Na manhã seguinte eu ainda pensava na noite passada.— Bom dia casal 20.— Ana disse sentada no sofá quando eu e Joanna saímos do quarto.
— Bom dia...— Joanna bocejou.
— A noite foi boa né negro?— A loira brincou.
— Foi ué, dormi bem ora caramba.— Me fiz de desentendido, Joanna segurava a minha mão, tenho certeza que ela estava vermelha.
— Não se faça de besta.— Ela levantou do sofá.— Eu ouvi tudinho...
— Acho que nós todos ouvimos.— Maria apareceu atrás de nós com uma cara de morte.
— Se quiserem mais um na festa eu topo.— Mirela falou da cozinha.
Meu rosto queimava, não tive outra reação se não rir, isso mesmo, tive um ataque de risos, todos começaram a rir junto comigo.
As 9 da manhã, estávamos todos prontos, saímos direto para o local das coordenadas. O local estava repleto de zumbis do lado de fora, Consegui reconhecer alguns rostos.
— Negro, aquele alí não é Arthur?— O garotinho agora era um zumbi.
— Ele era só um garoto.— Meu sangue fervia, eu desembainhei parte da minha espada. Uma mão tocou meu ombro.— Não se preocupe Jô, eu não vou fazer besteira.
— To me sentindo membro da tropa de exploração.— Ana falou.
— Como assim?— Caleb perguntou.
— Era um animê que a gente assistia...— Falei.
— Faz sentido.
— Está na hora pessoal.— Mirela falou pelo walkie-talkie — Vamos?
— Ataquem!
Todos saímos de onde estávamos indo em direção aos portões, os soldados lá sacavam as armas pra atirar. Puxei minhas pistolas mais uma vez, acertei um tiro, Mirela derrubou o outro, a garota estava em cima de um prédio nos dando cobertura com um rifle de precisão, agora o único problema eram os zumbis.
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Não Seja Mordido
AcciónQuem disse que nerds não sovreviveriam? Não existe um manual que explique perfeitamente como sobreviver a um apocalipse zumbi, mas depois de tantos jogos, filmes, HQs, seriados e tudo mais, não é possível que um grupo de amigos, um tanto sem noçã...