MEU PEQUENO MUNDO

Verdades descobertas

                Elizabete narrando

Chegando do hospital fui direto tomar um banho para tirar a dor que minha alma estava sentido.

Chamei a Luiza de dissimulada mais aparentemente que está agindo assim sou eu.

Se todos soubessem o que eu fiz quando era mais jovem, talvez hoje estaria atrás das grades e minha filha não irá perdoar-me, eu sei que não irá.

Mais força Elizabete ela necessita saber da verdade, é melhor ela saber por mim do que pelo o Fernando.

Saindo do banho, coloco uma calça jeans, uma blusa azul e uma sapatilha.

Irei passar a noite no hospital com a Norma.

Desço e encontro minha mãe na sala.

Maria: Não vai jantar filha?

Elizabete: Não mãe estou sem fome, estou voltando para o hospital, fica de olho na Luiza para mim.

Maria: Não seja tão dura, ela é sua filha. Não tem sentido você coloca-lá de castigo.

Elizabete: Mãe é minha decisão, respeita.

Maria: Você vai se arrepender de agir assim com ela, só está conseguindo fazer com que a sua filha tome raiva de você.

Elizabete: Eu sei o que faço, fica bem, tchau.
Depósito um beijo em sua testa.

Maria: Vai com Deus.

Minha mãe não entendi, tudo que faço é pelo seu bem.

Quando estava saindo encontro a Luiza desmaiada no gramado de casa.

Havia uns pedaços de madeira no chão, certamente tentou fugir.

Elizabete: Filha? Filha fala comigo? Mãe, pai corre aqui, SOCORRO.
Começo a gritar.

Maria: Meu Deus, Luiza.

Sebastião: Não mecha nela filha, pode ter quebrado algo, vou chamar ajuda.

            Uma hora depois...

Estamos aqui no hospital, esperando alguma notícia da Luiza.

Isso é tudo culpa minha.

Eu sou a culpada de tudo, sou uma irresponsável.

Médico: Familiares de Luiza Morais?

Sebastião: Somos nós doutor.

Médico: Bom, vocês podem acalmar-se. A Luiza não quebrou nenhum osso do corpo, só está com uma faixa no braço direito por conta de um simples corte que fez no lugar.  Ela só está desacordada por conta do susto e da pancada que posteriormente sofreu na cabeça com a queda, acordará com umas dores musculares e na cabeça. Vocês sabem me dizer como ocorreu esse acidente?

Elizabete: A gente não presenciou o ato, quando estava vindo para cá visitar o paciente Luiz Amadeu, a encontrei desmaiada no gramado de casa. Mas esse acidente deve ter ocorrido quando ela tentou fugir pela escada que havia encostado na sua janela.

Médico: Mas por que ela faria algo assim? Ela está passando por algum problema?

Elizabete: Sim doutor, minha filha é um pouco dissimulada.

Médico: Vocês tem que ficar de olho nela, toma esse cartão é de uma ótima psicóloga. Se chama Laís Abreu, ela te ajudará a lidar com os problemas que está havendo com sua filha.