O Temido Alfa - Livro 1 (Concluído!)

Capítulo 66

— não estou interessado nesse assunto. Vocês devem se preocupar é como perderam sua filhinha depois do seu aniversário de cinco aninhos? — Rian disse maldoso. — pensei que os Muniz fossem um pouquinho mais atentos. — agora com voz de deboche.

  Muniz? Eu posso ser filha dos Muniz? Não pode ser! Ou não?

— me solta Rian! — esbravejo, me esforçando para me soltar.

— Não mesmo! — pausou — vou contar o que aconteceu de verdade. — diz voltando ao seu assunto. — depois do Aniversário, Nely se perdeu na floresta depois de ver um passarinho muito bonitinho e brilhante voando indo pra floresta. Como ela gostava de coisas brilhante foi atrás e se perdeu. Mas da onde veio um pássaro desses? — conta num divertimento maldoso.

  Eu realmente me perdi assim? Não me lembro de nada disso, na verdade não me lembro dos meus cinco anos, nada me vem à mente, mas muitos não devem se lembrar quando tinha cinco anos, não é? Então será possível essa história de que posso ser filha deles?

— então todos se perguntam aqui, por que ela não voltou pra casa ou pediu ajuda? — silêncio —
Ahh gente, não sejam estúpidos! Como uma garota sem memória vai achar os pais? — disse fingindo indignação com as possíveis hipóteses que as pessoas dessa sala podem ter.

  Escutei o que Rian disse e fiquei com uma sensação estranha.

— CRETINO! VOCÊ. APAGOU AS MEMÓRIAS DA MINHA FILHA! COM CINCO ANOS DE IDADE! — a mulher do lado de Roberto gritou querendo vir para frente, mas as correntes não deixaram e Rian me trouxe com ele para trás. Cada movimento doía meu corpo.

— se a calma Ayla! — Responde com fingimento. — Agora que vocês sabem como ela se perdeu, ou quase sabem.— ele riu sem humor — Afonso trás aquela pessoa. — ordena Rian a Afonso. Tento me soltar — não, não, o Show nem começou direito. — disse segurando meu rosto e falando no meu ouvido. Que Nojo!

— MÃE! SEU INFELIZ! POR QUE FEZ ISSO? — vejo Monique gritar e pareceria que iria quebrar as correntes.

  Rian vira me levando junto e a frente vejo minha Mãe Natália, ela... ela está machucada. Seu rosto estava roxo, seus braços também junto com a cor vermelha. Ele fez isso a ela? Cretino! Uma revolta tão grande me atingiu, que comecei a me debater nos braços do Rian, mesmo com a dor que sentia em meu corpo inteiro.

— ME SOLTA! — me debato — MÃE! — grito. — O QUE VOCÊ FEZ? — grito a Rian e com força lhe acerto uma cotovelada e me solto dele, tento correr.

— nada disso! — me segura pelo pescoço com força — fica quieta que não te machuco o que acha? Tenho assuntos a resolver com essa daí — se referiu a minha mãe com desagrado na voz — fazemos assim se você tentar falar algo ou tentar fugir eu mato o Jeyson no mesmo instante. — disse na minha orelha e eu só virando o rosto com raiva.

— ah Natália, você sempre dificultando as coisas que chatisse. — fingia chateação na voz. — Quero ser breve e me responda sem gracinhas se não essa garota que você considera filha morre aqui mesmo e faço questão que seja bem dolorosa e demorada. — disse frio.

  Minha mãe nos olha sem saber o que fazer.

— não duvide! — Rian aperta com seu braço em volta do meu pescoço. O ar quer sumir.