O Temido Alfa - Livro 1 (Concluído!)

Capítulo 2

— quem é você? — ele pergunta se sentando e pondo a mão na cabeça bagunçando os cabelos, após  os tocar. Sua voz estava cansada e meio desnorteado.

— sou Nely e você quem é? — sorrio. Ele não responde o que achei estranho. — ahh pela sua roupa parece ser soldado de algum exército bem poderoso, acertei? — digo meio curiosa, tentando saber quem ele é.

— sim, sou... Alan. — fala meio confuso, pelo menos eu acho. Deve ser pelo o que deve ter acontecido com ele.

— bem, Alan, tome este chá se sentirá melhor — falo tímida lhe entregando o chá. Vejo as horas e percebo que está ficando tarde. — vou ver se consigo ajuda — digo me levantando, mas ele me assusta segurando meu braço repentinamente.

— Não, não precisa logo estarei bom. — fala apressado. O olho confuso e falo.

— mas você está machucado precisa de um médico. — tentei o convencer.

— EU JÁ DISSE QUE NÃO PRECISO!! — ele grita o que me faz ficar assustada, meu coração disparou no mesmo segundo.

— Tudo bem então, não vou pedir ajuda. — falo baixo, me levanto e vou em direção a pequena cozinha e pego mais panos e água quente e volto para a sala, chego perto dele e limpo seu braço direito e enfaixo logo depois. Ele parece muito pensativo, pois não falou nada, enquanto eu enfaixava seu braço.

— ainda acho que precisa de um médico, pois não sou muito boa em curativos. — digo de cabeça baixa terminando de enfaixá-o.

— sou vampiro. — meu coração gelou quando ele falou isso.

— o que? — pergunto olhando o mesmo a minha frente para confirmar se ouvi direito.

— foi o que ouviu. — acho que gelei ainda mais de tanto medo que estou sentindo agora. Levanto-me rapidamente e pronuncio nervosa.

— bem, acho que...você não precisa...da minha ajuda então tchau — falei com medo e engulo em seco.

  Saí o mais depressa possível da pequena casa fechando a porta atrás de mim bruscamente e comecei a correr muito. Fui parada de correr assim que fui segurada rapidamente pela cintura e no mesmo instante grito de susto e uma mão tapou a minha boca.

— Calma ai, precisamos antes conversar — disse Alan bem calmo.

  Mas estou com tanto medo que me debato para me soltar e quase consigo, mas ele me segurou de novo. Só sinto o vento passar por mim e em segundos estamos na casa abandonada de novo. Entramos e ele me solta.

— O que você quer? — pergunto assustada.

— O seu silêncio, ninguém pode saber que estou aqui, não nesse estado. — ele olha reprovado a si mesmo —Agora me de sua palavra que não falará nada, amanhã irei embora assim que me recuperar do ferimento da perna. — Eu olho e suponho que…

respiro forte ele sumiu da minha frente!

— sua resposta? — falou ficando do meu lado direito tão depressa. Isso assusta qualquer um.

— está bem, não falarei nada, posso ir agora? — falei com a voz tremendo.

— pode. — e assim saí logo dali com as pernas bambas.