Capítulo 56

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Afonso

  Depois de um tempo preso naquela porcaria de sela dos Trindade, não via a hora de sair de lá, felizmente o dia da minha fuga chegou. Para minha surpresa era meu mestre que não o via a muito tempo. Sem nenhum problema ele distraiu o Alfa e seu bichinhos, com isso ele me libertou facilmente.

  Percebi que em meio aquela poeira toda ele olha curioso para alguém e sai da cela, então percebi que era a Nely quem ele viu. Saímos rápido daquele lugar. Em seu esconderijo. Me sento na poltrona que avistei.  

—  por que me tirou de lá?  — pergunto a ele sem olhá— lo e sim vendo esse cômodo muito bem arrumado e confortavelmente elegante.

—  porque, quero você do meu lado para me ajudar na guerra que está se aproximando. —  diz pegando um vinho e colocando em duas taças.

—  e por que? —  desconfiado pergunto.

Ele riu sarcástico —  porque é óbvio Afonso, com seus poderes posso fazer muita coisa. Juntos e com meu exército vamos tomar as terras dos Trindades primeiro e logo todos os outros territórios. —  disse confiante, sem nenhuma dúvida de que sua vitória é certa.

—  Sabe que confiança demais não funciona, né? —  questiono divertido.

—  comigo isso não é problema, tudo está como em meus planos. Sabia que os Imperiais e as alcateias estão numa luta bem incrível? Menos os Trindade e os Riches, eles estão fora da luta. —  uma pausa — bem, logo quando as forças deles diminuírem, eu vou atacar com tudo. — ele entrega uma das taças de vinho para mim.

Fiquei surpreso que estão lutando. —  sua plano é só tomar o poder deles e pegar o comando?  — pergunto para ter certeza.

—  exatamente. —  diz bebendo seu vinho.

—  duvido que consiga tamanho poder. Os Riches com sua velocidade, os Dieckmann com sua inteligência. Fora que os Muniz com seu estilo de luta misturado com magia e os Trindades com sua força. Você acha mesmo que consegue lidar com eles todos? —  pauso— É muito poder em jogo para lutar seja qual tamanho for o seu exército! — digo muito sarcástico a ele que me encara irritado.

—  está me subestimando Afonso, aqueles inúteis somente pensam neles mesmos. Essa é a coisa mais fácil de se fazer é tomar o reinado deles. Vai ser muito mais muito fácil fazer isso. Você irá ficar surpreso com isso. —  diz mexendo em uns papéis de uma pequena mesa de madeira, encostada à parede.

—  se você diz... —  digo fazendo pouco caso do plano dele. —  o que quer que eu faça então? — falo curioso.

—  quero umas respostas suas. —  o encaro sério em seus olhos. —  Quando te tirei daquela cela, avistei uma garota lá, sabe quem ela é? —  admito que fiquei curioso de o porquê ele quer saber sobre isso.

—  por que pergunta isso? —  falo me levantando e pondo mais vinho para mim.

—  aquela garota não me sai dos meus pensamentos depois que a vi. —  diz se sentando no sofá cor de vinho.

—  não me diga que se apaixonou à primeira vista por ela? —  gargalho depois de minha pergunta.

Ele revira os olhos —   claro que não me apaixonei por uma garota. —  diz entediante. — É somente que ela me lembra a alguém de uns anos atrás e quero saber quem realmente ela é. Agora junta todas as informações sobre ela, todas mesmo e me traga amanhã ao meio dia. —  manda sem delongas.

—  meio dia? Sério?  — digo não querendo acreditar.

—  sim, me traga informações dela, tudo que puder. —  diz irritado.

O Temido Alfa - Livro 1 (Concluído!)Onde histórias criam vida. Descubra agora