Capítulo 60

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   Acordei novamente cedo, fiz a higiene e logo fui a cozinha. Tomei um suco de laranja e somente isso.

  Daniele deve estar dormindo, sai da casa dela em silêncio e fui na casa da Amélia. Bati em sua porta assim que cheguei.

—  bom dia Nely! —  disse educada.

—  bom dia Amélia! Posso usar seu regador? —  pergunto a ela.

—  claro, deixe- me o pegar para você. —  ela assente positivo e em pouquíssimos instante ela volta com o regador.

—  obrigada!

—  disponha. —  sorriu.

  Rapidamente fui em direção a plantação, como ainda não tínhamos um sistema de irrigação que era somente ligar e pronto, água nas plantas, então vamos ter que usar regadores. Como tinha um rio ali por perto, peguei a água de lá com um balde e voltei para o local onde usaria o regador para as sementes plantadas. Depois de uns cinco minutos que eu estava ali, Estavam aparece com o mesmo rapaz que se chama Juliano, ambos trouxeram dois baldes e pegaram a água no rio também. Finalmente juntos terminamos de regar a plantação.

—  deu muito trabalho, mas conseguimos. —  disse contente — mas de qualquer modo precisamos de um sistema bom de irrigação. —  falo limpando a minha testa de suor.

—  é verdade —  Estevam concorda comigo.

—  falarei com o Jeyson sobre isso.

—  Nely? —  reconheço a voz do Hugo.

—  oi Hugo, o que foi? —  pergunto curiosa.

—  vamos reformar uma casa grande que tem aqui perto e transformar em uma unidade de saúde, também vamos construir novas casas adequadas para as pessoas. Vai levar um tempo isso, mas vamos pôr tudo em prática aos poucos. —  disse ele sorrindo.

—  que boa notícia, vão começar quando?  — pergunto.

—  por enquanto a unidade de saúde, os meninos já estão lá arrumando tudo. —   me explica.

—  quero ir lá ajudar no que eu puder. —  vou em sua direção.

—  tudo bem, vamos então —  me despedi do Estevam e do Juliano e segui Hugo.

  Estavam os rapazes organizando alguns blocos de construção, outro misturando cimento e por ai vai indo. Ajudei em passar o cimento nas paredes, fiz isso por umas horas. Foi interessante isso, a reforma estava indo muito bem. Quando acabei minha parte descansei um pouco. Sinto- me sendo observada, não gostei dessa sensação. Olhei ao redor por um tempo, porém não avistei nada.

  Notei o Jeyson com uns papéis nas mãos junto com Hugo, provavelmente estavam fiscalizando as reformas.

—  Nely! —  Jeyson me chama e começo a seguir em sua direção, mas assim que dou uns passos ao seu encontro, me bate uma tontura de leve e levo uma mão a cabeça, minha vista escurece por uns segundos e fechei os olhos por um instante, os abro de novo já ficando um pouco melhor.

—  o que foi? —  Jeyson chega perto de mim preocupado.

—  não foi nada demais —  sorri amarelo — foi uma pequena vertigem, já passou —  digo já. Me sentindo melhor.

—  tudo bem então —  disse receoso.

—   ah, por que me chamou? —  pergunto curiosa.

—  tenho que ir na cidade comprar umas coisas e quero sua ajuda, vem comigo? —   perguntou.

—  claro —  digo sorrindo.

—  obrigado, não iremos demorar. —  disse pegando em minha mão e fomos andando até chegar em seu carro que estava na frente da sua casa que estava sendo reformada. Chegamos em seu carro e seguimos a caminho da cidade de Trind.

   Compramos mais materiais de construção, aproveitei e falei sobre comprarmos bombas de água, para instalar na plantação. Expliquei a Jeyson e ele comprou tudo. Com tudo pago saímos da loja. Com as compras no carro já íamos embora. Mas Jeyson esqueceu uma sacola na loja e voltou para buscar. Fiquei esperando ele no estacionamento a frente da loja. Enquanto isso cheguei a lista que ele tinha feito, distraída vendo sua caligrafia fui surpreendida por uma mulher que segurou firme em minhas mãos.

  Assustada, a mulher olha em meus olhos e diz rapidamente.

—  menina algo de muito ruim está prestes a acontecer com você muito em breve, tenha cuidado. —  disse a mulher .

  Ela aparentava ter uns quarenta anos de idade, cabelos cacheado e pele morena, seus olhos eram castanhos escuros. Olhei para ela assustada, pois assim, que ela disse isso me arrepiei toda. Ela me solta ainda me encarando. —  tenha cuidado, algo ruim vai lhe acontecer. — me arrepiei de novo.

—  que? Mas.. —  eu estava ainda raciocinando o que ela disse, quando estava prestes a falar mais coisas a ela a mesma já tinha sumido.

  Estava ensolarado hoje, esse sol forte está me deixando muito cansada. Respiro devagar, não estou me sentindo bem. Me encosto na traseira do carro e respiro fundo. Acho que estou melhorando.

—  Nely, finalmente encontrei a sacola, a garota do caixa tinha guardado caso eu voltasse, então ela me entregou depois de terminar de atender uma pessoa. —  Jeyson contou assim que foi chegando perto de mim com a sacola, dei espaço a ele que guardou a no porta malas.

 Quando me afastei senti minha pressão baixa, acho que ela baixou ou subiu? Ah, não sei.

  Tentei me manter firme. Isso vai passar logo. Ainda bem que fiquei debaixo da sombra da árvore, pois estava bom, a sombra estava chegando bem pertinho do carro, porém deve chegar só depois.

  Jeyson fechou o porta malas e o trancou em seguida, ele se vira em minha direção. Quando o mesmo estava abrindo a boca para falar algo. Uma vertigem forte me atinge e tudo escurece rapidamente.

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O Temido Alfa - Livro 1 (Concluído!)Onde histórias criam vida. Descubra agora