04 - Lei de Atração

931 2 0
                                    

            Neste capítulo, daremos algumas informações essenciais sobre a lei de atração ou lei de afinidade, como também é conhecida.

            Para que possamos compreender melhor a questão da atração, primeiramente precisamos entender sobre as vibrações.

            Sabemos que, na natureza, tudo vibra. Essas vibrações podem ocorrer de forma rápida, lenta, mediana ou ultrarrápida, de acordo com as causas que as produzem. No universo vibram: a luz, o som, o calor, a eletricidade, os raios químicos, os raios catódicos, as ondas hertzianas, etc., enfim, tudo se resume em vibrações. Porém, cada elemento traz consigo diferentes modalidades de ondulações e graus sucessivos, formando em seu conjunto uma escala ascensional da energia.

            O Espírito André Luiz na obra, Mecanismos da Mediunidade, psicografada pelo médium Francisco Xavier, nos traz as seguintes informações sobre as vibrações e ondas:

     Em seguida a esforços persistentes de muitos Espíritos sábios, encarnados no mundo e patrocinando a evolução, a inteligência do século XX compreende que a Terra é um magneto de gigantescas proporções, constituído de forças atômicas condicionadas, e cercado por essas mesmas forças em combinações multiformes, compondo o chamado campo eletromagnético em que o Planeta, no ritmo de seus próprios movimentos, se tipifica na Imensidade Cósmica.

Nesse reino de energias, em que a matéria concentrada estrutura o Globo de nossa moradia e em que a matéria em expansão lhe forma o clima peculiar, a vida desenvolve agitação. E toda agitação produz ondas. Uma frase que emitimos ou um instrumento que vibra criam ondas sonoras. Liguemos o aquecedor e espalharemos ondas caloríficas. Acendamos a lâmpada e exteriorizaremos ondas luminosas. Façamos funcionar o receptor radiofônico e encontraremos ondas elétricas. Em suma, toda inquietação se propaga em forma de ondas, através dos diferentes corpos da Natureza.

As ondas são avaliadas segundo o comprimento em que se expressam, dependendo esse comprimento do emissor em que se verifica a agitação.

Fina vara tangendo as águas de um lago provocará ondas pequenas, ao passo que a tora de madeira, arrojada ao lençol líquido, traçará ondas maiores.

Um contrabaixo lançá-las-á muito longas. Um flautim desferi-las-á muito curtas.

As ondas ou oscilações eletromagnéticas são sempre da mesma substância, diferenciando-se, porém, na pauta do seu comprimento ou distância que se segue do penacho ou crista de uma onda à crista da onda seguinte, em vibrações mais ou menos rápidas, conforme as leis de ritmo em que se lhes identifica a frequência diversa.

Que é, no entanto, uma onda? À falta de terminologia mais clara, diremos que uma onda é determinada forma de ressurreição da energia, por intermédio do elemento particular que a veicula ou estabelece.

Partindo de semelhante princípio, entenderemos que a fonte primordial de qualquer irradiação é o átomo ou partes dele em agitação, despedindo raios ou ondas que se articulam, de acordo com as oscilações que emite.

Simplificando conceitos em torno da escala das ondas, recordemos que, oscilando de maneira integral, sacudidos simplesmente nos elétrons de suas órbitas ou excitados apenas em seus núcleos, os átomos lançam de si ondas que produzem calor e som, luz e raios gama, através de inumeráveis combinações. Assim é que entre as ondas da corrente alternada para objetivos industriais, as ondas do rádio, as da luz e dos raios X, tanto quanto as que definem os raios cósmicos e as que se superpõem além deles, não existe qualquer diferença de natureza, mas sim de frequência, considerado o modo em que se exprimem.

Primeiros Passos na Doutrina Espírita - Volume IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora