Ato 1: O Inicio

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Eu não sei ao certo quando,nem como e muito menos onde começou, mas, pra mim foi mais ou menos assim:

Era 2019 eu estava curtindo meu inicio de ferias de fim de ano, meus pais haviam se mudado pra nossa casa de praia na ilha, onde é mais tranquilo. Eu estava jogando quando senti vontade de mijar... Tirei os fones e estranhei, o som do jogo estava tão alto assim? Não era possível... Olhei pela janela, minha hipóteses estava concreta, caos! Carros capotados gente gritando e mais, zumbis pra todo lado, entrei em desespero, liguei pra meus pais diversas vezes, tentando falar com eles mas lá na ilha o sinal é péssimo ou seja, nada, estava sem saber o que fazer quando ouvi a campainha tocar, peguei a vassoura e olhei no olho magico, era Alan, todo sujo de sangue.

— Abre logo isso cacete eles tao subindo!

Abri a porta com tudo, acabei acertando meu dedão do pé, mas eu estava muito eufórico pra sentir dor.

— Mano o que tá acontecendo!?

— Eu sei lá... So que o apocalipse começou porra!

— Seus pais estão bem?

— Eu não sei vim correndo da academia!

— Ligue pra eles!

— Cacete....

Ele ligou pros pais, meu celular tocou no quarto, fechei a porta e corri pra atender, era facetime.

— Ana?!

— O....— A chamada estava muito ruim.

— Você ta aonde?!

— In... Su... Casa!

— O quê?!

O sinal melhorou por um breve momento.

— Indo pra sua casa! — ela gritou

— Cuidado.

Alan apareceu no quarto e o sinal caiu.

— Sem notícia dos meus pais, mas meus irmãos estão vindo pra cá. Quem era na chamada?

— Eles vão ficar bem... Era Ana.

Campainha toca novamente, Rafael e Ana.

— Entrem logo!

Eles entraram e eu fechei a porta.

— O que a gente faz agora?— Rafael perguntou.

Todos olhamos pra Ana, normalmente ela quem dava as idéias brilhantes.

— Tão olhando pra mim por que?!

— Você é quem dá as idéias brilhantes. — Rafael falou.

— Eu não sei o que fazer.

— Então eu vou dizer o que fazer. — Tomei frente.— Primeiro temos que achar armas e suprimento.

Ana jogou uma mochila enorme no chão, com umas coisas do pai dela, como facões de guerra, facas, um arpão semi-automático, um arco e uma aljava de flechas.

— Armas...

— Ok temos armas.— Falei. — Agora temos que arrumar comida e roupas.

Liguei a TV. Notícias do mundo todo. Falando, é definitivamente o apocalipse tinha começado, a polícia havia feito um centro de contenção na praia, pretendiam levar os civis para um forte no meio do mar.

— Ai galera... Vamos pra lá.— Apontei pra televisão.— Mas primeiro, temos que arrumar mais armas, e esperar o resto do grupo chegar, façam as malas por que, vimos vários filmes assim, e sabemos que vai piorar.

— Deixei minhas roupas em casa— Ana falou.

— E quem disse que precisamos das nossas roupas? Tem uma loja de carros aqui perto, um shopping também.

— Sim mas como vamos chegar lá? — Alan perguntou

Balancei as chaves do carro.

— Botei fé.— Rafael falou.

— Mesmo assim.— Alan olhou pela janela. — Eles são muitos...

— E são lentos—falei.

— Sim João, mas como vamos chegar até o carro sem passar por eles?— Alana entrava pela porta com André e Arthur.

— Ninguém disse que não passaríamos...

— To começando a gostar disso. — Ana falou.

— Calma loira, isso não é um videogame.— André falou.

— Daí o plano é o seguinte, vamos descer pela escada, quem sabe usar arco e flecha aqui? — Perguntei.

— Eu sei.—André falou.

— Então pronto, Alana e André ficam no fundo, certifiquem-se de que ninguém vai encostar na gente que tá na frente. Eu, Alan e Rafa vamos ser os tankers, ficaremos na linha de frente, Ana, você fica no meio com Arthur, se algum deles aparecer por traz, mate, o carro tá bem na entrada do prédio, temos que ser rápidos.

Arranquei os cabos das vassouras, e colei uma faça em cada com fita isolante, as facas restantes eu e Alan guardamos nos bolsos, saímos, eu peguei a chave, a espada que felizmente eu havia comprado pela internet e Fechei a porta. Paramos na frente da escada.

— Estão prontos? Lembrem-se, protejam uns aos outros. Vamos lá!

Abri a porta e todos entramos nas escadaria de emergência.

Não Seja MordidoOnde histórias criam vida. Descubra agora