Ato 25: a Aliança.

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Entramos, lá dentro não haviam muitos soldados, nem zumbis. Mas o bob estava lá, com cinco  "portas vestidas de homem. "

— Finalmente vocês chegaram.— Ele disse abrindo os braços.

  Todas as armas foram apontadas pra ele.

— Nalther....— Ana tomou a frente.— Por que?

— Não matei nossos amigos...

— Não, só tirou as vidas deles!— Eu estava ardendo em raiva.

— Mandei 15 dos meus 20 homens, parece que eles decidiram brincar mais do que deviam, as ordens eram pra trazer todos ilesos. Os 15 idiotas foram punidos, e agora só tenho 5 homens.

— O que houve com eles?

— Olho por olho...— Um dos homens falou.

— Deixe-me ir direto ao ponto, logo as câmeras ativarão novamente e aí teremos de lutar.— Nalther disse cruzando os braços.— Quero propor uma aliança, eles estão fazendo experimentos em humanos aqui, vamos até a sala onde está o cientista chefe e acabamos com isso.

— Experimentos com humanos?

— Sim, eles querem a cura.

— Minha posição foi comprometida!— Ouvi Mirela no talkie.

— Mih!? O que houve.— Ela não me respondia.— Saí correndo pra onde ela estava, zumbis no caminho dificultavam minha passagem, tive de sacar a segunda espada, Joanna me seguia com uma serra elétrica, e Ruan nos cobria com seus homens.

  Cheguei aonde a Mirela estava, havia sangue no chão, a garota estava com uma faca na mão recostada na parede. Corri até ela.

— Merda...— Falei com voz se choro.— Mih, o que aconteceu.

— Um zumbi apareceu, fui mordida.

— Droga....

ANA

O negro falou comigo pelo comunicador, me disse pra aceitar a aliança e sair, seguimos pro prédio onde estávamos antes de invadir o hotel, Bob nos seguiu com seus homens.

— O que houve ?!— Falei assustada.

— A Mih...— João vinha com lagrimas nos olhos cabisbaixo.

— O que houve com ela?!

— Foi mordida...

— O que vocês estão esperando?!— Atirem logo em min!— Mirela descia as escadas com a mão no pulso, onde ela foi mordida. Os homens de Big Bob levantaram as armas.

— Não atirem!— João gritou entrando na frente dela.

— Saia da frente garoto, é perigoso, a transformação pode acontecer a qualquer momento!— Um dos homens gritou.

— Então deixaremos ela se transformar! Já chega de ferir inocentes!

— Abaixem as armas.— Nalther falou.— Não adianta discutir, então acorrentemos ela e esperemos que aconteça.

— Tubo bem....— João pegou uma cadeira e se sentou.— Eu não vou acorrentar ninguém.

— Ju...— Joanna se aproximou dele.— Não podemos fazer isso.

— É negro, não podemos deixar ela sofrer.— Falei.

— Eu prometi pro Carlos que protegeria ela, então não deixarei que façam isso.

  Depois de muito esforço convencemos João a acorrentar a Mirela.

JOÃO

Dias se passaram desde a mordida, Mirela não tinha sinais de zumbificação, decidimos chamar assim. Eu ainda não havia me levantado da cadeira pra nada.

— Você não vai embora?— A garota perguntou.

— Não, eu fiz uma promessa a teu irmão.

— Está na hora de descumprir.

— Ei negro.— Nalther apareceu não sei de onde.

— O que?— Talvez ela seja imune.

— É... Talvez ela seja.

— Então me solta que eu quero ir no banheiro.— A garota se levantou.

— Certo.— Peguei a chave e abri o cadeado.

— Vou ligar para o meu chefe.— Nalther falou.

— Pra que?— Perguntei.

— Ela pode ser a cura.

— Não v....

— Ligue, eu estou disposta a ajudar.— Mirela falou.

— Nalther, leve ela, usaremos como moeda de troca...— Falei.

— Como assim?!— Ana descia as escadas.— Vamos trocar a Mirela pelo resto.

— Certo... Mas você não jurou protege-la ?

— Ela pode ser a cura.

— Gente gente!— Caleb apareceu ofegante.— Venham ver isso!

  Todos seguimos ele para o terraço. Quando chegamos lá ouvimos uma explosão. O laboratório estava em chamas, nossos amigos corriam pela porta da frente, zumbis os seguiam. Olhei pra Mirela, ela já estava pronta pra atirar, era como se lesse minha mente.

— Mih, cubra eles.— Ana falou.— o Resto comigo.

Descemos as escadas correndo até chegarmos ao lado de fora.

— Ai galera por aqui!

Nossos amigos correram todos na nossa direção, alguns zumbis os seguiam, ficamos segurando eles nas escadas, os homens de Nalther seguravam escudos a nossa frente para que eles não passassem, mas não ia ser suficiente. Tornamos a correr, ficamos cercados no terraço.

— Então galera... Fudeu.— Ana falou

Não Seja MordidoOnde histórias criam vida. Descubra agora