Talvez seja só uma paixão passageira

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De alguma forma o Luiz consegue me deixar sem chão e ao mesmo tempo consegue me tirar do sério na mesma intensidade.

O sinal toca, terceiro horário é de português.
Entro para sala.

Luiz narrando

Não sei o que eu estou sentindo direito, talvez seja só uma paixão passageira ou um amor verdadeiro.

Essa dúvida de certa forma não me faz mal algum, a Luiza é meu primeiro pensamento do dia, da noite, todos os momentos, sempre ela.

Desde o primeiro dia que tive a oportunidade de dirigir uma palavra com ela sentir algo diferente pela a Luiza.

Talvez seja pelo o seu jeito de ser,não sei diretamente mais sei que de certa forma ela é única.

Conseguir descobrir algo nela que nunca havia descobrido em nenhuma outra. Não me importo se haver momentos ruins, desde que tenho ela ao meu lado.

Estou entrando para sala e já vejo-a com esses cabelos castanhos meio liso e encaracolado, com esses olhos cor de mel e essa boca que me faz delirar.

Esse sorriso que me leva ao céu.

Como queria abraça-lá agora, beija-lá, ouvi sua voz, sentir seu perfume, saber tudo que se relaciona a ela.

Rafaela narrando

Não estou me sentindo nada bem, nunca havia ficado tão enjoada e essas tonturas, cada vez pior.

Luiza narrando

Acaba de bater o sinal para o intervalo, saio da sala e já vejo a Rafaela correndo até o banheiro. Vou até lá a sua procura.
Encontro-a vomitando.

Luiza: O que houve mana?

Rafaela: Não estou me sentindo bem.

Luiza: O que você está sentindo exatamente?

Rafaela: Estou me sentido fraca, tonta  e ânsia de vômito direto.

Luiza: Vai se acostumando, esses são os sintomas da sua gravidez.

Rafaela: Amiga, como isso é ruim.
Fala sorrindo timidamente.

Luiza: Você quer ir para casa?

Rafaela: Não, já estou melhor.

Luiza: Tem certeza?

Rafaela: Sim Luh, obrigada pela preocupação.

Luiza: Vamos, que já bateu o sinal.

Rafaela: Vamos.

A Rafa já está melhor e entramos para nossas salas. A diretora entra para dá um recado.

Diretora: Bom meus queridos alunos por conta de várias reuniões decidimos que aqui irá abrigar vagas para alunos de colégio publico que tem um bom conhecimento e irá fazer uma prova. Quando forem aprovados poderão estudar com vocês. Vocês devem está se perguntando o por que? E irei responder. Bom, nem todos tem uma boa condição financeira como vocês, então por contar disso nosso colégio dará oportunidades para esses alunos que se empenham em ter bons resultados, o fato de está avisando isso é que aqui na escola haverá mais um segundo ano no turno de manhã. Assim havendo 3 salas no segundo ano e serão divididas as turmas novamente, a partir de segunda alguns dessas salas serão de outras e as outras um pouco daqui. Juntando com os novatos bem sucedidos de intelectual extraordinário. Então é isso, obrigada pela atenção de todos, com licença.

Todos: Toda querida diretora!
Todos exclamam.

Por volta do ocorrido todos ficam comentado durante as duas aulas finais.

Bate o sinal, fim das aulas por hoje.

Estou indo embora com a Rafa como de costume, quando de repente vi uma coisa que não me agradou muito.

Vejo o Luiz beijando um loira oxigenada. Alguém me explica isso?

Esse filho de uma mãe amada me beija, fala que quer fica comigo, me chama de amor e tal. E depois sai por aí pegando todas.

Que Raiva Luiz, por que você tem que ser tão idiota?
Por que estou sentido isso?

- Larga de ser maluca Luiza, você gosta dele assume.

Cala a boca sub consciente.

Rafaela: O que houve Luh?

Luiza: Nada.
Falo sem tirar os olhos do Luiz e a tal loira.

Rafaela: Então para de ficar encarando eles.

Luiza: Desculpa.

Rafaela: Você gosta dele né?

Luiza: Claro que não, tá maluca?

Rafaela: Então por que ficou assim?

Luiza: Assim como?

Rafaela: Sua feição de raiva.

Luiza: A o Luiz fala que quer ficar comigo e tal, me chama de amor e depois vejo uma cena dessa.

Rafaela: A amiga se sabe que ele é do tipo pegador, não se iluda.

Luiza: Tá vai passar, nem gosto dele mesmo.

Rafaela: Sei .

Chegamos, a Rafa foi para casa dela e eu fui para a minha.

Subo direto ao meu quarto, guardo a minha bolsa e fico horas e horas em meu quarto pensando na minha vida e nesse pequeno mundo em que vivo.

Nem dessir para o almoço. Quando dá umas 6:20 eu desso.

Elizabete: Oi? Que cara de velório é essa Luiza, saiu hoje mais cedo toda sorridente e chega assim. E ainda por cima não veio comer, você recusando comida. Deve ter acontecido algo muito sério.

Luiza: Não é nada mamãe.
Falo depositando um beijo em sua testa.

Elizabete: Quer conversar?

Para tudo, minha mãe querendo conversar. Ela sempre dizia que não tinha tempo para mim.

- Não está vendo que ela está tentando mudar queridinha?

Cala a boca sub consciente.

Luiza: Não.

Elizabete: Tá bom, me ajuda a fazer a jantar.
Ela fala fechando o notebook e indo até a cozinha.

Luiza: A mãe.
Faço birra.

Elizabete: Luiza Morais.

Luiza: Tá bom, ajudo sim.
Falo indo para cozinha.

Elizabete: Muito bem querida.

Acabamos de fazer um delicioso jantar.
Eu e minha vó estamos colocando a mesa. Já faz tanto tempo que não fazia isso com ela.

Luiza: Vovó, obrigada.

Maria: Pelo o que?

Luiza: Por tudo, saiba que aconteça o que acontecer vou te amar para sempre.
Falo abraçando-a.

Maria: Também te amo, vovó sempre cuidará de você.

Depois subo para o meu quarto para tomar banho .

Saindo do banho coloco um short de cintura alta, um cropped e pego meu chinelo e desso para jantar.

Chegando lá, vejo que temos visita, minha mãe nem me avisou.

Continua...

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