14. SINTOMAS QUE INDICAM A NECESSIDADE DE UM TRATAMENTO

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Uma questão de suma importância, que merece ser aqui mencionada, é de que forma poderemos saber se estamos a necessitar de um tratamento espiritual? Existem sintomas que atestem essa necessidade? Se existe, como podemos identificá-los? Essas são as questões que serão aqui tratadas.

No capítulo décimo primeiro, que trata sobre o que é o tratamento espiritual, já foram relacionados alguns sintomas que podem indicar uma necessidade de se procurar uma casa espírita para uma consulta espiritual. É necessário que o leitor saiba que os sintomas descritos no referido capítulo, bem como os que aqui serão mencionados, sugerem uma possível necessidade de um tratamento espiritual, mas que, de forma nenhuma, poderemos atestar que todo e qualquer indivíduo que os apresente, de forma parcial ou total, esteja enquadrado nos casos de influências espirituais ou obsessões e, consequentemente, estejam necessitados de um tratamento espiritual.

Comentaremos aqui os sintomas anteriormente citados, de forma mais detalhada, e também acrescentaremos mais alguns casos possíveis. São eles:

· Pesadelos que se repetem com frequência:

Quase sempre, os Espíritos que nos perseguem, com o desejo de vingança, além de atuarem no momento em que estamos no estado de vigília, ou seja, quando estamos acordados realizando nossas atividades diárias, esperam o momento em que nos encaminhamos para o sono noturno - onde, normalmente, o nosso espírito se desliga parcialmente do corpo, galgando assim o mundo espiritual - para darem continuidade, agora de forma mais direta, a seus atos de maldade.

Esses Espíritos, muitas vezes, se apresentam com aparências monstruosas, com o intuito de aterrorizar a sua vítima, ou, na maioria das vezes, a aparência nada mais é do que o retrato exato de como ele se encontra, em virtude da vivência no ódio, que imprime modificações terríveis no seu perispírito. Por isso, acordamos muitas vezes no meio da noite com as imagens perturbadoras que o nosso cérebro físico conseguiu reter, e as classificamos como pesadelos.

Outrossim, de acordo com o que nos ensinou Jesus, quando disse: "Aonde está o tesouro do homem aí estará o seu coração", no momento em que dormimos, quando nos libertamos parcialmente do corpo físico e nos adentramos no plano espiritual, geralmente vamos a lugares que condizem com aquilo que pensamos, ou seja, com aquilo que somos em essência. Infelizmente, esses locais, graças aos pensamentos inferiores, são, na maioria das vezes, antros de muito desequilíbrio e daí, quando acordamos, retemos algumas impressões das cenas presenciadas e vividas por nós nesses locais.

· Angústia:

Angústia é uma sensação psicológica, caracterizada por "abafamento", insegurança, falta de humor, ressentimento, dor e ferida na alma. Na moderna psiquiatria, a angústia é considerada uma doença que pode produzir problemas psicossomáticos.

A angústia é também uma emoção que precede algo (um acontecimento, uma ocasião, circunstância), também pode-se chegar à angústia através de lembranças traumáticas que dilaceraram ou fragmentaram o ego. Angustia-se quando a integridade psíquica está ameaçada. Também costuma-se haver angústia em estados paranoicos onde a percepção é redobrada e em casos de ansiedade persecutória. A angústia exerce função crucial na simbolização de perigos reais (situação, circunstância) e imaginários (consequências temidas). (23)

Quando esse sentimento passa a nos envolver, de forma constante, e sem uma causa aparente, principalmente nos momentos em que nos encontramos em nossa casa ou em ambientes mais tranquilos - o que nos deixa mais relaxados - possivelmente, é porque estamos diante da "presença" de determinados Espíritos.

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