CAPÍTULO 35 - II

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                     ESDRAS LOPES

Incrivelmente como ela transformou uma noite dolorosa em um momento romântico, Lorena é a mulher mais que ideal pra me.

Acordo e vejo que estou sozinho na cama, há apenas um buquê de rosas vermelhas e um cartão ao lado do mesmo.

"Te amar é tão fácil quanto respirar, inevitavelmente aprendi a amar alguém muito devasso, o mesmo que hoje a quem me entrego por inteiro. Amo-te."

Srta. Martins.

Ela tem uma letra delicada, o cartão está perfumado com seu cheiro de mulher serena e destemida, essa é a mulher que escolhi para acordar todos os dias ao meu lado, é ela que quero como minha eterna namorada.

-Bom dia. - diz André.

-Quero sair daqui, essas enfermeiras ficam olhando minha bunda, merda de roupa rasgada. - o bastardo só faz rir.

-Deixa de frescura que logo logo terá alta.

-Estou nervoso. - ele fica sério.

-Com o que irmão?

-Casamento, nunca pensei que estaria fodidamente apaixonado a ponto de chegar ao altar.

-O amor quando quer permanecer não há ninguém que possa impedir.

-Verdade.

-Só quero ver você vestido naquela roupa de pinguim.

-Foda, tinha esquecido do terno mas que diferença faz? O melhor é quando tiramos tudo mesmo.

-Você é muito bastardo mesmo, bastardo e tarado.

-Sou e não nego.

[...]

Hoje tive alta, Lorena ainda não sabe que já estou em casa na melhor condição possível.

Olhei várias propriedades, uma delas será nossa casa, o local é tranquilo, um residencial próximo.

-Ester preciso de sua ajuda.

-A casa está pegando fogo? - é muito atrevida mesmo.

-Não tem nada pegando fogo, a não ser sua cabeça.

-Não teve graça seu bastardo.

-Teve sim ruiva mimada.

-Diga de uma vez, sou uma mulher ocupada sabia? - mulher dramática essa minha irmã.

-Mova sua bunda dessa cadeira e venha para o endereço que vou te mandar, simples assim.

-O que? Ficou louco Esdras? Não responda, estou em horário de trabalho não posso sair correndo para fazer satisfazer seus caprichos.

-Claro que pode, esqueceu que é a filhinha do presidente?

-Isso é castigo, certeza.

-Deixa de frescura, você tem dez minutos, até logo maninha. - desligo sem dar chances para mais xingamentos.

Quero preparar uma pequena surpresa para minha morena, estou morrendo de saudades de ficar entre suas pernas encharcada, ouvindo seus gemidos descontrolados e ver o prazer lhe consumir por inteiro.

[...]

-De nada abuso do universo. - diz Ester.

-Não fez mais que sua obrigação. - digo para irrita-la.

-O que? Deveria colocar você de joelhos gritando de dor. - Ui que medo.

-Calma irmã do meu coração, onde fica a irmandade nesse momento?

JOGO DE SEDUÇÃO - LIVRO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora