— Nely? — ouso alguém me chamar, mas estou com muito sono. — Nely...vamos acorde — pausa — você tá bem? – pergunta uma voz feminino que conheço.
— tô... — respondo ainda de olhos fechados com o rosto no travesseiro aconchegante.
Tento me levantar da cama, afinal estava muito bom meu sono e da preguiça de levantar. Abro os olhos devagar e reconheço o quarto, ué voltamos pra alcateia? Pelo visto sim. Vejo Ânia do meu lado.
— finalmente acordou — disse alegre.
— é, — me alongo bocejando, esfrego meus olhos e encaro ela — que horas são?
— dez horas da manhã. — ela riu com minha cara assustada.
— nossa, mais já? — falo impressionada e ela confirma com a cabeça.
— vamos descer e tomar café, quer dizer você. – disse saindo do quarto.
Me levanto meio que me arrastando, vou ao banheiro, depois visto uma calça jeans, camiseta cinza e minhas sapatilhas. Meu cabelo amarrei num rabo de cavalo baixo. Fui para a cozinha onde encontro Jeyson, Ânia e Hugo.
— dormiu muito, hein Nely — Hugo diz brincando.
— engraçado Hugo muito engraçado – ele rir em seguida. — mas voltamos, por quê? — me sento à mesa colocando meu café na xícara.
— depois daquele ataque resolvi que o melhor seria voltar — pronunciar-se Jeyson depois de comer um biscoito recheado de chocolate.
— Não lembro como saímos do carro — Ânia fala tentando lembrar.
— eu tirei vocês de lá – no segundo seguinte bebi o café que por sinal estava ótimo.
— Sério? Mas como? — pergunta novamente Ânia curiosa e pegando um biscoito salgado da mesa e passando margarina.
— bem... eu estava acordada depois do carro virar... Então corri e tirei vocês de lá com muito esforço mesmo — digo sem jeito e volto a tomar outro gole de café, aliás tive muito esforço para tirar eles todos de lá. Não sabia se por acaso o carro explodisse ou sei lá?
— oh, obrigada então Nely – sorriu para mim — Jeyson — ela fala para ele com um olhar de diga alguma coisa, mas ele somente sai da cozinha. — não liga, mas mesmo que não pareça ele esta agradecido sim a você por ter nos salvado – queria que eu não ligasse para a atitude do irmão.
— jeito estranho de agradecer — e Hugo rir com meu comentário.
— É, deixa pra lá. Ele tá agradecido sim. – respondeu ele passando por mim e acenando um tchau para nós.
Quando foi uma hora da tarde. Ânia insistiu muito mais muito mesmo para que o Jeyson deixasse somente nos duas irmos no campo aqui próximo. Ele já irritado com a insistência dela, deixou. Então nós duas fomos quando deu quatro horas da tarde, após arrumarmos a casa.
Montamos um piquenique e jogamos conversa fora, logo mais Ânia colocou umas músicas no seu celular e começou a dançar, depois me chamou para dançar também, eu não queria, mas ela insistiu muito, então cedi, dançamos que nem malucas, nos divertimos a beça.
— ai Ânia faz tempo que não me divirto — falo rindo e me sento de baixo da árvore junto a ela.
— que bom que está se divertindo — disse rindo. – Cansa ficar só em casa. Acaba estressando muito e também passamos por cada coisa, principalmente você. – aumentou o seu olhar e eu rir.
— nem me fale, cada dia é uma coisa. A vida de vocês é complicada, não sei como aguentam esta em constante ritmo de serem atacados a qualquer momento — estava rindo e depois parei com a seriedade da situação.— também não sei como sobrevivemos a isso – ela estava sentada com as mãos apoiada no chão e encostou a cabeça para atrás num sinal de cansaço. – com essa quebra da aliança, tudo se complicou. Todos vivem em alerta caso sejam atacados. Querem os territórios uns dos outros a qualquer custo. – revirou os olhos.
— é, mas porque não vivem cada um no seu canto, já não tem seus territórios?! – cansada falei minha opinião.— Também acho a mesma coisa, mas eles tem tanta cobiça desnecessária com ter mais e mais território, por quererem ser mais que o outro e isso e aquilo. – seu estresse com isso tudo estava claro pra mim.
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O Temido Alfa - Livro 1 (Concluído!)
WerewolfLobos e vampiros uma luta constante caso se encontrassem. Por que? Simples a conquista de terras é o que todos desejam e para isso até a morte vale! Jeyson sendo Alfa com apenas dezessete anos, mostrou e ainda mostra a todos a força da alcatei...