Estava tentando processar tudo isso, estando tão perto, ou seja em seu quarto.
Respiro várias vezes tentando não pensar naquele cara, no que dona Vera falou. É possível que esse filho não tenha morrido, e que alguém tenha roubado. Meu Deus que coisa perturbante. Saio desse transe ao escutar Victor a me chamar.
-Lívia?
Escuto batidas na porta me fazendo afastar, olho para a porta e resolvo lhe responder.
-Estou tomando banho!
-Já faz meia hora que estar aí e não escutei nada?
-Estou bem tá, agora me deixa!
Não escuto mais sua voz ao escutar a porta sendo fechada, deve ter saído do quarto. Tiro minhas roupas e analiso o lugar, nele tem seu cheiro maravilhosos, vejo que é tão vaidoso não é atoa que é um pecado. Só de pensar nos seus toques, seus beijos. -Não...não....não tá louca.
Saio enrolada com sua toalha a próximo da porta , ao passar olho e não o encontro, mais afrente percebo sobre sua cama uma linda camisola de seda na cor vermelha com renda, - me pergunto será que... Só pode deve ser de alguma puta que ele comeu, mais não vou mesmo vestir, eu tenho ódio a isso, claro ter fama de pegador só dá estragos.
Me viro e sigo para sua janela fico a ver a escuridão de como ela nos assusta, passo uns segundos até ser desperta pela porta aberta, mais permaneço onde estou, mais logo sinto sua a proximidade.
-Não vai vestir a camisola?
-Não muito obrigada! -Digo em sarcasmo!
-Seu tom me pareceu irônico?
-Que seja!-Me afasto seguindo para a porta do banheiro me encostando. Vejo quando ele pega a camisola e cheira. Que cretino, tenho vontade de esbofeteá. Mais logo seus profundos olhos me analisam e vejo seu sorriso. Maldito Victor. Me viro de lado para impedir que note o quanto eu estou puta por isso. Ver outra roupa de mulher em seu quarto parece muito íntimo. -Quem esteve a deixar , talvez a Soraia, eu lembro que ele se interessava por ela. Mais sua voz faz eu focar em suas palavras.
-Não gostou Lívia?
-Quer saber? Não !
-Então tá , vou devolver a minha mãe e dizer a ela que não aprovou seu gosto!
Quando ouço as palavras me direciono vejo seu sorriso . Logo fala :
-O que pensou? Não deixe-me ver, pensou que fosse uma de minhas fodas?- Vá para o inferno seu idiota! - Pensando bem é melhor eu vestir não quero estar despida em seu quarto.
- Adoraria se ficasse como veio ao mundo, mas pensando bem é melhor assim docinho!
Pego de suas mãos e vejo ele ir até sua janela fechando as cortinas. Logo entro no banheiro e visto.Saio em passos lento e vejo deitado em sua cama com sua cueca box preta. Vou me aproximando e sentindo meus nervos a florescer.
Pigarreia para chamar sua atenção.
E não me responde.
Deito ao seu lado e me cubro, sinto ele se virar para o outro lado em segundos a luz do quarto é apagada. Fico atenta mais logo relaxo. Sua voz saia como uma expressão culpante:
- É difícil relevar de alguém quando o conheçemos .Suspiro meio perdida por sua expressão, resolvo perguntar:
Me viro ao seu lado e logo a luz do abaju acende.
Vejo seus olhos fitar - me, me levanto ficando sentada.
- O que quer dizer com isso?
- Que estar mentindo, ao que aconteceu ao seu braço e que algo estar te perturbando, o que aconteceu, quem fez isso? -Não me diga que foi Bernardo?
- Não! Ei me machuquei só isso. -Suspiro e noto pela a janela de Victor uma claridade, como uma lanterna com potencialidade de iluminar. Olho Victor e já estamos a olhar pela janela. Ao notar que é uma picape como a de Victor sinto meu corpo esfriar, só pode ser ele, será que conhece Victor e seus pais, tem suspeitas como as minhas.
Sinto mãos de Victor me tocar logo sou aparada por ele.
- O que você tem ? Porque estar assim, essa picape é primeira vez que vejo aqui, parece aminha, será que roubaram, preciso ver. Fique aqui!
Na mesma hora sou desperta e faço parar :
- Não, você não vai pelo amor de Deus, fica aqui comigo por favor !
- Por acaso conhece o dono dessa carro?
- Porque ?
Logo escutamos o ronco do carro e da para perceber que não é dele.
- Sinto suas mãos alisar minha face, seus olhos em mim são nítidos, mais logo percebo não tomei a pílula, saio de seus braços e pego a bolsa e logo tomo.
- Vejo que é cuidadosa tem medo de ser mãe?
- Não , só não estou preparada e por sinal não sou casada e não tenho expectativas para isso.
- Pensei que queria?
- Olha acho que essa conversa não cabe a nós, porque queremos estarmos longe de compromissos e amarras, não é mesmo?
- Boa colocação.
Vejo seus olhos me varrerem me fazendo ser despida. Suas mãos tocam seu queixo dando um ar de sex. Reparo o quanto é lindo, mais procuro não cair na sedução de seus olhos.
Volto para cama me sento procurando a forma de não me intimidar. Relaxo.
- Soube que esteve em Santa Catarina , não que eu procurei saber, é que Renata falou.
- Hum posso dizer que é uma cidade linda e se contar as mulheres são perfeitas!
Foco ao perceber a malícia nas palavras. Idiota, cafajeste de uma figa.
- Há claro, isso com certeza você percebeu, e comeu muitas!
- Rsrs.... A quer....
-Não quero saber, agora vou dormir.
- Estar com ciúmes?
- Me polpe, não existe só você querido pode acreditar.
Me deito e cubro fico quieta esperando o sono bater. Logo vejo se deitar e ali ficamos até sentir meu corpo ser colocado sobre seu peito.
- O que está fazendo?
- Senti falta seu cheiro!
- Acho que não porque aproveitou bem a viagem. Agora me larga!
- Eu te largar ? Só seu fosse um viado, deixar de estar dentro de você, não mesmo.
- Victor não!
- Sim e sinto que também me quer, agora preciso de você.
Logo sou devorada e a camisola ser jogada em algum local do quarto, nossos corpos suados e desesperado por tanto prazer. Victor me faz enlouquecer e logo caímos no prazer.
Tomamos banho juntos como um casal, logo dormimos.
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DESEJOS CRUZADOS
RomanceProibido para menores de 18anos . Prólogo Uma amizade onde resulta bem além do esperado. A volta de Lívia em sua cidade natal muda por completo. Até onde o desejo e a paixão levará esses dois amigos de infância? Me chamo Lívia Dutra, ten...