CAPÍTULO 6

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   ANDRÉ LOPES - MINI BÔNUS

Cheguei durante à tarde de uma viagem que fiz para investigar um crime que ocorreu em São Paulo. Sou da POLÍCIA FEDERAL há dois anos, me formei na EUA em Direitos, mas segui carreira aqui no Brasil.

Mas minha vida não é fácil, nunca se sabe quando tem uma arma mirada para sua cabeça. Meu irmão me ligou, fizemos a alegria da casa com sua presença, amo esse bastardo que é meu irmão mas velho, incrível como superou todo seu passado escuro com dignidade.

Saímos de moto para facilitar nossa chegada ao local do qual ainda não sei. Percebo um carro nos seguindo mas não chamei à atenção do Esdras, o carro entra numa estrada de barro e some de minhas vistas.

Chegando ao local vejo que se trata de um clube de streep. Esses dois juntos não prestam mesmo. Sentamos próximo ao palco onde estão três lindas streeps, mais apenas uma me chama atenção. Ela vem em nossa direção e me pede para tirar o seu capuz e assim como pediu-me eu fiz.

Fico sem ação ao ver o quanto é linda, pele branca, cabelos ruivos, olhos cor de mel e um corpo digno de si mesma...

"Ela vai ser minha..."

***

                ESDRAS LOPES

Conheço muito bem meu irmão e pela cara que fez vai fazer terremotos para ter aquela ruiva. A festa continua e começa o momento mas esperado da noite, as luzes se apagam mas acendem em questão de segundos, tendo no palco cinco streeps maravilhosas.

—Aquela morena já é minha. – diz Pedro virando o copo de whisky.

—Acho que vou foder aquela ruivinha ali. – digo e André logo me encara. Enfurecido.

—Faça isso que em segundos arranco suas bolas. – fiquei serio, o pirralho se tornou homem mesmo.

—Calma André, se você não percebeu ela quer você, veja como ela te olha enquanto dança. – essa noite vai dar o que falar.

As dançarinas começam à dançar lentamente passos sicronizados, rebolam elevando as mãos até a cabeça, depois deslizam pelas pernas.

Uma loira tira o lacinho e joga na minha direção, pego o frágil laço e cheiro. Mas uma vez as luzes se apagam, acendem logo em seguida revelando cadeiras onde as deusas da dança estão sentadas.

—Cadeiras? Agora que eu pensei que iriam tirar a porra dessas roupas. – diz André.

—Calma, o melhor está por vir. – Pedro comenta.

—Quero saber como é aquela ruiva sem essas roupas. – digo rindo para meu irmão que não tira os olhos dela.

—Não mesmo meu irmão, ja disse que essa ruiva vai ser minha, e vai ser agora. – André se levanta e sobe no palco, pega no braço dela demonstrando que vai tira-la de lá a qualquer custo, mas ela demonstra atitude fazendo que não com a cabeça.

—Não teime comigo ruivinha, você vem comigo agora. – ouço sua voz alterada.

—Não vou, não sou obrigada a nada. – grita na cara dele, Pedro e eu só fizemos rir.

—Faça como quiser, mas aqui você não fica. – vejo quando meu irmão ponhe a ruiva acima do ombro, seguindo para o corredor na direita. Esse só vejo amanhã.

—Não nega ser o seu irmão meu amigo. – Pedro fala rindo do ato feito por meu irmão.

Festejamos a noite toda, e já passava das uma e meia da madrugada e nem sinal do André.

JOGO DE SEDUÇÃO - LIVRO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora