CAPITULO 47

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A cena na frente me deixou estática não saberia o certo de ser bom ou não, mais tudo me voltou ao perceber Victório me puxar para uma coluna onde não poderiam nos ver. Estávamos tão perto que escutávamos os soluços da dona Vera. Só de imaginar os meus bebês me angustia e me apavora, uma dor sem fim. Procuro ver Victório que me prende em seu corpo e sua mão está tampando minha boca .
A voz da dona Vera embargada pelo choro começa a tomar conta do lugar.
- O Deus como doi até hoje! Era uma data para ser comemorada em dose dupla, mais a fatalidade tirou de mim, o meu menino meu Victório! Ver seu irmão me conforta filho por ter sido gêmeos, não sabendo se eram idênticos ou não, mais idealizo ao ver Victor. Como queria ter em meus braços, sentir seu cheiro, enxerte de beijos e dizer que te amo meu bebê. É estou um pouco preenchida seu irmão me deu netinhos lindos! Seus sobrinhos são amores !
De repente Victório começa me puxar para fora do cemitério mais uma voz ao fundo nos viveram parar. Dona Verá reconheceu -me e me virei . Victório permanecia parado mais de costas. De repente vejo dona Vera ficar pálida ao ver ao meu lado uma pessoa idêntica mesmo de costas dava pra notar à semelhança, mesmo um pouco de diferença. Me desespero ao ver indo ao chão e grito. E na hora Victório se vira e corre para amparar a mulher que colocou no mundo sua mãe.
Seus braços fortes envolveu dona Vera que estava desacordada e me aproximo e seus olhos abrem um pouco e nota ele. Sua mão ergue para trocá-lo seu rosto que encontrava-se em pânico, mais logo ela adormeceu.
Minha voz agora saiu durante esses momentos.
-Agora acredita em mim? Todos vocês foram enganados durante esse tempo todo. Você cresceu sendo alimentado por vingança por terem te abandonado, e eles por achar que você morreu no parto.
Seus olhos me encaram e abaixa a cabeça para olhar sua mãe que encontra em seus braços. Observo e vejo as lágrimas descerem pelo seu rosto. Sinto me triste por isso pelo sofrimento de ambos. Me abaixo e toco seu rosto. Seu rosto se ergue e me encara. Eu remexi a tudo isso porque sabia a história, mais quando me ameaçou parei por medo de que você fizesse algo a sua família. Agora sabe a verdade é quem esteve com você é que pôs tudo isso na sua cabeça foi o responsável por esse destroço, por tirar de vocês a alegria, a paz, o amor.
Seus olhos começou a escurecer como a noite. Ele ergue sua mãe e sai com ela nos braços até o carro dela . Peguei sua bolsa e procurei a chave e destravei e abri a porta de trás. Colocou ela é ajeitou para que senti-se confortável. Sua mão tocou seu rosto dedilhando sua pele clara. Se afasta e fecha a porta. Seu silêncio parou no ar. Me pus a falar novamente. Estava no meu lado e toquei sua mão,mais me arrependi quando apertou me causando dor. Mesmo sabendo que não queria me agredir e sim o ódio por tudo que fez acreditar , por tudo ser uma mentir ter crescido em uma farsa. Tirei minha mão da sua e percebeu o porquê.
-O quê vai fazer? Quem foi a pessoas que te criou?
- Há que mesmo saber? Fui criado só, vivi com minha sombra. A pessoa que tirou minha vida só aparecia para alimentar meu ódio por eles. Eu vou acabar com ele e a mulher que vinha me ver para dar remédio, vacina.
-Por acaso essa mulher se chama Marta?
Me fitou e pode ver que era ela a enfermeira que estava no parto.
-Sim , como sabe o nome dela?
- Minha mãe tinha falado dessa mulher amiga da sua na na época. Então juntei .
-Merda , desgraçados vão pagar .
-Victório por favor não faça besteira. Victor foi desvendar o que aconteceu e fato ele sabe de você, ele vi no dia que foi no meu apartamento.
Ficou atento.
-Sei que sabe , tentei roubar um de seus filhos no hospital.
Balancei minha cabeça.
- Tente agir como sempre fez . Não suje suas mãos com eles. Deixa Victor resolver. E você não falou quem é o outro.
- Seu suspiro era agonizante, existia muitas coisas ali nessa pessoa e meu coração pesou ao notar que ele foi abusado por ele.
- Ele é um monstro!
Vejo seu punho fechar e ódio se apossar.
-Com....o você sabe?
- Talvez por ser irmão do Victor por conviver com ele durante muito tempo.
- Você usa o sexo bruto como uma forma de atingir de devolver o que fez com você. Você tinha quantos anos?
- 12 anos. Foi uma única vez ele estava bebado
e falava de uma mulher que tinha traído e que era interesseira e que era uma vagabunda.
Tanto Victório quanto eu paramos e olhamos os dois para o banco de trás, só podia ser dona Vera.
Resolvi com Victório , mais ele não me revelou quem era. Então segui para um hospital para examinar dona Vera. Uma maca se aproxima e a coloca nela. Fomos atendido pelo médico. As horas foram passando e estamos no quarto até que acorde. -Será que vai lembrar do que aconteceu?

DESEJOS CRUZADOSOnde histórias criam vida. Descubra agora