje faz duas semanas que Esdras ainda permanece no hospital, tive que voltar aos meus afazeres lógico que contra a vontade do senhor puto da vida, tão lindo fazendo birra.

Hoje Ester e eu vamos providenciar os últimos detalhes do casamento, que está bem próximo.

-Lorena você ainda não me disse onde vai ser realizada a cerimônia. - ruiva apressada essa minha cunhada.

-No lugar preferido do seu irmão, perto do jardim, aquele lugar é especial para nós.

-Deve ser o tal lugar onde se escondia todas as vezes que fazia burradas.

-Meu moreno é o santo em pessoa. - não é não, ele é um puro libertino.

-Santo do pau bem ôco minha querida, isso sim que aquele bastardo abusado é.

-Isso não é verdade, o pau dele não é ôco isso posso garantir. - ela faz cara de nojo.

-Eu me recuso a ouvir isto.

Deixei Ester na empresa da família e segui para o hospital ver o meu homem das cavernas.

[...]

-Eu não vou sair daqui e ponto final. - escuto quando chego no corredor.

-O que está acontecendo? - pergunto quando vejo uma enfermeira vermelha de raiva.

-O Sr. Esdras não quer levantar-se para a troca dos lençóis.

-Que abuso de ser humano é este homem.

-Não vou levantar, essa roupa veio com defeito, tem um rasgão aqui atrás e mostra minha bunda toda.

-Está quase na hora do bando dele, e depois os remédios. - diz a enfermeira olhando uma ficha médica.

-Pode deixar que eu cuido desse ogro birrento.

-Bem que você poderia vir aqui fazer um carinho nesse ogro carente. - tão lido fazendo drama com a mão no peito.

-Com licença. - diz a enfermeira meio sem jeito.

-Esse ogro vai tomar banho. - ele faz bico, tão lindo.

O ajudei a tirar a roupa e o sentei num banquinho para facilitar o banho, Esdras é alto!

Molhei delicadamente seu corpo para não arder seu ferimento que já está cicatrizando, molhei seus cabelos que precisam urgentemente de um corte, ele fica uma tentação pura com esse cabelo caindo nos olhos. Que raiva, vou raspar quando ele estiver dormindo.

Terminei seu banho ainda fugindo de suas investidas para um ataque, esse homem não tem jeito mesmo até em recuperação tenta me atacar. Enrolei um toalha em sua cintura e fui escolher uma boxe confortável para meu moreno.

O ajudei vestir sua boxe tentando ignorar seu majestoso que está bem presente, se alguém entrar aqui iram pensar que estou atacando o paciente inocente deles, de inocente esse devasso não tem nem o fio do cabelo, bem que ele merece ser atacado mas não agora.

-Deita aqui. - ele indica o lado esquerdo da cama.

-Esdras nós vamos cair.

-Do chão nós não passaremos, agora cala essa boca atrevida e deita comigo.

-Tá bom abuso do mundo.

Deito ao seu lado amando receber o carinho que faz em minhas costas, aliso seu rosto e ele beija o anel que me deu.

-Preciso te contar uma coisa que fez parte do meu passado, eu não... - ele interrompe.

-Eu sei que precisamos esclarecer algumas coisas. Mas não agora, certo?

-Certo.

-Fecha os olhos e se concentra em mim, quero sentir seu cheiro enquanto durmo.

-Sempre.

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Oi Amores!

Espero que estejam gostando, os capítulo estão um pouco curtos sim, mas não faltará nada, nosso casal terá o final que merece!

Beijos, Jaqueline Carvalho.
(Revisado - 15/10/2021)

IMPORTANTE ⚠️
Não autorizo nenhuma forma de adaptação dos meus livros.

JOGO DE SEDUÇÃO - LIVRO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora