CAPÍTULO 46

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Já faz 15 dias que Victor foi para casa do seu amigo onde iria encontrar o delegado que irá ajudar no caso. Estou na fazenda com meus bebês desde que ele foi, não irei me arriscar ficar no apartamento porque sei o quanto Victório é perigoso se souber que está sendo investigado. Fui machucada por ele em alguns vezes. Com essa situação me sinto sufocada porque não sei o que está acontecendo mesmo que me liga e diz que está indo tudo bem , sinto medo por isso, preciso esfriar minha cabeça e pra isso vou cavalgar na fazenda mesmo.
Cavalgar me acalma .O vento toca minha pele mostra o quanto está frio, clima pra chuva. Resolvo descer e amarro o cavalo na árvore e me sento sobre a grama verde. Me encosto e fico horas ali apreciando o silêncio que transmite.
Me desperto por escutar meu cavalo rinchando, quando vejo saiu em disparada. Me levanto mais sou presa sobre a árvore onde a pouco estava encostada, e o corpo que vejo que é ele Victório. Me assusta ao perceber que encontra-se alterado. Sua pupila dilatada, o cheiro do álcool mostra o tamanho ódio que transparece em sua face. Tento me soltar mais é impossível. Suas mão param em meu pescoço onde apertam me fazendo não respirar. O desespero é enorme mais lembro dos meus filhos onde me dar forças e consigo com meu joelho acertar suas bolas. Se desequilibra e começo a correr. Grito por socorro e vejo que está correndo.
Corro , corro mais me desequilibro ao bater em uma pedra quando olhava para trás e nessa hora me viro e tento levantar mais ele já estar me encarando. Vêm em minha direção puxando pela blusa e bate em meu rosto que arde.
-Não por favor! Não Victório para não me machuque eu te imploro!
-Cala sua boca sua cadela! Aquele merda está aprontando me diga o que ele está fazendo. Eu sei que saiu d cidade . Vamos porra!
-Eu não sei. Nós não estamos juntos.
-O quê? Hahaha, isso é interessante não acha?
Vejo se abaixar e tocar minha coxa e começa a subir lentamente, estou com medo. Por muitas vezes jurou de fazer sexo comigo. A cena me vem do primeiro dia que vi ele fazendo sexo bruto e selvagem . Horrível a cena.
-Não, por favor eu te peço não faz isso. Por que me odeia? O que te fiz ou que nós fizemos à você que carrega esse ódio?
-Você é burra , sabe bem o porquê, odeio todos . Me abandaram quiseram ele não a mim.
-Não foi isso está enganado não é verdade.
-Cala a boca eu vou te foder até não aguentar sua vaca.
-Não, não. Fico pensando um jeito que ele pare e que acredite em mim. E lembro do cemitério, onde mostra que foi enterrado. Quando ele está perto de tocar minha intimidade faço parar.
-Eu tenho prova de que tudo isso que pensa que aconteceu está errado.
-Que provas sua vadia? Está querendo que não te foda, sua miserável, mais eu vou.
Ele rasga minha blusa mostrando meu sutiã. Seus olhos cravam neles e começa a me apalpar sem dor me causando dor, fazendo escorrer o leite dos meus seios.
-Não juro que não por favor! Preciso te mostrar que não estou mentindo.
Vejo parar e me analisa .
-Vou te dar essa chance . Diga?
-Temos que ir em um lugar .
-A onde? Se dê de gaita eu te mato está me ouvindo, mais antes te como de vários formas.
-Tudo bem!
Ele me arrasta mais antes amarra minhas mãos. Seguimos para sua picape e começo a dizer o local, com meia hora chegamos. Estamos enfrente ao cemitério da cidade. Vejo me olhar.
-Aqui você vai comprovar o quanto estou falando a verdade. Pra todos você está enterrado aqui . Como estou sem blusa ele me olha com desdém , pega alga atrás do banco e vejo ser sua blusa de xadrez . Coloca em mim e abotoa depois me desamarra . Descemos do carro e segui com ele ao local. Senti sua respiração pesar. Notei que olhava para os lados como desconfiança sobre está naquele local. Sua mão apertou forte meu braço mostrando o tamanho da sua raiva. Mais ao olhar à frente paramos porque ele sessou os passos. Ergui minha cabeça para ver o que fez parar e me surpreendi.

DESEJOS CRUZADOSOnde histórias criam vida. Descubra agora