O Temido Alfa - Livro 1 (Concluído!)

Capítulo 31

Nely

   Não acredito que ele insiste em por seguranças para mim, que coisa mais ridícula. Ânia veio aqui mais tarde e me deu vitaminas e depois já pude sair dessa enfermaria. Contei a ela a conversa  que tive com o irmão dela.

—  Jeyson não muda, acho exagero colocar seguranças atrás de nós. —  disse.

—  também.

—  que bom que você vai me ajudar na alcateia, não é tão ruim assim. —  Ela tenta me animar. Lhe dou um sorriso amarelo.

   Ajudei Ânia com o jantar e comemos nós três juntos, Ânia, eu e Jeyson. Assim que termino Jeyson fala.

—  espero que levante cedo Nely, não esqueça que vai ajudar Ânia amanhã. —  disse indiferente.

—  claro que não esqueci. —  digo e vou para meu quarto indo me preparar para dormir.

—  Nely está acordada? —  escuto Ânia bater na porta do meu quarto.

—  ahh? Que horas são? —  levanto sonolenta da cama e vejo as horas no relógio são cinco da manhã. —  Em dez minutos já desso Ânia —  falo alto para ela ouvi.

—  ok, te espero na sala.

   Corro para o banheiro e tomo um banho rápido e me troco, depois vou para a sala. Estou vestida de calça moleton preto, camiseta cinza simples e um tênis e amarrei meu cabelo num rabo de cavalo.

—  bom dia Ânia, desulpa a demora. —  digo meio sem graça.

—  tudo bem, vamos tomar café e assim nós vamos.

   Tomamos café. Depois fomos andando numa direção diferente da alcateia.

—  Ânia a alcateia não fica naquela direção? —  perguntei apontando para o outro lado.

—  não Nely, você vai conhecer a outra parte da alcateia, aquela onde Daniela mora digamos que é a parte principal da alcateia. —  diz meio triste e fiquei quieta não entendendo muita coisa.

   Andamos quase meia hora. Começei avistar umas casinhas mal cuidadas, algumas com o telhado quebrado simplesmente algo triste.

—  bem, é aqui Nely —  diz sem graça.

—  aqui na onde Ânia? Por favor, me explique. —  peço.

—  bem... Essa é a parte mais humilde da nossa alcateia, você verá que é bem grande. Tento ajudar no que eu posso, mas nem sempre dá, é difícil se reerguer, os recursos são poucos para sustentar tantas pessoas. —  disse triste e afastou um pouco o cabelo para atrás da orelha.

   Eu fiquei em silêncio, a situação é bem mais difícil do que poderia imaginar.

   Já na entrada avisto umas pessoas com roupas bem humildes mesmo, uns estavam reformando as casas que eram bem organizadas. Aqui dá para transformar em um lugar bonito, pois é tudo bem organizado, mas as casas não tem cores e tem muitas coisas espalhadas no chão, é dificil explicar, pois aqui é bem humilde.

—  senhorita Ânia que honra de sua presença aqui. —  diz uma mulher que aparenta ter quarenta e cinco anos, um pouco alta, cabelos escuros, olhos cinza.