Faz dias que durmo na minha loja, depois do acontecido , onde estive com ela. Agora me encontro enfrente ao prédio buscando algum vestígio seu no andar. Vejo uma caminhonete encostando , é do pai dela. Comprovo quando a vejo descer com umas sacolas, mais logo uma fúria toma conta quando vejo o motorista descer, o tal de Ian filho do capataz. Percebi que ele olhava muito pra Lívia. Um estalo me deu quando sua mãe subiu e ele estava quase pronto pra ir também, mais impedi esse merdinha de um figa, e logo pego por seu colarinho e encosto na parede.
- Então é você o pai do filho da Lívia seu desgraçado? Ela me traiu com você?
-Sou e se caso não fosse eu assumiria da mesma maneira.
Um ódio foi grande quando soquei sua cara, depois revidou e me socou meu rosto . Só paramos pelo porteiro.
- Seu desgraçado você me paga? Ouviu?
- Não tenho medo de ameaças doutorzinho . Agora tenho coisa melhor pra ver !
Vejo subir e me solto do porteiro. Minha cabeça lateja, um raiva me toma por ser traído.
Mais não arredo do prédio fico em um canto discreto. Já faz duas horas eles estão em cima, logo vejo sua mãe descer com esse imbecil. Algo estar errado, se ele é o pai porque de não estar com ela. Mais foi convicto em suas palavras.
Ao saírem entro no prédio o porteiro me deixa passar, receoso mais deixa.
Ao abrir o elevador dou de cara com Daniel!
- Cara o que faz aqui?
- Vim te ver não posso?
- Claro desde que minha vizinha não seja o pretexto para sua visita!
- E que hematomas são esse no seu rosto?
-Um idiota dizendo ser o pai do filho de Lívia o Filho do capataz da fazenda do seu pai o tal de Ian!
- sério? Céus!
- Estou com uma raiva danada!
- Cadê a Neide?
- Saiu e vou agora buscá-la!
-Ok
- Sei que quer ficar aqui então vou , não faça burrada!
Daniel saiu e fui até sua porta. Abro por ter a cópia e fecho e sigo pelo som que vem do seu quarto. No banho se encontra e fico sentado na sua cama e me deparo com sua visão nua com sua barriga enorme. Seus seios grandes maravilhosos. Droga me sinto duro, mais logo sinto raiva por saber que me traiu. Ela se assusta ao me ver e tenta se cobrir. Entra no banheiro e grita de lá.
- Como entrou?
Vejo voltar com seu roupão. Me olha e parece não estar com raiva de mim, ele talvez não tenha comentado. Mais logo respondo.
- Tirei a cópia naquele dia e vim lhe devolver.
- Então tá me de?
Miro viro e os seus olhos percebe meu rosto.
Pega a chave da minha mão e sai para a sala. A sigo ao se afastar e vou até o sofá e fico olhar seu movimento até sua cozinha. Abaixo minha cabeça e mil perguntas estão em mim. Sou desperto por me dar bolsa de gelo. Sua voz me desperta.
-Hoje foi o dia do ringue !
-Por quê? Minha voz soa áspera.
Vejo seus olhos me analizar ! Sua mão na cintura mostra que sabe que tem coisa!
- Olha se era era pra me entregar a chave já fez!
-Está me expulsando é isso?
- Victor eu não te entendo.....Até um tempo desse não queria me ver, me repudiou. O quê posso pensar? É muito estranho você e o Ian aparecerem machucados e tem....
A corto logo ao pronunciar o nome do infeliz . Me levanto e vou até ela nos encarando.
- Ficou com pena dele desse infeliz pai do seu filho ! Explodo sua expressão parece confusa.
-Ele me contou que era o pai e se não fosse seria mesmo assim.
-Chega Victor, não tem o direito de sair e socar as pessoas isso é ridículo!
-Uma porra você me traiu com esse miserável!
Vejo se afastar para cozinha e fico andando em sua sala. Nossas vozes ficaram mudas. Minha respiração descontrolada estava. Me virei e avi bebendo um remédio. Fiquei a observando até que se virou e com seus olhos embravecidos mostrava o tamanho seu rancor.
