A luta estourou, o tilintar dos metais se batendo gerava faíscas que iluminavam mais a sala meio escura. Dava pra ouvir som de sangue cair no chão, e de pessoas caindo mortas, só não sabia se eram aliadas ou inimigas. Senti agua cair, descobri que na verdade, aquele lugar era a céu aberto, estava chovendo, forte, trovões agora iluminavam o local, meus amigos ainda estavam de pé.— Meus parabéns.— Um homem negro com roupas de gangster caminhava até nós.— Agora é minha vez de lutar.
— Cai dentro 50 cent's da favela.— Ana falou batendo o taco de baseboll na mão.
Isso pareceu ofende-lo ele correu como um touro sacando um machado e correndo em direção a loirinha, eu e Caleb tivemos a mesma ideia, atacamos ele pelos lados, enfiei a faça na costela dele, o que me fez voar, bati contra a parede e apaguei.
ANA
Vi o negro sendo arremessado contra a parede e caindo desmaiado, o homem caminhava na direção dele, arremessei uma pedra e ele se virou pra min.
— Bom, aquele alí já era mesmo, vou brincar com você então princesinha.— Ele correu na minha direção.
Uma serra acertou-lhe o pescoço, e o homem caiu morto no chão, corri até João.
— Negro, negro.— Eu sacudia ele.— Qual é cara, ainda não ta na hora de morrer!— Eu já estava ficando com voz de choro.
Joanna veio andando até nós, checou os pulsos dele, ele ainda estava com pulso, mas não respirava, ela fez boca a boca nele, e eu fazia massagem cardíaca. Ele não estava acordando, a esse ponto até a Joanna já estava chorando.
— Idiota!— Gritei socando o peito dele.
Com uma grande puxada de ar ele abriu os olhos ofegante.
— Alguém anotou a placa daquele caminhão?
— Há há há....— Joanna riu de forma sarcástica encarando ele.
— Você prometeu não me dar mas sustos assim idiota.— Dei um soco no rosto dele, acho que exagerei, acabei quebrando o nariz do garoto.
— Cacete Ana!— Ele levou a mão ao nariz.
— Você exagera.— Caleb falou.
Pegamos a Maria, e saímos dali da mesma forma que entramos, quando amanheceu, estávamos passando pela orla da cidade a caminho do porto.
— Ei.— Joanna falou.— Quem topa um mergulho quando voltarmos pro porto?
— Estamos sem bikini.— Falei.
— Então tiraram a sorte grande!— João parou o carro em frente a uma loja de roupas de banho.
— Hora das compras!— Joanna gritou.
— Mas que diabos...— Maria falou acordando.
— Você acordou!— Caleb gritou abraçando a garota.— Fiquei tão preocupado.
— Aí Maria... Consegue andar?— Perguntei.
— Consigo... Eu acho...
— Então levanta e vamo comprar umas roupas.
— Tá.— Ela se levantou com um pouco de dificuldade, cambaleou, mas logo depois conseguiu se mover normalmente.
JOÃO
Eu e Caleb entramos na frente pra ver se haviam zumbis la dentro, um zumbi decapitado com sucesso. Ficamos do lado de fora tendo conversas idiotas enquanto as meninas escolhiam roupas lá dentro.
— Ei! Estamos sem tempo!— Gritei.
— Já acabamos.— As três saíram com um monte de sacolas.
— Pra que isso tudo?— Caleb perguntou.
— Tem as outras meninas no barco né lerdo.
Entramos no carro e seguimos para o porto.
---------------------------------------------
Gerente acabei atrasando denovo :( . Me desculpem serio, meu celular deu pau e não queria pegar, conseguir ligar ele ontem mas por conta de um trabalho de escola eu esqueci de postar, me desculpa meeesmo, até postei 2 capítulos seguidos pra tentar compensar...
~ LuzEscura~
VOCÊ ESTÁ LENDO
Não Seja Mordido
ActionQuem disse que nerds não sovreviveriam? Não existe um manual que explique perfeitamente como sobreviver a um apocalipse zumbi, mas depois de tantos jogos, filmes, HQs, seriados e tudo mais, não é possível que um grupo de amigos, um tanto sem noçã...