- A..ai! - digo depois que alguém esbarra forte em mim e fixo meus olhos para ver quem é.- M...me Desculpe. - Diz o garoto.
- Tudo bem, parece que está atrasado para algo. - Digo com ar de compreensão.
- Obrigada pela compreensão, Senhorita...?. - Diz em um tom divertido.
- Sophia. - Dou uma risada.
- Prazer, Sophia, me chamo Josh. - Diz depositando um beijo nas costas da minha mão, imitando um cavalheiro medieval.
- Prazer, Josh. - Digo por fim, fazendo reverência e rindo.
Acho ele engraçado e desajeitado, mas legal.
Começo a ir em direção a saída da faculdade quando novamente esbarram em mim.
Fala sério, não sou tão pequena assim para não notarem a minha presença, sou ??
- Olha a frente, palhaça. - Uma garota alta e loira, diz de forma grossa, seguindo o seu caminho desfilando.
Fala sério! Eu que não vou discutir com ela, eu vou ganhar o que com isso?! Além do mais, Deus não aprovaria eu devolver o mal com o mal.
Retomo o ar e vou em direção ao ponto de ônibus, o sol está rachando, se duvidar dá para fritar um ovo no asfalto. E eu que achava que só no Brasil que fazia muito calor.
Chego em casa, almoço e em seguida vou estudar, para não perder o costume.
Não posso deixar acumular nenhuma matéria, caso contrário do jeito que sou poderá virar uma bola de neve e acabe no final com muita assunto a ser estudado.
Um tempo mais tarde acordo com o braço todo babado.Eca!
Pego o celular e vejo que são 2:37 da madrugada.
Do jeito que eu estou deito na cama, não tenho nem força e nem coragem para tomar banho ou comer. E caso eu fizesse isso iria perder o sono e desregular mais ainda meu relógio biológico que já não anda essas coisas.
(...)- A..aiiii!. - grito com a mão na cabeça, o que só faz piorar a dor.
Simplesmente parece que deram mil marteladas na minha cabeça e levanto aos poucos para não acabar caindo de cara no chão.
Tomo um banho, oro e saio as pressas para comprar um remédio para a dor.Vejo no aplicativo que tem uma farmácia aqui mesmo no bairro e me bate um alívio por não precisar me deslocar para um lugar longe.
Desço e vou tão apressada até a farmácia que não noto muito o que se passa ao meu redor. Chego em menos de dez minutos na pequena drogaria e dou uma olhada até que avisto uma atendente.
- Tem algum remédio para dor de cabeça? - Ora, Sophia claro que tem remédio para a dor, é uma farmácia!
- Aqui está, senhora. - fala a atendente me tirando dos meus pensamentos.
Pago e saio. No caminho para casa avisto uma lanchonete e instantaneamente meu estômago dá uma roncada alta.
Bom... já está perto da hora de ir à faculdade, e não da tempo de passar em casa para tomar café, então decido entrar na lanchonete que logo de cara me ganhou porque trás um ar muito aconchegante.Nicolas narrando:
Desde que vi aquela garota no avião, eu não parei de pensar onde ela pode estar. Ela é tão linda, mas não uma beleza a qual estou acostumado a ver. Ela tem os traços delicados, seus cabelos pretos realçando o seu tom de pele o qual é alvo como a neve. E o seu jeito atrapalhado... nunca vi alguém ficar tão vermelha quando está com vergonha, nunca tinha visto garota igual...
VOCÊ ESTÁ LENDO
Não Existe Acaso
Spiritual#1 ESPIRITUAL (10/09/16) Sophia é uma jovem de 18 anos, é evangélica e tem grandes sonhos para o seu futuro... É compromissada e ama a sua família, as vezes se precipita tendo consequências um pouco ruins. Nicolas tem 19 anos, tem uma personalid...