O Temido Alfa - Livro 1 (Concluído!)

Capítulo 29

Jeyson

   Quando Nely começou a contar o que estava acontecendo, eu tentei controlar a minha raiva dela por ter escondido isso de mim, mas foi maior que pude aguentar e sai da sala o mais rápido que pude.

   Fui encontrar o tal do Afonso no rio aqui perto junto com os rapazes. Esperamos um tempo e ele apareceu.

—  então quer dizer que a Nely abriu a boca, péssima escolha dela —  Afonso diz como se estivesse um pouco aborrecido, mas também esta traquilo como se tudo fosse dar certo para seu lado.

—  então você é o Afonso. —  faço uma afirmativa e o mesmo concorda.

—  meu querido alfa não tenho nada a tratar com você e sim com a traidora da Nely. —  diz determinado e vai na direção da minha casa.

—  mas agora tem. —  digo.

—  pode até ser que tenha, mas vou resolver um assunto com ela primeiro. —  diz não querendo nossa distância. Só dou um comando silencioso para os rapazes e eles vão o atacar.

   Mas ele percebeu antes e se defendeu e começamos uma luta. Os rapazes foram na frente o atacando, entretanto ele se defendeu com precisão. Logo ele nos deu um golpe com algum feitiço que ficamos atordoado por um curto tempo que ele aproveitou e correu.

   Minutos depois corremos na direção da casa e vejo Nely correndo tentando avisar Ânia do perigo, quando estavamos perto Afonso fez uma barreira que nos impediu de passar. Quando conseguimos sair Afonso estava indo na direção de Nely que estava no chão, pois de relance vi antes ele a batendo no rosto, me contive para me concentrar e acabar com ele. Enfim quebramos a barreira e cheguei o impedindo de tocar nela de novo. Dei um soco nesse covarde e lutamos por pouco tempo junto com os rapazes, mas ele fugiu.

   Fui na direção onde Ânia estava caida e Nely estava do seu lado. Ânia estava com sangue escorrendo do lado de sua cabeça e seus braços com arranhões que saia sangue. Olhei para Nely, mas o que senti foi raiva dela por ter se metido em algo desse tipo e sobrar para Ânia. Então simplesmente quis que Nely saísse de perto de mim e de minha irmã. Eu pensei que se ela fosse para longe tudo aquilo fosse se resolver, só pensei nas melhoras de Ânia e não quis saber das desculpas de Nely.

   Mando Nely pra um tipo de sela, ela passou a noite lá e uma parte do dia pra falar a verdade, eu nao queria vê-la tão cedo.

   No outro dia umas oito e meia da manhã, Ânia acorda, vou vê-la. Ela diz que está bem e me pergunta de Nely, eu tento mudar de assunto, mas Ânia percebe e diz.

—  não fuja da minha pergunta Jeyson —  diz desconfiada e determinada a saber o que aconteceu.

—  Ânia, não vou mentir para você, mandei Nely para uma cela não tão longe daqui —  digo certo disso.

—  o que Jeyson? —  Ânia fala com firmeza e com um tom de voz um pouco alto.

—  o que? —  pergunto sobre sua reação —  não levante o tom para mim Ânia —  digo firme a repreendendo.

—  e você pergunta "o que?" Jeyson, porquê, fez isso? —  pergunta sem entender minhas atitudes.

—  não venha me questionar, tive meus motivos. —  falo irritado.

—  mas eu tenho esse direito, POR QUE VOCÊ FEZ ISSO? Ela não teve culpa! —  Ânia grita e esbraveja.

—  ELA TEVE SIM ÂNIA! POR CAUSA DOS PROBLEMAS DELA VOCÊ SE MACHUCOU E POR SORTE NÃO FOI PIOR! —  grito com ela.

—  como assim? —  questiona num susurro.

—  Nely se meteu numa divida e não conseguiu pagar, nisso o cara descontou em você, porque, ela não o pagou. —  informo.

—  você ouviu o que acabou de dizer? —  pergunta sem acreditar no que eu disse.

—  eu te contei, então eu sei o que falei —  falo grosso.

—  você é inacreditável! —  fala balançado a cabeça em sinal de negativo. —  você por a caso sabe os motivos dela por ter feito isso? Ou deixou ela explicar pelo menos? —  fico em silêncio irritado —  pela sua cara você não fez nada disso. Foi impulsivo e fez o que deu na telha. —  o final ela fala debochada o que me irritou mais do que estava.

—  não me venha com deboche Ânia, não tem direito em falar nesse tom. —  repreendo-a.

—  e você não teve o direito de colocar a Nely numa CELA JEYSON! NUMA CELA! SEM AO MENOS OUVI-LA! O que nosso pai diria? Hein? —  ela grita totalmente irritada.

—  não fale de nosso pai —  digo um pouco alterado.

—  então vai tirar a Nely daquele lugar e peça desculpa a ela. —  tenta me convencer.

—  ok, mas não garanto que pedirei desculpa —  falo frio e saio irritado da enfermaria.

   Quando cheguei no local não tinha ninguém de guarda o que achei errado, pois deveria ter alguém aqui.

   Andei pelo corredor e fui na cela onde Nely estava presa, abri a porta e avisto imediatamente ela deitada no chão virada para a parede. Deve está dormindo.

—  Nely levante dai e vamos embora —  falo com presa, mas ela não responde. —  não me faça repetir e vamos! —  mas ela nem se mexe, então vou em sua direção e me abaixo —  Nely? —  chamo ela tocando em seu braço e sinto que está gelada, viro-a para minha frente e percebo seus lábios roxos o que indica frio.

—  isso não era para estar acontecendo porcaria! —  falo bravo.

   Pego nely nos braços e confirmo que ela está desacordada. Sua respiração está fraca o que me preocupou muito. Sai com ela as presas daqui e volto para casa. Chegando a enfermaria Ânia arrumava algo já que estava boa. Hugo foi para casa dele ontem à noite, pois já tinha se recuperado.

—  o que houve? —  Ânia fala preucupada com Nely.

—  quando cheguei ela estava desacordada pensei que estava dormindo, mas me enganei. Agora pegue a inalação rápido, a respiração dela está fraca. —  falo a ela.

   Em instantes Ânia faz isso enquanto coloquei ela na cama.

—  ela deve ter desmaiado de tanta fraquesa, me lembro dela não ter jantado anti ontem e nem comido nada ontem. —  ela fala se lembrando.

   Ânia cuidou da Nely rapidamente. Sua cara é de alivio.

—  ela deverá acordar à tarde, o bom que ela ficara bem logo —  fala alegre. Então fico despreocupado, e ela me olha.

—  não esqueça de falar a Nely desculpas Jeyson —  ela me repreende.

—  sabe que não vou fazer isso. —  digo dando as costas a ela e saio da enfermaria.

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