Capítulo 13

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Estava tentando processar tudo isso, estando tão perto, ou seja em seu quarto.

Respiro várias vezes tentando não pensar naquele cara, no que dona Vera falou. É possível que esse filho não tenha morrido, e que alguém tenha roubado. Meu Deus que coisa perturbante.  Saio desse transe ao escutar Victor a me chamar.

-Lívia?

Escuto batidas na porta me fazendo afastar, olho para a porta e resolvo lhe responder.

-Estou tomando banho!

-Já faz meia hora que estar aí e não escutei nada?

-Estou bem tá, agora me deixa!

Não escuto mais sua voz ao escutar a porta sendo fechada, deve ter saído do quarto. Tiro minhas roupas e analiso o lugar, nele tem seu cheiro maravilhosos, vejo que é tão vaidoso não é atoa que é um pecado. Só de pensar nos seus toques, seus beijos. -Não...não....não tá louca.

Saio enrolada com sua toalha a próximo da porta , ao passar olho e não o encontro, mais afrente percebo sobre sua cama uma linda camisola de seda na cor vermelha com renda, - me pergunto será que... Só pode deve ser de alguma puta que ele comeu, mais não vou mesmo vestir, eu tenho ódio a isso, claro ter fama de pegador só dá estragos.

Me viro e sigo para sua janela fico a ver a escuridão de como ela nos assusta, passo uns segundos até ser desperta pela porta aberta, mais permaneço onde estou, mais logo sinto sua a proximidade.

-Não vai vestir a camisola?

-Não muito obrigada! -Digo em sarcasmo!

-Seu tom me pareceu irônico? 

-Que seja!-Me afasto seguindo para a porta do banheiro me encostando. Vejo quando ele pega a camisola e cheira. Que cretino, tenho vontade de esbofeteá. Mais logo seus profundos olhos me analisam e vejo seu sorriso. Maldito Victor. Me viro de lado para impedir que note o quanto eu estou puta por isso. Ver outra roupa de mulher em seu quarto parece muito íntimo.  -Quem esteve a deixar , talvez a Soraia, eu lembro que ele se interessava por ela. Mais sua voz faz eu focar em suas palavras.

-Não gostou Lívia?

-Quer saber? Não !

-Então tá , vou devolver a minha mãe e dizer a ela que não aprovou seu gosto!

Quando ouço as palavras me direciono vejo seu sorriso .  Logo fala :
-O que pensou? Não deixe-me ver, pensou que fosse uma de minhas fodas?

- Vá para o inferno seu idiota! - Pensando bem é melhor eu vestir não quero estar despida em seu quarto.

- Adoraria se ficasse como veio ao mundo, mas pensando bem é melhor assim docinho!
Pego de suas mãos e vejo ele ir até sua janela fechando as cortinas. Logo entro no banheiro e visto.

Saio em passos lento e vejo deitado em sua cama com sua cueca box preta.  Vou me aproximando e sentindo meus nervos a florescer.

Pigarreia para chamar sua atenção.
E não me responde.
Deito ao seu lado e me cubro, sinto ele se virar para o outro lado em segundos a luz do quarto é apagada. Fico atenta mais logo relaxo.  Sua voz saia como uma expressão culpante:
- É difícil relevar de alguém quando o conheçemos .

Suspiro meio perdida por sua expressão, resolvo perguntar:

Me viro ao seu lado e logo a luz do abaju acende.

Vejo seus olhos fitar - me,  me levanto ficando sentada.

- O que quer dizer com isso?

- Que estar mentindo, ao que aconteceu ao seu braço e que algo estar te perturbando, o que aconteceu, quem fez isso?  -Não me diga que foi Bernardo?

- Não! Ei me machuquei só isso. -Suspiro e noto pela a janela de Victor uma claridade, como uma lanterna com potencialidade de iluminar. Olho Victor e já estamos a olhar pela janela. Ao notar que é uma picape como a de Victor sinto meu corpo esfriar,  só pode ser ele, será que conhece Victor e seus pais, tem suspeitas como as minhas.

Sinto mãos de Victor me tocar logo sou aparada por ele.

- O que você tem ? Porque estar assim,  essa picape é primeira vez que vejo aqui, parece aminha,  será que roubaram, preciso ver. Fique aqui!

Na mesma hora sou desperta e faço parar :

- Não,  você não vai pelo amor de Deus, fica aqui comigo por favor  !

- Por acaso conhece o dono dessa carro?

- Porque ?

Logo escutamos o ronco do carro e da para perceber que não é dele.

- Sinto suas mãos alisar minha face, seus olhos em mim são nítidos, mais logo percebo não tomei a pílula, saio de seus braços e pego a bolsa e logo tomo.

- Vejo que é cuidadosa tem medo de ser mãe?

- Não , só não estou preparada e por sinal não sou casada e não tenho expectativas para isso.

- Pensei que queria?

- Olha acho que essa conversa não cabe a nós, porque queremos estarmos longe de compromissos e amarras, não é mesmo?

- Boa colocação.

Vejo seus olhos me varrerem me fazendo ser despida. Suas mãos tocam seu queixo dando um ar de sex. Reparo o quanto é lindo, mais procuro não cair na sedução de seus olhos.

Volto para cama me sento procurando a forma de não me intimidar. Relaxo.

- Soube que esteve em Santa Catarina , não que eu procurei saber, é que Renata falou.

- Hum posso dizer que é uma cidade linda e se contar as mulheres são perfeitas!

Foco ao perceber a malícia nas palavras.  Idiota,  cafajeste de uma figa.

- Há claro,  isso com certeza você percebeu, e comeu muitas!

- Rsrs.... A quer....

-Não quero saber,  agora vou dormir.

- Estar com ciúmes?

- Me polpe, não existe só você querido pode acreditar.

Me deito e cubro fico quieta esperando o sono bater. Logo vejo se deitar e ali ficamos até sentir meu corpo ser colocado sobre seu peito.

- O que está fazendo?

- Senti falta seu cheiro!

- Acho que não porque aproveitou bem a viagem.  Agora me larga!

- Eu te largar ? Só seu fosse um viado, deixar  de estar dentro de você,  não mesmo.

- Victor não!

- Sim e sinto que também me quer, agora preciso de você.

Logo sou devorada e a camisola ser jogada em algum local do quarto, nossos corpos suados e desesperado por tanto prazer.  Victor me faz enlouquecer e logo caímos no prazer.

Tomamos banho juntos como um casal, logo dormimos.



DESEJOS CRUZADOSOnde histórias criam vida. Descubra agora