NelyAcordo sonolenta com Ânia ao meu lado com cara de preocupada.
— Ânia? O que aconteceu? — falo tentando entender o motivo de estar aqui de novo.
— Ainda bem que acordou. — diz aliviada.
Sento-me na cama devagar. – Nely, você por acaso enlouqueceu? Sei que não te conheço direito, mas mesmo assim. Lutar com um vampiro sozinha? Sendo Humana! — disse preocupada e me repreendendo.— eu tinha que me defender Ânia, o que queria que eu fizesse? — falo meio tonta ainda, mas recuperando os meus sentidos aos poucos.
Ela suspira e diz — descanse, sorte sua que Hugo te trouxe rápido de volta e o antídoto funcionou. — fiquei meio perdida com o que disse.
Era tanto cansaço, que dormi que nem uma pedra. Acordo com os raios do sol invadindo o quarto e escuto o canto de um passarinho desconhecido.
Fiquei olhando através da janela e lembranças me veio à cabeça, quando estava com minha mãe e Monique. Muitas coisas fizemos juntas, as nossas pequenas brigas e acertos logo depois.
— me sinto melhor, Ânia deve ter usado algum remédio para acelerar minha melhora — falo para mim mesma. Li num livro que tem remédios específicos para acelerar a recuperação, se não me falhe a memória quem criou esse remédio foi os Munniz.
— Nely já estar acordada? — era Ânia perguntando e entrando no quarto.
— acordei disposta hoje — ela sorrir.
— mas também você dormiu desde que chegou, só falou comigo àquela hora.
— é, agora eu lembro.
— bom, como usei o remédio muito bom por sinal, você está de alta como previsto. — fico alegre com essa notícia. — Mas meu irmão quer falar com você antes — diz sem jeito.
— imagino o que ele queira falar. — digo apreensiva.
— pois vamos logo levantar, te trouxe outra roupa. — diz me mostrando em uma mão uma calça moletom preta, junto com uma camiseta simples de cor aqua na outra mão e um par de sapatilhas preta também simples.
Troquei-me e Ânia me esperou do lado de fora do quarto. Penteei meu cabelo e deixei o solto mesmo. Sai do quarto e Ânia me levou ao escritório do Jeyson. Agora estou perdida mesmo.
— Jeyson ela está aqui — ela avisa ao Jeyson assim que entra e logo sai, ela fez sinal para que eu entrasse.
— Queria falar comigo? — minha voz saiu trêmula, ele estava de costas perto de uma estante de livros.
— se eu te chamei é porque pretendo falar. — diz grosso se virando e vindo em minha direção.
— não precisa falar assim — digo tentando ser firme o que não deu certo.
— falo como eu quiser — diz novamente grosseiro. — Você teve sorte que o veneno do vampiro não te matou! — diz com desdém.
— Então que bom que estou viva. — falo alegre.
— Você não me ouviu? Você quase morreu! Sabia que as unhas dos vampiros contêm veneno e pode matar? — fala friamente.
— não — falei sem jeito.
— Claro que você não sabia, não entende nada do mundo que vivemos. — diz amargamente.
— Pode até ser, mas, estou bem e assim mais tarde voltarei para casa. — assim que falei percebi que ele ficou irritado.
— Você por acaso sofre de perda de memória? — diz grosseiro comigo e vem se aproximando de mim o que me assustou. — não gosto de repetir as coisas, mas com você vejo que terei que repetir para entender que você não vai sair daqui sem que eu permita. — fala olhando nos meus olhos, me encarando duma forma que assusta demais.
— Você não tem que permitir nada, já lhe disse que sou imensamente grata pelo o que fizeram por mim duas vezes, aliás, mas eu realmente preciso voltar para casa, eu tenho uma vida, um trabalho, uma família para ajudar — digo num tom de urgência. — Eu tenho que ir — falo dando as costas a ele e fechando a porta. Mas ele começa a me chamar, o ignoro e começo a correr.
— não me dê as costas e quando eu chamo é para vir! — diz me assustando com seu jeito de falar e por pegar forte no meu braço.
— me solta! — digo tentando me desprender dele desesperadamente .
— já sei como fazê-la entender que quem manda aqui sou eu. — diz me arrastando pelo braço para fora da casa.
— para onde você está me levando? — o questiono enquanto sou arrastada por ele, e tem umas pessoas vendo o que está acontecendo e ninguém faz nada.
— logo verá. — tive medo dessas palavras.
— me solta, por favor, está machucando meu braço. — lhe peço.
— mas é pra machucar mesmo — diz seco.
Chegamos onde parecia uma Câmera de ilusões, nela ocorrem ilusões de desafios onde você tem que ganhar todas senão as consequências serão graves. Fora que você também sente como se tudo fosse real. Meu coração pulou no mesmo instante.
— você não... — digo aflita.
Ele abre a porta. — não, por favor... — lhe peço. Ele me ignora e me empurra para dentro e tranca a porta. — POR FAVOR, ABRE ESSA PORTA! — bato na porta de aço e nada acontece grito mais um pouco e sou ignorada completamente.
— droga não me resta mais nada senão tentar vencer os obstáculos que virão dessa câmera. — digo a mim mesma preocupada.
A câmera começa a brilhar e o desafio começa a se fazer, o lugar todo de aço começa a se transforma em uma floresta densa e escura junto com os sons reais de animais selvagens.
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Obrigada gente por acompanharem meu livro e por tudo. Como o capítulo anterior foi curto estou postando mais um hoje.
(Não esqueçam de votar ou comentar, ok ?)Surpresas virão. 😉
Até mais😉
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O Temido Alfa - Livro 1 (Concluído!)
WerewolfLobos e vampiros uma luta constante caso se encontrassem. Por que? Simples a conquista de terras é o que todos desejam e para isso até a morte vale! Jeyson sendo Alfa com apenas dezessete anos, mostrou e ainda mostra a todos a força da alcatei...