Capítulo 15

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Seguindo para casa levando Victor em meus pensamentos, a forma de como me toma em seus grandes braços. Suspiro por sentir ofegante só com pensamentos, mais logo foco na estrada e chegando quase perto da fazenda ao longe avisto um carro no meio da estrada, ao aproximar devagar avisto a picape e lembro do cara parecido com Victor. Começo a sentir um certo medo desse cara , foco para ver se avisto quando estou parando o carro e logo  abuzino para que possa me dar passagem,  sem que eu perceba a minha porta é aberta me fazendo assustar. Meu corpo treme só de ouvir sua voz gritante. 

-Saia desse carro agora garota!- Não ouviu tá moca?

Observo seus olhos terríveis a  me fitar me causando certo medo, mais logo faço o que pede.

-O que você quer?

-Muitas coisas.-Seus olhos varrem todo meu corpo e sua mão vai até seu queixo e fica me avaliando, chego até calar-frios pelo meu corpo, um desespero.

-O que você quer comigo, eu não te fiz nada e não te conheço, nem seu nome eu sei, então acho que não temos o que conversar?-Por favor me deixa ir?

-Háhá, você que pensa garota, você me perguntou algo que me deixou em alerta ontem.- Eu te segui e vi que segui para fazenda dos Bernardes da quela família miserável. E pelo jeito sua noite foi boa com o playboyzinho, não faço lembrar dele ?-Não acha a nossa semelhanças idênticas? 

-Tentando assimilar o que me diz, fico neutralizada buscando repostas .Olho para seu rosto e percebo como realmente são idênticos e me desespero com o amargo das suas palavras ao falar da família de Victor . Ele deve saber algo para agir dessa forma.  Sinto minha cabeça pipocar com tudo isso, que por sinal sei que existe algo errado, por a mãe de Victor revelou que ele tinha morrido e só havia sobrevivido Victor. E outra como ele soube disso?- Fico com tantas perguntas e estou encarando procurando um jeito de sair desse conflito. Minha garganta seca meus lábios também, umedeço com minha língua e ao fazer isso seus olhos vão para minha boca, que logo me encara mudando sua postura como um predador, com isso me comporto por saber que não é confiável por ter visto várias vezes nessas estradas e de como ele é bruto.

-Vocês são idênticos sim, mais como você soube dele e de sua família?

-Vamos dizer uma coincidência não acha?

-Não mesmo-Rebato.

-Ele é bom na transa?

-O que?

-Qual é , vai bancar a boa samaritana, porque vi muito bem na janela a sua ousadia?-Vejo tocar  seu membro me causando um desconforto.

- Olha, pelo jeito você vem espionando eles a muito tempo e vejo a frieza na sua voz ao mencionar eles, ódio é o que vejo. Porque isso, porque eu sei que eles nunca te viram, pois nunca mencionaram nada.

-Claro que não! Agora  te garanto uma coisa eles vão me pagar caro e muito.

-Isso você já causou ao Victor a má reputação a sua pessoa,  dos comentários sobre ele ser gay , na qual é você que faz tudo isso!-Esbravejo com ódio e noto já meu dedo indicador para seu rosto que logo é torcido por ele me fazendo gemer. Sua mão puxa meu cabelo me fazendo encostar meu rosto no capô do carro.

-Não faça isso. -Agora escute bem se eu souber que falou algo de mim para eles eu acabo com você ou melhor com seu príncipe.Agora entra logo nessa porra de carro e vaza antes que eu te coma feito um animal.

Sinto seu pau encostar na minha bunda e logo me solta. Entro as pressas no carro e vejo ele seguir para seu carro e logo ele vai embora. Meu corpo treme e fico tentando me acalmar, logo meu telefone toca e vejo na tela o nome "Victor! Atendo de imediato.

-Alô? Sinto minha voz tremula ainda, tomara que não perceba.

-Ainda bem, onde você estar que não chegou em sua casa ainda, liguei para seu celular várias vezes, e nada.  Agora mesmo estou atrás de você.

Olho pelo retrovisor e avisto seu carro e logo vejo descer.  Começo a tocar na minha testa tentando me acalmar, quando noto ele abrir a porta e me olha de forma atenta como se fosse um detetive a procura de pistas.

- O que estar fazendo parada na estrada é perigoso?

-Não consigo lhe encarar as palavras ameaçadoras daquele cara ainda estar me matando de desespero, estou abalada. Eu não quero imaginar algo com Victor . Saio do carro e lhe agarro como se ele fosse sumir.Presa em seus braços sinto aliviada, segura, porque mesmo que ele seja parecido ele não é como aquele monstro.

-Lívia olha para mim, o que você tem ?

-Nada é que o carro de uma hora para outra parou e fiquei com medo.

-Você precisa comprar outro carro, é perigoso ficar nessa estrada. Eu liguei porque não me atendeu? Liguei para seu Adolfo e me falou que ainda não tinha chegado, então vim atrás fiquei louco, preocupado.

-Obrigada , eu estava aqui fora deve ter sido isso ou estava no silencioso.

-Deixe ver seu carro .

Entra e depois liga o carro e me olha com um belo sorriso. -Se ele soubesse .

-Obrigada.

-Lívia o que você tem, estar estranha ?

-Só estive com medo é só isso.

-Então vá logo seu pai estar preocupado, aproveita liga logo para avisar. Eu já vou indo para a cidade trabalho me espera.

Viro para enxergar aquela beleza que só ele tem,  mais uma certa insegurança ou até ciumes pela forma como intonou de seu trabalho,  vem a imagem de todas as cadelas em forma humana naquela loja a se oferecer, me deixa nos nervos, mais logo vejo ele seguir. 

DESEJOS CRUZADOSOnde histórias criam vida. Descubra agora