RESSACA.

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Despertei com a claridade e a leve brisa.  Sinto que estou sufocada e quando desperto pra valer com minha consciência noto que estou sendo agarrada por um braço músculos e pesado. 

A forma como me agarra é como se eu fosse sumir e meu Deus do céu sinto minha bunda em sua ereção dura me cutucar. Eu não consigo respirar direito.

Observo estávamos na sua maldita picape matadouro, na parte de trás. Estamos deitados e o cobertor que nos envolve.  Estamos na fazenda de meus pais, é aí que me apavoro, meu pai acorda cedo se ver isso vai me questionar achar que fiz sexo com ele.
Me mexo para que possa despertar, mais seu pau foi rápido que sua consciência.

Observo e o chamo:

-Victor, Victor! - Chamo e ele desperta reclamando de dor por estarmos em sua picape.

- Bom dia! - Ele diz.

- Bom dia!- Porque não me chamou quando chegou?

- Te chamei,  mais você dormiu como uma pedra, foi o jeito ficar, não iria te deixar a dormir ao lado de fora.

Ele se endireita esfregando seu pau e sabe que eu senti pelo jeito que me olha.  Seus olhos seguem para meus olhos e boca e ficamos nos olhando.

Quando dou por mim ele me puxa encaixando em seu quadril e sinto o atrito dos nossos sexos desejosos.  Vejo que estar excitado. 

Logo dou conta que algo vai acontecer . Estou como um bicho preguiça sem ter forças para mover.

Suas mãos me apertam forte o quadril e com isso me mexo e vejo que isso deixei ele louco,  de repente suas mãos tocam meu pescoço me fazendo beija -lo.

Nossa senhora ! Correspondo de imediato porque eu desejei saber como é seu  beijo? É maravilhoso,  sem ligar por estarmos sem escovar os dentes , que se dane se estou com bafo de onça, ele não sinto, apenas gosto e sou devorada.

Sua língua percorre minha boca explorando de forma desesperada, é maravilhoso mais quando dou conta de como suas palavras me feriram achar que sou uma puta, praticamente pulo de suas pernas, logo desço da picape.

Devo estar parecendo um tomate,  não consigo olhar para ele. Quando sigo para entrar na casa ele segura meu braço eu olho,  seus olhos estão intensos ainda.  Sua voz dispara :

- Lívia Olha pra mim!

Observo,  noto que quer repetir o beijo por  se aproximar, mais tento me afastar e falo mesmo meu corpo querendo estar.

- Agora você vai ter a certeza que sou uma puta. ....-Sou interrompida por seu dedo tocar meus lábios, a forma como toca é excitante e seus olhos uma perfeita perdição .

- Lívia eu estava com a cabeça quente,  porra te ver sendo tocada eu não sei!  Senti vontade de arrebentar aqueles malditos . Mais me controlei por ver que estava gostando, ele não forçou.

- Porque isso Victor?  Somos amigos e acho que por estarmos esses anos longe nos mexeu, deve ser isso.

- Pode ser ! Mais é. ....

- O que?

-Filha!

Congelo ao ouvir meu pai e ainda com Victor me prender em seus braços,  que logo é solta por sermos pego com tanta intimidade.  Não sei se olho para baixo ou corro pra longe. Meu pai sempre me acha uma anja por ser pura.

- Vocês chegaram agora?  - Oi Victor meu filho?

- Não é..... que dizer pai dormimos na picape .

- Senhor Adolfo, é.... apenas dormimos não aconteceu nada,  pode ficar tranquilo somos amigos e nada mais.

Senti uma pontada eu queria sim algo mais, só que percebo  isso não daria certo. Ficamos ali até que meu pai chamou ele para tomar café.  Eu olhei para os dois.  Victor parou e deu aquele olhar de alerta e percebi que olhava para meus seios, descendo a visão droga minha blusa estava aberta mostrando meu sutiã, fico toda errada e entro correndo para dentro e escuto os dois.

DESEJOS CRUZADOSOnde histórias criam vida. Descubra agora