-Se sou essa mulher desprezível o que faz aqui hen? Já duas vezes se encontra aqui , como aguenta ficar na frente da mulher que te traiu?
-Cala essa boca! Vejo seu corpo tremer ao som da minha voz. Com isso sai do apartamento puto, ela enfiou o dedo na minha ferida.
Vou para a loja onde estou ficando desde do que vi aquele vulto no elevador. Por que me importar com essa megera, e ainda desejá-la como nunca. Ver despida fico louco.
Tomo um banho e como um sanduíche, melhor dizer tento mais não entra. Me deito até o sono bater, mais não vem. Agora estou preocupado com seu estado, explodi e vi se assustar .
Visto meu moletom , já é meia noite e saiu . Entro no prédio e com a chave da cópia que tirei pra mim sigo até seu andar. As portas se abrem e saio. Estou na porta e passo a chave, só que noto algo errado , está aberta. Abro de vagar e paro ao ouvir vozes vindo do quarto dela. A cada passo escuto a voz de um homem, me controlo eu preciso saber o que me esconde. A porta do seu quarto está meio aberta e vejo um cara falando grosso com ela. Meus olhos vai a sua busca , vejo em sua cama coberta e com medo. Meu corpo congela ao ver minha cópia.
Começo me concentrar mesmo minha cabeça pipocando. Cada palavra dita áspera em sua voz era notável seu ódio.
Victório...
- Olha aqui, avisei sobre a investigação isso não é nada bom pra você. O playboyzinho está te visitando aquele otário ? Eu vi aqui! Toma cuidado porque se não é pior pra você! Eu odeio aquela família eles vão me pagar pode apostar!
Victor......
Ele se aproxima e toca em seu pulso a machucando, tento me controlar. Vejo soltá-la em seguida percebo que irá sair me escondo na cozinha e em seguida a porta sendo fechada. Me levanto e escuto o choro de Lívia e vem minha mente varias perguntas. Saio e tento seguir , escuto o barulho da caminhonete e logo entro no meu carros. Tento seguir mais logo perco de vista. Paro e tento me recompor. Uma coisa entre muitas a mais certa que esse cara é meu irmão. O que achávamos estar morto parece bem vivo. O quê aconteceu na época, minha mãe até hoje sofre por essa perda. Preciso voltar ver como Lívia estar.
Chego entro e pego a chave e percebo ter fechado. Abro e escuto seu choro. Empurro a porta de vagar e a vejo deitada de lado. Não me importo , vou até ela . Na sua frente me encontro e seus olhos fechados até o momento de sentir a minha presença. Sou analisado seu semblante relaxa até saber que sou eu e não outro. Seu pulso está vermelho e com isso ela tenta esconder, mais já vi.
-O quê está fazendo aqui?
-Po que está chorando, sente alguma dor?
Me sento na ponta da cama e fico olhando seus olhos amedrontados. Ela se levanta se encostando na cabeceira. Mais sou pego de surpresa ao me abraçar. Retribuo porque sinto necessidade de sentir seu cheiro, tocar seu corpo.
-Fica calma precisa pelo seu bebê!
Foi notável o chute do bebê.
-Parece que tem alguém com ciúmes aqui!
Só assim arranco um sorriso seu.
-Sente-se melhor? Quer desabafar?
Ela me solta e nossos olhos se encontraram. Percebo uma luta em seu consciente e assim escuto o som da sua voz embargada.
-Estou melhor obrigada! O quê faz aqui essa hora?
-É que fiquei meio receoso ao sair naquela hora. Você está grávida!
-Deita e descance vou ficar um pouco aqui, pode ser?
-Sim!
Logo adormece e fico velando seu sono e o sono vem e adormeço.
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DESEJOS CRUZADOS
RomanceProibido para menores de 18anos . Prólogo Uma amizade onde resulta bem além do esperado. A volta de Lívia em sua cidade natal muda por completo. Até onde o desejo e a paixão levará esses dois amigos de infância? Me chamo Lívia Dutra, ten...