Capítulo 32

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Fomos levadas a cabine do comandante. O guarda bateu na porta e entramos, havia uma garota sentada na cabine do comandante.
- senhora, o navio que nosso rastreador encontrou era um iate. essas duas garotas estavam abordo. - o guarda falou .
- certo Clóvis, chequem esse iate agora mesmo. Quero bater um papo com as duas princesas aqui - a garota falou.
Tinha cabelos castanhos longos e lisos e uma expressão assassina, com olhos negros e era musculosa e atrás dela uma lança que saia fagulhas elétricas a todo momento.
- então garotas - disse pondo os pés em cima da mesa - quem são vocês?
- hã... duas garotas viajando - falei calmamente .
- em armadura completa? - a garota falou levantando a grossa sombrancelha.
- quando um navio de guerra se aproxima, a gente se prepara - falei encarando, ela queria intimidar e eu não deixaria acontecer.
- bem pensado, me chamo Clarisse, filha de Ares. - se apresentou. - quem são vocês? meio sangue?
Olhei para carol e ela entendeu tão bem como eu .
- somos filhas de Poseidon - falei rapidamente.
- com essa armadura dourada ? - pensei que era filha de Apolo.
- ele me deu sua bênção. - respondi esclarecendo as mentiras, esperava que Poseidon me perdoa se .
- nunca vi vocês no acampamento meio sangue - a garota perguntou curiosa .
- somos do Brasil. - carol falou o que foi uma pequena grande burrice .
- é mesmo?
Alguém bateu a porta o comandante entrou :
- senhora... o iate . Sumiu - falou ele tenso
- como assim sumiu ? - exclamou ela olhando para mim .
- você não baixou a âncora? Sua idiota ! - explodi na cara de Carol que ficou 5 segundos surpresa antes de entender a jogada.
- achei que você tinha baixado a âncora sua anta - disse carol gritando.
- CHEGA! - falou Clarisse - então vocês perderam seu iate, idiotas cabeças de alga... a muita coisa ainda para me dizer, eu sei . Levem nas, tirem a armadura dela e mandem para cá. Se agirem direitinho, terão direito a lutar pela sua vida .

Fomos levadas a uma cela de madeira onde estava tudo escuro. Nos revistaram e retiraram minha linda armadura e a espada que estava junto com a de Carol.
Quando nos deixaram sozinhas, puxei meu bracelete/chicote e minha adaga que estava na canela coberta pelo jeans.
- você tem mais armas? - carol falou surpresa. - eu so trouxe aquela espada ...
- Você tem muito o que aprender... - disse tentando destrancar a grade .
Sem sucesso sentei, e tentei pensar em mais algum plano.
Carol andava para la e para cá, eu mexia em meu cabelo encaracolado tentando bolar um plano mas nada surgia. Estava querendo uma aventura mas não esperava que isso fosse acontecer, colocará Carol e seu bebê em risco !
- olá - uma voz disse fazendo Carol parar de andar .
- quem está ai ? - ela falou .
Uma pessoa segurando uma vela recém acendida vinha em nossa direção. Fiquei encostada na parede, segurando a adaga na altura do pescoço quando a tal pessoa se aproximou com a vela, rapidamente a imobilizei e pus a adaga em seu pescoço.
So ai reparei que se travava de um garoto, e ele deveria ter a minha idade e para meu espanto, a vela era seu dedo indicador com uma pequena chama em cima.
- calma ! - pediu ele
O soltei mais continuei com a faca apontada para ele. Ele aumentou a chama um pouco e nos viu .
- puxa meninas ! Você quase que me mata - disse ele sorrindo para mim, era magro e com cabelos encaracolados e negros - me chamo Leo!
- o que faz aqui? Leo ? - perguntei desconfiada.
- eu realmente não deveria está aqui mas tinha saído em missão com minha parceira, após a missão deveríamos voltar para nosso acampamento mas ela queria explorar.. eu disse pra voltarmos mas ela me ameaçou jogar no mar ou ficar aqui, acabei ficando aqui.
- certo - falei confusa - você produz fogo ?
Ele me deu um sorriso travesso e mostrou a mão em chamas.
- por quê não saiu antes ? - Carol perguntou desconfiada.
- hmm ta vendo aqueles barris ali? Pólvora, se eu tocasse fogo aqui até a madeira queimar, explodiria - disse ele mostrando caixas - so faço pequenas chamas para não correr riscos ... não quero ficar a deriva .
- que tal sair daqui conosco? - ofereci lhe a proposta. - deixarei você em seu acampamento, meio sangue certo ?
- é esse mesmo - Leo falou sorrindo - vocês são semi deusas ?
- não. - Eu disse, mas não lhe dei detalhes.
- certo senhoritas, tem algum plano? - perguntou ele.
- estou bolando um, mas onde conseguiremos recipientes para bombas? - perguntei a ele.
Leo sorriu para mim e puxou um cinto de ferramentas de trás de uma caixa, de la retirou vários objetos maiores que o próprio cinto.
- isso não será problema .

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