Chegamos no porto, descemos do carro e nos juntamos no barco do tio de Ana.— Mas o que eles tão fazendo aqui?— Carol perguntou apontando pra Caleb, do sofá Rafael já apontava a arma para o garoto.
— Calma galera, ele é amigo.
— Ele atirou na minha perna porra!— Rafael gritou.
— E me sequestrou!— Carol completou.
— Não fui eu que atirei na sua perna.— Caleb falava em tom calmo.— Mas sim eu te sequestrei, mas não fiz isso porque sou ruim, e sim pois minha irmã está sendo feita de refém pela Máfia, se eu não der o que eles querem vão matar ela, então eu preciso de ajuda.
— Você ta metido com a máfia?!— Rafael falou
— E nós vamos ajudar.— Ana disse.
— Vocês ficaram loucos?!— Carol gritou.
— Não vamos não Ana.— Alan disse.
— Você faria o mesmo se fosse Alana.— Falei, mas acho que devia ter ficado calado pois isso gerou uma discussão colossal.
Passaram-se minutos de treta, tive que segurar Ana pra ela não bater em alan, no final ele, Rafael e Carol disseram que se era isso que os líderes decidiram eles estavam fora.
— Por que porras Alan é sempre assim?!— Ana disse jogando pedras na agua.
— Por que ele quer sobreviver.— Falei, ela não sabia que eu estava lá então acabei assustando ela o que a fez desequilibrar e cair na agua.
— Caralho que susto negro!— Ana disse saindo da agua encharcada.
— Bom pelo menos agora você esfriou a cabeça.— Brinquei.
— Idiota.
— Vim dizer que amanhã de manhã vamos explicar o plano e partiremos, não quero arriscar muitas vidas, então vamos só eu você o Caleb e a Joanna, consegui duas motos de motocross pra a gente.
— Certo, agora vai pegar uma toalha pra mim que eu to com frio.
— Tenho cara de escravo?— Falei em tom de brincadeira.— Não responda!
— Rapaz.... Tem...— Ela brincou.— Vai logo negro.
— Por min você congela aí.— Eu disse saindo e ela resmungou algo que eu não consegui ouvir.
Fui andando até o final das docas tirei os sapatos e coloquei os pés na agua, fiquei pensando em como estariam meus pais, enquanto olhava o por do sol, foi quando comecei a ouvir alguém me chamando distante, uma mão apareceu no meu ombro.
— Ta tudo bem com você? — Era Joanna sentando do meu lado.
— An?— Eu ainda estava com um pé perdido no misterioso universo da minha mente.— O que você disse? Eu não intendi.
— Perguntei se você tá bem, to te achando meio aéreo.
— Eu to bem, só to meio cansado...
— Por que não vai descansar?
— Eu gosto de olhar o sol se por... O que você ainda está fazendo aqui?
— O carro quebrou e não podemos voltar pra casa, além do mais, se voltarmos de mãos vazias vão nos matar.
— Então seja bem-vinda... Lolipo...— Antes que eu pudesse terminar a frase ela me beijou.
— Pare de me chamar assim Blade.— Ela sorriu entre os beijos, ficamos ali um bom tempo.
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Não Seja Mordido
AksiQuem disse que nerds não sovreviveriam? Não existe um manual que explique perfeitamente como sobreviver a um apocalipse zumbi, mas depois de tantos jogos, filmes, HQs, seriados e tudo mais, não é possível que um grupo de amigos, um tanto sem noçã...