Ato 12: O inimigo do meu inimigo.

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ANA

  A confusão acabou atraindo todos os zumbis para o mercado.

— Puta merda o que vocês fizeram idiotas?— Alan gritou.

  Zumbis entravam pela porta, olhei pra Caleb e propus uma trégua, e ele concordou, ordenou que sua gangue atacasse só os zumbis, tiros eram disparados.

— Parem de atirar idiotas!— André falou.— Isso só vai fazer mais deles virem!

  Os membros da gangue não deram ouvidos e continuaram atirando.

— Caleb!— Gritei esmagando a cabeça de um zumbi com o taco de baseboll.— Ordene que os seus homens parem de atira ou todos morreremos!

  Caleb também não me deu ouvidos, ele atirava ferozmente.

— Ana... Vamos fugir pelos fundos.

— Mas e eles?

— Deixe que cavem sua própria cova.

   Chamamos nossos amigos, todos corremos em direção a saída de emergência. Um apagão, olhei por uma das janelas do mercado, estava acontecendo uma tempestade lá fora, não poderíamos voltar pra casa com o clima daquele jeito, no meio da correria acabei me separando do grupo, não podia parar de correr, entrei no banheiro de deficientes, que por algum motivo estranho, estava limpo.

  Liguei a lanterna, me deparei com uma arma apontada pra minha cabeça, era o Caleb.

— Como chegou aqui primeiro que eu?— Perguntei.

— Como vou saber? Eu só saí correndo.— Ele disse guardando a arma.

   Ficamos em silencio por um tempo.
— Sabe...— Ele disse quebrando o silêncio.— Até que nós somos um pouco parecidos.— Seus olhos brilhavam ainda mais com pouca luz.

— Não, não somos.

— Calma mulher, nem me deixou falar. Como eu ia dizendo, somos parecidos, eu sei que liderar não é fácil e sei que você está preocupada com seus homens.

— Eles são meus amigos, eu morreria por eles e eles morreriam por min.

— Sim que seja, meus homens também morreriam por min...— Ele cruzou os braços.

— Eu não teria tanta certeza.

— Sabe... Eu não pedi pra ser líder, muito menos pra estar nos caçadores de cabeças.

— Então o por que você não sai?

— Não posso, tem algo muito maior em jogo.

— Como assim?

— Minha gangue, na verdade é só um esquadrão, somos controlados pelo que sobrou de uma boca de tráfico, A máfia.

— Vish, que merda hein?

— É... Mas daí, o chefão, ta com minha irmã... E eu tenho que salvar ela.

   Realmente, dessa vez ele me pegou, fiquei sem saber o que dizer, queria ajudar, mas, é muito arriscado, meus pensamentos voavam.

— Tome...— Ele tirou o casaco e me deu.
— Hã? Pra que?

— Você está com frio, se agasalhe.

  Foi aí que eu percebi que na verdade eu estava batendo os dentes, apanhei o casaco e vesti, depois fiquei preocupada com o Caleb, afinal ele não era mau, só estava com problemas, sérios problemas, foi então que eu decidi, que ia ajudar ele, fui me perdendo em meus pensamentos, quando eu estava quase dormindo, as luzes reascenderam, a energia voltou.

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Tshhhhhhhhhh Luz... Cura...

"Conexão estabelecida senhor pode falar"

  Eeeeentão galerinha, como prometido outro capítulo, prometi postar 2 seguidos e aqui está o segundo.

  Mas me digam pessoal... O que vocês estão achando de Não Seja Mordido ? Tão gostando? Se sim dêem estrelinhas, elas são muito importantes pro crescimento e divulgação do livro, mais uma vez me desculpem por não ter postado o capítulo e muito obrigado mesmo a todos que estão lendo.

" Senhor estamos perdendo sinal "

Câmbio desligo!

Não Seja MordidoOnde histórias criam vida. Descubra agora