Capítulo 37

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Meliie e Carol me levaram ao jardim dos deuses da instituição local.
Era cheio de piscinas naturais e animais que Viviam em paz.
Meliie tinha mãos fortes e ágeis, chamou outros espíritos da floresta para ajudar.
Me deitaram com as pernas na água salgada que formava piscinas azuis.
Eu estava ofegante. Sentia dor e medo, e queria Apolo ali mais que nunca.
Minha visão ficou embaçada.
Carol mandava eu respirar e segurava minha mão. Estava acordada só para tirar meus filhos, e sabia disso.

Part . Carol

Emilly estava suando e branca como papel, fazia força e gritava.
Eu estava chocada, faltava uma semana. E eu estava com medo pelos meus sobrinhos e minha amiga.
- respira Em, vamos ! Força! - continuava a repetir e repetir.

E finalmente o primeiro choro foi ouvido. Um menininho lindo e grande chorava a todos os pulmões.
Meliie entregou a uma ninfa que o banhou nas águas cristalinas.
Emilly estava a beira do desmaio, deu um sorriso cansado e ia desmaiar
- Emilly, seja forte!! Vamos retirar essa menininha! - Meliie falou - rápido Tragam a planta de cheiro!
Uma sátira trouxe uma mistura de chá e pós para Emilly cheira.
Aquilo parecia ter dado novas energias, Emilly voltou a chorar, a fazer força, a gritar.
Após bastante contrações e Emilly por todas as suas forças ouviu se de novo outro choro meigo .
Uma menininha menor que o garoto chorava de um jeito manhoso.
Emilly estava cansada, sem energia.

Ela olhou para mim, sorrindo e disse:
- Mia e Enzo, Carol. Cuide deles como se fosse seus filhos
- Em, descanse, você que vai cuidar dos seus filhos...
- Emilly pegou seus bebês deu um beijo em cada um e me entregou Enzo e Mia a Meliie.

Soltou um suspiro e olhou para o sol que passava Por entre as folhas do coqueiro. Só agora percebi, o sangue escorrendo como um rio.
Entrei em pânico, olhei para Meliie mas não havia nada a fazer, no fundo sabia que não tinha jeito.
- Apolo... - resmungou Emilly antes de parar de respirar e perder o brilho dos olhos.

Os bebés começaram a chorar, o céu escureceu com um eclipse.
Os sátiros chegaram e ficaram a nossa volta. Meliie fechou os olhos sem vida de Emilly que agora partia para a terra dos mortos.

Uma semana depois ...
Carol estava no quarto com os dois bebês. Uma semana que Emilly partiu, era para os bebês terem nascido hoje.
Carol esperava a chegada de Nick, Duds, Sávio e Estella.

Meliie ajudava carol a cuidar dos bebês junto com os pais de Emilly.
Em cada berço, havia um amuleto Pendurado.
Enzo havia escolhido, ou o amuleto o escolheu. Ficará com a chave de coruja, que de acordo com Meliie, a benção de Atena. E Mia havia ficado com a concha, a benção de Poseidon.

Carol se sentia feliz pelos bebês mas queria sua amiga de volta, queria ajudar a cuidar do bebês com ela . Sentiu uma enorme pena ao saber que os bebês cresceriam sem mãe.

Ouve uma pequena cerimônia para o enterro de Emilly. Todos os seus amigos choravam, e quando voltaram para a casa dos pais de Emilly. Meliie tinha uma supresa:
- Emilly deixou uma carta.
- como ela teve tempo ?
- Não sei dizer, mas nela esta escrito que carol é a guardiã legal dos bebês, junto com Sávio e Nick são os padrinhos de Enzo e Duds e Diego padrinhos de Mia.

Duds e Nick caíram no choro mais uma vez .
Ouve naquela noite homenagens a nossa heroína Emilly, e depois todos voltaram a instituição.

Carol agora era a guardiã legal e aceitaria e iria cumprir o pedido de sua amiga. Havia conversado com os pais de Emilly, eles iriam bancar seus netos.
Carol iria seguir o que Emilly iria fazer. Ficar com as crianças ate os 6 anos no Brasil, depois mudar para Nova York onde era mais perto do acampamento meio sangue.
Ja havia contatado Quiron e Leo Valdez. Que estarão la quando necessário.

Carol observava os bebês quando um susto tomou. Apolo estava na porta do quarto.
- Carol..
- ela morreu, Apolo. E você não estava lá com ela
Apolo se aproximou do berço e olhou seus filhos.
- parecem com sua mãe.. - murmurou ele Para as crianças.
- Carol, as parcas cortaram a linha da vida de Emilly, muito pouco poderia fazer.
- AI VOCÊ A DEIXOU MORRER.
Carol gritou chorando.
Apolo a observava em quanto brincava um pouco com seus filhos, parecia que Emilly nem havia morrido. Ele estava tão calmo ...
- Tenho que te contar uma coisa.. - disse ele finalmente.

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