Capítulo 49

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   Fiquei mais um pouco aqui no quarto com a Nely. Conversamos por mais um tempo. Ela contou um pouco sobre a sua mãe e irmã, estava até sorrindo, mas depois ficou quieta por uns segundos e já deduzi o que era.

— bem, se você não se importa eu quero dormir um pouco — ela diz sem graça olhando pra mim.

— claro, qualquer coisa chame a Daniela. Ela está aqui me ajudando. — informo a ela que somente concordou.

  Me retirei do quarto e fechei a porta atrás de mim. Fiquei encostado na mesma e pude ouvir atrás da porta o seu choro de tristeza e já entendi tudo. Respirei fundo e sai indo direto para o meu quarto.  

  Com uma toalha preta presa a minha cintura após um banho bem relaxante, ando até meu guardas- roupa para procurar algo para vestir. Suspiro forte e fecho a porta do guarda roupa e me encosto no mesmo. Passo a mão nos meus cabelos molhados enquanto penso em uma coisa.

— não acredito que estou pensando em fazer uma coisa dessas — falo comigo mesmo colocando a mão na testa e negando com a cabeça. — eu devo estar ficando realmente sem juízo algum. — suspiro.

  Resolvo vestir uma bermuda azul e uma camisa branca com a gola (colarinho) e as barras da camisa de cor preta. Calcei meus chinelos também preto e saí do quarto indo ver a Ânia.

— então, está melhor? — digo entrando no quarto dela e a mesma estava olhando para a janela enquanto penteava seus cabelos.

— estou sim — diz e se vira para me olhar. — pelo visto não tive controle, né? — diz com um sorriso amarelo e confirmo com um aceno positivo. Ela suspira. — e a Nely, como está?

— se recuperando, vou dar a ela o remédio para agilizar a recuperação, mas só depois que ela acordar. Pois acordou faz pouco tempo e voltou a dormir.

— entendo — fica um silêncio — o que eu fiz a ela? Me conte.

— você acabou atingindo a barriga dela ficou um pouco feio, entretanto ela ficará bem.

Ela riu fraco — tentando aliviar meu lado? — a mesma me encarou com os olhos brilhando —  não devia fazer isso, pois imagino que tenha ficado feio — lágrimas escapam dos seus olhos — eu sinto muito por isso, eu não queria ter feito... — abraço para consolá-la, pois já estava chorando.

— não precisa ficar assim, é difícil mesmo controlar, não se culpe tanto — acarecio seus cabelos — enxugue as lágrimas, a Nely ficará bem e você ainda precisa aprender a se controlar e vou te ajudar, ficarei com você quando se transformar de novo. — sorri a ela.

— obrigada — me abraça.

— de nada.

  Depois me retiro. Estou na cozinha fazendo um misto quente, quando ficou pronto, comi acompanhado de um suco natural de laranja com limão e logo, fui pra ronda.

— acredito que os Riche tenham em mente nos atacar novamente. — Hugo diz entediado. — eles realmente não se cansam cara! Ainda insistem em nos atacar. — diz revirando os olhos.

— é, pelo visto eles não cansam nunca mesmo, mas não vou deixar que tomem de conta desse lugar, a conquistamos anos atrás e eles não vão a pegar. — determinado falei e Hugo confirma minhas palavras.

O Temido Alfa - Livro 1 (Concluído!)Onde histórias criam vida. Descubra agora