Ato 23: Primos?!

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  Depois de receber a mensagem lá estávamos nós, na sala, discutindo o plano.

— Temos que pensar como entraremos.— Falei.

— Tem uma entrada nos fundos ou algo do tipo?— Caleb perguntou.

— Não, ano retrasado ano eu fui lá com Alan ver o avô dele, as saídas de emergência todas são direcionadas para entrada e só abrem de dentro pra fora.

— Então alguém vai ter que entrar.— Falei.

  Todos olhamos pro Caleb.

— Ahn? Por que eu?!— O garoto disse levantando as mãos.

— Considerando que Nalther está no comando ele conhece nossos rostos.— Ana falou.

— E depois da surra que João levou...— Joanna disse prendendo o cabelo.— Acho que não temos tanta chance...

— Isso não é problema.— Mirela entrou pela porta.

— Mih?!— Achei que você tinha sido capturada!

— Eu fugi, meu irmão....

— Nós sabemos...— Falei.

— Eu sinto muito...— Ana disse abraçando a garota.

— Me desculpe...— Já haviam olhos no meu rio de lágrimas.— Se eu estivesse lá...— ela me abraçou.

— Não é sua culpa... Se não fosse por você sabe lá o que aconteceria com a Maria.— Esse era um lado da Mirela que eu nunca conheci.

— Como você sabe de min?— A ruiva levantou do sofá.

— Carlos me contou.

— Então...— Caleb interrompeu.— Qual o plano?

— Eu sumi esse tempo mas, eu tive trabalho a fazer.— Mirela falou.— Fui buscar meu tio.

   Um homem bigodudo, muito parecido com o Carlos entrou na sala.

— Tio Ruan?!— Maria e Caleb falaram em uníssono.

— Ticos! Meus meninos!— O homem abraçou os irmãos.— Como vocês passaram?! Vocês cresceram tanto!

— Pera, se ele é seu tio....— Joanna falou.— E tio da Mirela também, significa que... Vocês são irmãos!

— Não, Primos.— O homen falou.— Mirela é filha da minha irmã, Caleb e Maria do meu irmão.

— Então galera.— Interrompi.— Desculpa mas, temos que discutir o plano.

— Sim, minha família está la em baixo, viemos vingar a morte do Carlos.

— Vingança não é uma boa coisa...— Joanna falou.

— Sim mas precisaremos de toda ajuda possível.— Ana disse sentando no sofá.

E assim seguiu discutir o plano fui dormir, íamos atacar pela manhã.

— Ju...— Joanna sentou na cama.— Ta acordado?

— Eu to sim...— Bocejei.— O que foi?

— Quero que me prometa uma coisa...— A lua entrou pela janela iluminando aqueles olhos azuis, que brilhavam como pérolas, parede que tudo contribuía para o pedido dela.— Se a coisa esquentar me promete que não vai perder a cabeça e agir por impulso como na prefeitura?

— Por que você tá pedindo isso agora?— Eu não tinha como recusar, era completamente submisso aos desejos dela, afinal, eu a amava.

— Promete?— Ela levantou o mindinho tal como Ana fazia comigo sempre.

— Prometo... — Segurei o mindinho dela.— E vou prometer mais uma coisa...

— O que?

— Que vou sempre te proteger... Quer ficar com você pra sempre...

— Tá me pedindo em casamento?

— Quase iss... — A garota ficou em cima de min e me beijou. Como sempre ela interrompe a minha frase pra me beijar, vamos fingir que eu odeio isso...

Não Seja MordidoOnde histórias criam vida. Descubra agora